Titular da 10ª Zona Eleitoral de São Luís, José Ribamar D’Oliveira Costa Júnior frisou que os questionamentos ao resultado do pleito são “desdobramentos” naturais das eleições
O juiz da 10ª Zona Eleitoral de São Luís, José Ribamar D’Oliveira Costa júnior ressaltou, durante solenidade de diplomação dos eleitos em São Luís, que o Tribunal Regional Eleitoral fez sua parte para que a vontade do eleitor fosse respeitada.
– É verdade que vivemos tempos difíceis com o país atravessando uma das piores crises econômica, política e social, como certa instabilidade entre os poderes da República, mas, apesar de tudo, inclusive com contingenciamento de recursos, conseguimos atravessar esse mar revolto com a normalidade necessária para assegurar que a legítima vontade popular dentro do devido processo legal fosse respeitada – declarou, em discurso.
Costa Júnior frisou, porém que o desdobramento natural desse processo eleitoral são os questionamentos do resultado, “através das representações e ações judiciais que também servem para aprimorá-lo”.
O deputado Eduardo Braide (PMN), segundo colocado na disputa em São Luís, apresentou no início da semana ação de cassação do prefeito reeleito Edivaldo Júnior (PDT), exatamente por entender que o pedetista manipulou a vontade popular.
A ação de Braide elenca uma série de provas de que Holandinha comprou votos e usou a máquina administrativa para influenciar a vontade do eleitor. (Releia aqui, aqui e aqui)
Além da ação do deputado contra o prefeito, o próprio TRE ainda vai ter que analisar a situação dos vereadores Aldir Júnior (PR), Nato Júnior (PP) e Beto Castro (PROS), cujas prestações de contas foram rejeitadas pela Justiça Eleitoral.
O juiz Costa Júnior presidiu a solenidade de diplomação dos eleitos, representando a Corte Eleitoral maranhense…