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Hamilton Aragão ganha força como articulador do governo Brandão

Ex-prefeito de São Mateus e futuro suplente de deputado estadual viabilizou o consenso em torno do sobrinho, Ivo Rezende, para a presidência da Famem e trabalha, também, a montagem de uma chapa com candidato do Palácio dos Leões à presidência da Assembleia Legislativa

 

Miltinho Aragão teve papel importante na reeleição de Brandão e garantiu consenso em torno do sobrinho na disputa pela Famem

Segundo suplente de deputado estadual, posto alcançado nas últimas eleições de outubro, o ex-prefeito de São Mateus, Hamilton Aragão (PSB) transformou-se rapidamente em um dos principais articuladores do governo Carlos Brandão (PSB).

Já na campanha, Miltinho atuou forte para reverter derrotas desenhadas de Brandão em vários municípios, atuando como espécie de fiador de lideranças.

Após a vitória em primeiro turno, ele passou a atuar fortemente na unificação da base governista, ao lado de outros articuladores, como o ex-deputado Rubens Pereira.

O ex-prefeito conseguiu viabilizar o consenso em torno do prefeito de São Mateus, seu sobrinho Ivo Rezende, na disputa pela presidência da Federação dos Municípios, em eleição antecipada para o próximo dia 21.

Agora, o mesmo Aragão atua na montagem de uma chapa palaciana para a presidência da Assembleia; e essa movimentação pode ter a ver, inclusive, com a recente declaração do deputado Antonio Pereira (PSB) sobre a eleição para a mesa da Casa.

Pereira é, exatamente, um dos nomes da base para construir o consenso; e ao declarar que vai apoiar aquele que Brandão escolher, o pôs exatamente no lugar que a articulação esperava.

Mas esta é uma outra história…

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Bolsonaristas reagem às forças armadas; Mercados reagem a Lula…

Militantes que esperavam o relatório do Exército sobre fraudes nas urnas eletrônicas decepcionaram-se com o documento e começam a se desmobilizar, sem influência na sociedade; por outro lado, os mais influentes empresários e banqueiros – que lucram com juros altos, arrocho fiscal e teto de gastos, mostram-se preocupados com as propostas de Lula, que visam garantir dinheiro para ajudar aos mais pobres

 

Militantes que estão em contrito nos muros dos quarteis frustraram-se com o relatório das Forças Armadas sobre as urnas e agora começam a se desmobilizar

A transição na República do Brasil tem construído um desenho que explica claramente o modelo de país defendido pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Neste momento do país, Bolsonaro enfrenta a raiva de militantes da extrema direita, que queriam usar o relatório do Exército para estimular um golpe de estado e impedir Lula de assumir o governo.

As Forças Armadas não encontraram nada que pudesse provar fraude, ou mesmo falha, nas urnas eletrônicas, o que frustrou os militantes dos muros dos quarteis.

Por outro lado, Lula também já enfrenta resistências críticas, mas de uma turma acostumada a ficar cada vez mais rica com movimentações de governo: o chamado mercado.

Lula trabalha o Brasil do futuro, com mais acessos dos mais pobres ás riquezas do país; mas o mercado se assusta com esta possibilidade de perdas de ganhos

Para empresários e banqueiros, que lucram com o controle de gastos, com o ajuste fiscal e com o controle de investimentos sociais, Lula ameaça este status quo ao defender publicamente a quebra do teto para garantir recursos que vão beneficiar os mais pobres em 2023.

Tanto que a bolsa e o dólar se movimentaram negativamente esta semana.

É exatamente estes dois modelos de Brasil – um representado por Bolsonaro e outro por Lula – que vêm polarizando o debate desde 2013, quando se iniciou o golpe que apeou Dilma Rousseff (PT) do poder.

E explica também por que a maioria escolheu Lula novamente em 2022…

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Por vaidade, Flávio Dino agora força a barra para ser ministro só por que disseram que ele não vai ser…

Incomodado com a repercussão negativa de sua campanha antecipada pelo Ministério da Justiça, senador eleito pelo Maranhão tem mobilizado Deus-e-o-mundo nos bastidores da transição pelo controle da pasta da Justiça, só para não dar razão aos que disseram que Lula e o PT preferem sua ação no Senado, onde enfrentaria a oposição bolsonarista

 

Flávio Dino não aceita que digam que ele não será ministro e agora força a barra para ter a pasta da Justiça integral, mesmo com Lula achando que não dá

Incomodou fortemente o entorno do senador eleito Flávio Dino (PSB) – e o próprio ex-governador comunista –  o poste do blog Marco Aurélio d’Eça, que apontou as razões pelas quais ele não seria indicado ministro do governo Lula (PT), pelo menos neste momento após a posse.

Este blog mostrou que a história de consolidação no ministério foi plantada pelo próprio Flávio Dino na mídia que lhe bate continência desde o início do seu governo no Maranhão, mas não tinha amparo nos bastidores do PT e da campanha de Lula.

A postagem do blog incomodou tanto que o primeiro a reagir a uma postagem do blog em um grupo de jornalistas – quase instantaneamente – foi o lugar-tenente de Dino, o deputado federal reeleito Márcio Jerry (PCdoB).

Mas o PT não quer mesmo Dino no Ministério.

E pensa isso não por ele não ter capacidade técnica, mas por que acham que o comunista maranhense tem mais importância neste momento no Senado, onde Lula enfrentará dificuldades para governar, diante da força bolsonarista eleita em outubro.

Flávio Dino sabe disso, mas, com vaidade quase nas portas do céu, não admite que ninguém no Brasil diga que ele não será ministro.

Desde o início da semana, o comunista e seus aliados forçam a barra para manter o Ministério da Justiça intacto, sem perda das forças policiais e de segurança, para ele assumir a partir de fevereiro.

O argumento usado por ele, Márcio Jerry e todo o seu entorno é que há senadores capazes de fazer este contraponto lulista em plenário, exatamente o contrário do que eles admitiam semanas atrás.

Mas é assim que age Flávio Dino e seu entorno; com foco em sua síndrome de Deus…

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Brandão e Weverton se encontram em clima amistoso após eleições…

Governador foi recebido pela bancada maranhense no Congresso Nacional, trocou cumprimentos e conversou pessoalmente com o senador pedetista, que foi seu adversário na disputa pelo Governo do Estado; relação deve se estreitar após as urnas

 

 

Brandão e Weverton se cumprimentam sorridentes em um dos salões do Congresso Nacional

O governador reeleito Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT) conversaram amistosamente nesta terça-feira, 9, pela primeira vez após o resultado das eleições.

Os dois foram adversários na disputa pelo Governo do Estado, que acabou vencida pelo socialista.

Foi o primeiro encontro entre Brandão e Weverton desde o primeiro turno.

Brandão esteve em Brasília na primeira reunião com a bancada maranhense para encaminhar propostas do Maranhão ao orçamento da União de 2023.

Na conversa, Brandão convidou Weverton para a posse, em janeiro; o senador demonstrou estar superada a fase da disputa.

E o laço entre os dois devem se estreitar a partir de agora…

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Bolsonaristas agora buscam esperanças no relatório das Forças Armadas…

Manifestantes insatisfeitos com o resultado das eleições – e que vivem em uma realidade paralela desde o fim do segundo turno – agora apostam todas as fichas no que o Ministério da Defesa vai dizer sobre a segurança das urnas eletrônicas e do processo eleitoral no Brasil, embora o próprio Exército já tenha reconhecido não ter encontrado falhas ou fraudes

 

Bolsonarista virou meme agarrado à cabine de um caminhão, mas nem isso foi capaz de alterar o resultado das urnas no Brasil

Ensaio

Os bolsonaristas que entraram em estado de realidade paralela desde o fim do segundo turno já se agarraram a diversos tipos de “esperança” em busca da anulação da vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Primeiro, sabe-se lá com base em quê, apostaram que bastava o silêncio do presidente Jair Bolsonaro (PL) por um período de 72 horas para que as Forças Armadas entrassem em ação e decidissem, assim, do nada, que o resultado do segundo turno – e somente esta parte das eleições – estava anulado.

Bolsonaro falou antes, mas a esperança não acabou.

Agarrados em muros de quarteis ou em frente a caminhões – em lamentações 24 horas por dia – os bolsonaristas desamparados continuaram em vigília, agora por que um deles qualquer decidiu que o Exército, a Marinha e  a Aeronáutica, poderiam aplicar o artigo 142 da Constituição para repor a ordem no país.

Mas como a única desordem social estava sendo criada pelos próprios bolsonaristas, o Exército não saiu às ruas e coube a Polícia Rodoviária Federal e às polícias militares retirar os desordeiros das rodovias. 

Em uma espécie de realidade paralela, manifestantes pró-Bolsonaro transformaram a frente dos quartéis em muros das lamentações

Agora, a “última esperança” dos viajantes das galáxias que apoiam o presidente está no relatório do Ministério da Defesa sobre a segurança das urnas eletrônicas.

Embora não haja nenhum indicativo de que o Exército encontrou falhas ou fraudes na votação do primeiro e do segundo turnos, os “patriotas” em frente aos quarteis entendem que as mesmas Forças Armadas vão declarar Bolsonaro eleito; e vão mais além: prender o ex-presidente Lula e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

É nesta realidade paralela – também conhecida por histeria coletiva – que ovelhas desgarradas do bolsonarismo decidiram paralisar a própria existência na esperança de ver mudado, nem que seja à força, o resultado das eleições.

Estarão ali nos muros dos quarteis ou pendurados em caminhões até às eleições de 2026?!?

É aguardar e conferir…

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Irmãos Bolsonaro preparam fuga do Brasil?!?

Pedido de cidadania italiana dos filhos do presidente da República, Flávio e Eduardo – que alegam ser de família originária da Itália – chama a atenção por estar sendo feito às vésperas de o pai deixar o poder em Brasília e sugere temor de que possam ser presos após quatro anos de governo, embora ambos neguem a intenção de deixar o país

 

Pelo sim, pelo não, ZeroUm e ZeroDois já pediram cidadania italiana às vésperas do pai deixar a presidência, mesmo com mandato parlamentar

A movimentação dos irmãos Flávio e Eduardo Bolsonaro, senador e deputado federal, respectivamente, em busca de cidadania italiana, chamou a atenção da imprensa nesta terça-feira, 8; e levou a especulações obre uma possível fuga país após o pai, Jair Bolsonaro, entregar o poder em Brasília.

Os dois filhos de Bolsonaro alegam ser descendentes diretos de italianos, o que daria o direito de cidadania no país, que não tem acordo de extradição com o Brasil.

O que chamou atenção foi exatamente o período em que o pedido de cidadania foi acelerado, justamente às véspeeras da saída do pai da presidência.

Flávio negou interesse em deixar o país.

– Sou senador da República por mais quatro anos, pretendo disputar a reeleição e, antes que comecem a criar teses mirabolantes, sair do país não é uma opção para mim – afirmou Flávio, o filho 01 de Bolsonaro.

Eduardo ainda não se manifestou publicamente sobre o pedido de cidadania.

Mas vai que…

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Vídeo do dia: muro dos quartéis vira muro das lamentações para bolsonaristas desolados

Agarrando-se a qualquer tipo de esperança sonhando ver alterado – sabe-se lá como – o resultado das eleições presidenciais no Brasil, eleitores do atual presidente criaram uma realidade paralela no país e chegam a orar 24 horas por dia na tentativa de impedir a posse do legítimo eleito o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, legítimo eleito, cirando imagens bizarras que viram memes na internet

 

O vídeo acima é tão bizarro quanto tosco.

Trata-se de eleitores bolsonaristas em contrito, no muro de um dos inúmeros quarteis do Exército que eles decidiram transformar em praça de vigília pela mudança do resultado das eleições presidenciais brasileiras.

O lamento dos “patriotas” remete aos peregrinos religiosos que vão à Jerusalém, em Israel, em busca de uma graça em orações no histórico cartão postal conhecido por Muro das Lamentações.

A oração contrita é uma das últimas esperanças dos bolsonaristas em forçar – ainda que por intermédio divido – o cancelamento do segundo turno das eleições.

Até agora, no entanto, estas e outras cenas toscas só tiveram poder para se transformar em bizarrices da internet.

E só…

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Por que Flávio Dino não ocupará ministério de Lula?!?

Criação do próprio grupo do senador eleito, especulação que ganhou força na campanha tinha o objetivo de construir a imagem do comunista como provável sucessor de Lula, mas não encontrou respaldo no PT e no comando de campanha do petista, perdendo força após a eleição

 

Lula faz afagos públicos em Flávio Dino, mas conhece as pretensões do comunista maranhense, que nem o petista e nem o PT vêm com bons olhos

Análise da notícia

A história de um eventual ministério para o senador eleito Flávio Dino (PSB) no governo Lula (PT) foi criada em meados da campanha eleitoral como forma de dar maior visibilidade nacional ao ex-governador maranhense.

Mas essa perspectiva não encontra respaldo, nem no PT e nem no partido de Dino, o PSB, que acabou perdendo força política na eleição de outubro.

O Flávio Dino ministeriável – plantando pela própria assessoria do comunista na mídia nacional alinhada ao seus propósitos – tem um objetivo: tornar o maranhense opção na sucessão de Lula, em quatro ou oito anos.

Mas o próprio Lula já tratou de enterrar esta possibilidade, com a negativa de ministério ao comunista.

Quem acompanha o noticiário político percebeu uma outra notícia plantada nos últimos dias: a história de que Dino permanecerá no Senado neste início de mandato para fortalecer a bancada lulista no Congresso Nacional, diante de uma oposição bolsonarista fortalecida nas urnas de outubro.

Para justificar a mudança de direção – que visava o ministério – passou-se a especular que o ex-governador irá para o Supremo Tribunal Federal logo após a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski.

Notícia plantada novamente pelos próprios comunistas.

Dino ainda é jovem, tem uma vaidade política desmedida e sonha mesmo em reconstruir a trajetória do ex-presidente José Sarney. (Entenda aqui, aqui, e aqui)

A ida para o STF, portanto, seria adiar este sonho por pelo menos 20 anos.

O fato é que Flávio Dino não será ministro de Lula – pelo menos neste primeiro momento – e também não vai virar ministro do STF.

Resta-lhe o espaço no Senado Federal, como uma espécie de cão-de-guarda do lulismo.

Dividindo os holofotes com outros atores da ampla aliança que elegeu o petista…

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Maranhão pode ter três representantes no ministério de Lula…

Além do senador eleito Flávio Dino são cotados a senadora Eliziane Gama e a deputada federal eleita por São Paulo Sônia Guajajaras; possível indicação do procurador Nicolao Dino para a PGR pode tirar o comunista do páreo ministerial

 

Flávio Dino, Sônia Guajajaras e Eliziane Gama são os maranhenses cotados para o ministério de Lula

Pelo menos três maranhenses aparecem na lista de especulações para o ministério do futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além do senador eleito Flávio Dino (PSB), cotado para o Ministério da Justiça ou o da Integração Nacional, aparecem entre os citados a senadora Eliziane Gama (Cidadania) e a deputada federal eleita por São Paulo Sônia Guajajaras.

Dos três, apenas Eliziane não é relacionada a alguma pasta; ela pode ser o nome indicado pelo Cidadania.

Sônia Guajajara é citada para o futuro Ministério dos Povos Originais.

Um quarto maranhense também aparece na bolsa de aposta, mas fora do contexto do governo: o procurador Nicolao Dino é citado como sucessor do procurador-geral da República, Augusto Aras, o que poderia inviabilizar a indicação do próprio Flávio para o ministério.

É a primeira vez que quatro maranhenses surgem como opções de indicação para o poder em Brasília…

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Brasil segue rumo democrático e torna inúteis as manifestações golpistas

Governo atual e governo eleito iniciam a transição e os preparativos para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto manifestantes desorientados seguem em frente aos quarteis defendendo uma tal “intervenção federal” que a maioria sabe sequer o que significa

 

Coordenador do processo de transição, vice-presidente eleito Geraldo Alckmin foca neste primeiro momento nas articulações para garantir aumento do Auxílio brasil e do salário mínimo

A tradição democrática do Brasil está preservada.

Representantes dos governos atual e eleito iniciaram nesta quinta-feira, 3, a transição e os preparativos para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reafirmando a legalidade das eleições e a vitória dos eleitos.

O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu a derrota e – sem apoio político ou militar – esqueceu o discurso golpista.

A movimentação política e administrativa em Brasília torna inúteis as manifestações em favor de um golpe militar, que ocorrem em frente a quartéis do Exército em várias capitais; essa turba defende uma tal ‘intervenção federal” que a maioria nem sabe o que significa.

Lula foi eleito pela maioria dos brasileiros e as instituições garantiram a sequência natural do processo, com o Brasil seguindo seu rumo administrativo.

Inócuas, as manifestações tendem a esvaziar por falta de apoio político e popular…