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Imagens do dia: bolsonaristas não arredam pé do 24º BIS…

Manifestantes contrários à eleição do petista Luiz Inácio Lula da Silva estão desde as primeiras horas da manhã de hoje em frente ao Quartel do Exército, com faixas em nome de uma tal “Intervenção Federal” e “Não ao comunismo”; agora à noite, a última “resistência lulista”, formada por jovens e crianças com bandeiras – do lado da Praça Duque de Caxias – foi tomada por motociclistas liderados pelo grupo “Patriotas do Asfalto”

 

Reunidos desde o início da manhã desta terça-feira, 1º, bolsonaristas fazem manifestação em frente ao quartel do 24º Batalhão de Infantaria de Selva, no João Paulo, em São Luís. Eles protestam contra a eleição do ex-presidente Lula (PT), empunhando faixas com os dizeres “Não ao Comunismo” e “Intervenção Federal”.

O blog Marco Aurélio d’Eça tentou saber das duas mulheres que estendiam as faixas o que exatamente significa “intervenção federal”, mas elas não conseguiram explicar.

Agora à noite, por volta das 19h, a parte da Praça Duque de Caxias que estava ocupada por um pequeno grupo de jovens e crianças empunhando bandeiras de Lula foi tomada por motociclistas, liderados pelo grupo “Patriotas do Asfalto”; houve algum disse-me-disse, mas nada que resultasse em algo mais grave.

Militares do Exército acompanham de dentro do 24º BIS, e à distância, os movimentos em frente ao quartel

Segundo os líderes do movimento, não há prazo para eles deixarem o local.

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Discurso de Bolsonaro esvazia manifetações por golpe…

Em pronunciamento a jato no Palácio da Alvorada, presidente critica bloqueios de estradas e defende o direito de ir e vir, mas não falou absolutamente nada a respeito do resultado das eleições; Ciro Nogueira anuncia que coordenará transição para o novo governo

 

Bolsonaro falou por menos de dois minutos sobre seu posicionamento em relação ao resultado das eleições presidenciais

O presidente Jair Bolsonaro (PL) frustrou as massas bolsonaristas que estão se manifestando desde domingo, 30, nas rodovias federais e em frente a quartéis do Exército em todo o país.

Em um pronunciamento rapidíssimo no Palácio da Alvorada, Bolsonaro criticou os bloqueios de rodovias e defendeu o direito de ir e vir; nada falou a respeito do resultado das eleições, e a única queixa em relação ao processo eleitoral foi classificá-lo de injusto.

– Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição. Nunca falei em controlar ou censurar a mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição – disse Bolsonaro.

O discurso do presidente durou menos de dois minutos, em que afirmou cumprir todos os mandamentos da Constituição.

A postura de Bolsonaro esvazia por completo a tentativa de bolsonaristas mais radicais, que vinham pregando o golpe em rodovias federais, portas de quarteis do Exército e nas redes sociais.

A transição de poder para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se dará por intermédio do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP).

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Maura Jorge sobre resultado do segundo turno: “fechou-se a cortina da disputa eleitoral”

Reconhecendo a decisão da maioria do eleitorado brasileiro, principal aliada do presidente Jair Bolsonaro no Maranhão, prefeita de Lago da Pedra diz que a missão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva é unir todos os brasileiros

 

A manifestação pública de Maura Jorge após resultado das urnas para presidente do Brasil: desejo de sucesso ao eleito no domingo, 30

 

A prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB) manifestou-se publicamente após o resultado das eleições presidenciais e e desejou sucesso ao presidente leito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na missão de “promover a paz social tão anunciada a todos os brasileiros”.

Principal, aliada do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Maranhão, Maura Reconheceu o resultado das urnas, ao declarar que “fechou-se a cortina da disputa eleitoral”.

– Há uma grandiosa tarefa para o Presidente eleito: unir todos os brasileiros, construir pontes, pacificar relações e trabalhar para o Brasil avançar, governando para todas as camadas sociais e ideologias – disse a prefeita de Lago da Pedra.

Maura Jorge já virou a chave da política, descansa com a família e se prepara para novos embates nas eleições de 2024 e 2026

Ativa militante política maranhense, Maura Jorge se prepara para missões de relevância estadual a partir das eleições de 2026, quando espera representar a direita e o eleitorado conservador nas eleições gerais, como candidata em uma das chapas majoritárias.

Mas esta é uma outra história…

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Entre o fanatismo e a sensatez, Bolsonaro está sem saber o que fazer…

Presidente mantém silêncio sobre o resultado das eleições, o que estimula a violência de bolsonaristas por todo o país, aqueles mesmos para os quais aceitar a derrota é sinal de covardia, mas sabe que é preciso seguir em frente se quiser ainda sonhar com uma carreira política, para ele e para os filhos

 

Bolsonaro desapareceu da cena desde o anúncio do resultado das eleições de domingo, 30, e acompanha em silêncio as manifestações Brasil a fora

Editorial

O silêncio em que o presidente Jair Bolsonaro (PSB) está mergulhado desde o anúncio da derrota, no domingo, 30, estimula a ação de fanáticos bolsonaristas por todo o país; esses loucos, que fecham rodovias e ameaçam paralisar aeroportos, não aceitam que Bolsonaro simplesmente entregue o cargo, admitindo a derrota.

Insuflado por gente do Palácio do Planalto que pensa igual aos fanáticos, o presidente vai ganhando tempo para ver o que acontece.

Mas há entre os auxiliares e aliados mais próximos de Bolsonaro que entendem a necessidade da sensatez neste momento; reconhecer a derrota e seguir em frente, pensam, é o caminho mais natural para quem ainda sonha com futuro na política.

É assim, dividido entre os fanáticos e a sensatez que o primeiro presidente a não conseguir a reeleição no Brasil mostra estar sem saber o que fazer.

Desde domingo, atos tresloucados de bolsonaristas têm marcado a cena pós-eleição.

São fanáticos que fecharam rodovias em protesto pela vitória de Lula, outros vão às redes sociais e pregam intervenção militar; outros mais falam de documentos das Forças Armadas provando a fraude ainda no primeiro turno, quando Bolsonaro já teria alcançado a vitória.

E por últimos alucinados ameaçam também fechar os principais aeroportos do país.

A fazer pronunciamento à nação neste momento, aceitando a derrota e parabenizando o vencedor, Bolsonaro desarma os fanáticos país a fora, mas perde a principal base que o levou a dividir a nação meio a meio, com o mostrou o resultado das urnas.

Mas é o único caminho a fazer, goste ou não ele desta possibilidade.

Este ou a tentativa de golpe, que pode levá-lo mais cedo à cadeia…

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Bolsonaro ampliou mais que Lula a sua votação no Maranhão

Presidente conseguiu mais de 104 mil novos eleitores entre o primeiro e o segundo turno, enquanto o petista só ampliou seus números em menos de 65 mil votos; diferença de votos entre os dois também caiu em comparação com o primeiro turno

 

Apesar de não virar o jogo, Bolsonaro conseguiu mais novos eleitores do que Lula no maranhão entre o primeiro e o segundo turno das eleições

O presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu convencer mais novos eleitores no segundo turno que o ex-presidente Lula no Maranhão.

Em comparação com o primeiro turno, Bolsonaro convenceu 104.888 novos eleitores, enquanto Lula só obteve 64.971 votos a mais que no primeiro turno.

A diferença entre os dois também caiu; foi de 1.619.593 votos no primeiro turno e de 1.585.676 votos no segundo turno.

Em termos proporcionais, a vitória de Lula sobre Bolsonaro foi bem mais expressiva que no primeiro turno; O presidente eleito conseguiu 71,14% dos votos, contra 28,86% dados a Bolsonaro.

No país, a diferença entre Lula e Bolsonaro superou o patamar de 2 milhões de votos, bem abaixo dos 8 milhões de dianteira que o petista impôs no primeiro turno.

 

 

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Bolsonaro é o candidato que mais tempo demorou para falar sobre derrota

Único da história a não conseguir se reeleger no cargo, presidente está há quase 20 horas sem pronunciamento ou aparição pública, desde a divulgação do resultado das eleições, na noite deste domingo, 30, fato inédito no Brasil

 

Sumido e em silêncio desde ontem, Bolsonaro já está há quase 24 horas em nenhum tipo de manifestação sobre a derrota na disputa presidencial

O presidente Jair Bolsonaro (PL) completará às 15h30 desta segunda-feira, 31, exatas 20 horas sem qualquer tipo de aparição pública ou pronunciamento sobre a derrota nas eleições desde domingo, 30.

É o candidato derrotado que mais tempo passou para falar do resultado das urnas.

Primeiro presidente da história do país a não conseguir se reeleger, Bolsonaro desapareceu dos círculos públicos desde as 19 horas de ontem quando Lula virou a apuração; ele apagou as luzes do Palácio do Alvorada (residência oficial do presidente) e sumiu das redes sociais.

Na manhã desta seguynbda0-feria, 31, Bolsonaro reuniu-se com auxiliares, o que deve continuar a acontecer por todo o dia.

Mas não há previsão de nenhum pronunciamento ou entrevista coletiva sobre a derrota do domingo, 30. 

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Eliziane cresce com participação efetiva pró-Lula…

Senadora maranhense engajou-se na campanha do presidente eleito e terá papel importante na reconstrução das pontes entre o petista e o segmento evangélico, que esteve em sua maioria com Jair Bolsonaro

 

Eliziane participou com Lula dos últimos dias de campanha em São Paulo e será importante interlocutora do governo petista no Congresso Nacional

A senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) foi uma das mulheres com participação mais efetiva na campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste segundo turno.

Evangélica, ela teve papel fundamental na organização da carta aberta ao segmento e vai atuar diretamente na reconstrução de pontes entre o PT e as igrejas evangélicas no Brasil.

A participação efetiva na campanha de Lula fortaleceu a atuação de Eliziane e deve torná-la importante interlocutora do governo no Senado Federal.

Ela terá, portanto, quatro anos de mandato ainda mais atuante em Brasília…

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Violência armada marcou final da campanha de Bolsonaro…

Os últimos quinze dias de campanha tiveram ao menos três episódios com tiros em que bolsonaristas foram o centro das ações; o problema a partir deste domingo é que esses mesmos bolsonaristas estarão caminhando por aí até a posse do eleito, em 5 de janeiro

 

A imagem de Carla Zambelli com arma em punho em plena via pública é o símbolo da violência armada na campanha de Bolsonaro

 

A campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL)  abdicou da busca ao votos nos últimos quinze dias de campanha e optou por criar um clima de tensão para tentar favorecer uma reação após o pleito deste domingo, 30.

E o resultado foi, ao menos, três episódios violentos, armados, com bolsonaristas no centro da questão.

No dia 17 de outubro, seguranças do candidato a governador Tarcísio de Freitas – entre eles mataram um homem desarmado em uma comunidade de São Paulo.

Seis dias depois, o ex-deputado Roberto Jefferson recebe  a balas de fuzil e granadas agentes da Polícia Federal que foram prendê-lo, após ter agredido violentamente a ministra do Supremo Tribunal Federal Carmem Lúcia.

Já na véspera da eleição aparece a deputada federal Carla Zambelli – irritada por ter sido xingada em uma discussão que ela própria provocou – correndo nas ruas com arma em punho, junto com capangas igualmente armados, atrás de um homem negro desarmado.

São apenas três episódio e menos de quinze dias, expondo exatamente o clima entre os bolsonaristas nos estertores do governo.

E eles vão continuar nas ruas entre o domingo de eleição e a posse do futuro presidente, em 5 de janeiro.

Como se comportarão até lá?!?

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Weverton indica voto em Lula…

Senador maranhense publicou seu momento de votação com o gesto do “L” com as mãos, o que indica apoio ao ex-presidente petista, que decidiu apoiar seu adversário Carlos Brandão no primeiro turno das eleições de governador

 

Weverton faz o L de Lula durante votação em São Luís, sinalizando apoio ao ex-presidente petista

O senador Weverton Rocha (PDT) manifestou neste domingo seu apoio ao ex-presidente Lula.

Ao votar, Weverton fez o “L” com a mão, mostrando escolha pelo candidato do PT, que apoiou seu adversário no primeiro turno das eleições de governador.

– Hoje é dia de exercemos nossa cidadania de acordo com nossa consciência e com muita paz – declarou o senador.

Weverton manteve-se afastado do debate político por todo o segundo turno, período em que esteve de licença do mandato senatorial.

Ele deve voltar ao Senado após o feriadão de finados, quando retoma o posto, hoje ocupado pelo suplente Robert Bringel (União Brasil).

A votação de hoje mostra, portanto, e que elado o senador vai permanecer nos próximos quatro anos…

“Quem tiver mais votos, leva”, diz Bolsonaro; mas isso é o óbvio…

Presidente tenta passar nas últimas horas do pleito a imagem de democrata que  não conseguiu passar em quatro anos de mandato; o risco, além dele, são os bolsonaristas tio Roberto Jefferson e Carla Zambelli, que estarão circulando por aí até 5 de janeiro, quando o eleito toma posse

 

A cara mostra que Bolsonaro respondeu o que não queria responder à jornalista da Rede Globo após o debate de sexta-feira, 28

Não havia outra declaração a dar pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) diante da pergunta feita pela jornalista Renata Lo Prete após o debate da Rede Globo.

– Quem tiver mais votos, leva… – disse ele, sobre o resultado das eleições.

É uma obviedade. É claro que quem tiver mais votos deve levar a eleição; e não se precisa da permissão de Bolsonaro para isso.

O presidente vem tentando construir nas últimas horas de campanha a imagem do democrata que nunca foi, de político pronto para acolher o resultado das urnas, o que não conseguiu – e nem teve interesse – em quatro anos de mandato.

O clima de divisão que Bolsonaro construiu nos quatro anos de mandato acirrou-se neste segundo turno; e o risco é a presença de gente como Roberto Jefferson e Carla Zambelli soltos por aí nos dois meses que separam o eleito da posse, em 5 de janeiro.

E é com essa gente que terá que se lidar após a eleição…