Um Eduardo Braide da classe política; outro Eduardo Braide da população…

Adversários e jornalistas de política não compreendem um fenômeno que envolve o perfil do prefeito de São Luís e questionam sua popularidade. Mas o fato é que ele faz um bom governo, o povo é assistido pela sua gestão, muita obra na cidade, tanto na área nobre quanto na periferia e zona rural; e quem é pesquisado é o povo, não a classe política e os jornalistas, ambos com interesses contrariados

 

Pouco se lixando para partidos e políticos, Braide mantém a relação direta com a população e mantém popularidade em alta conta

Editorial

A mais recente pesquisa sobre a sucessão em São Luís – do Instituto Luneta – trouxe, mais uma vez, uma altíssima popularidade do prefeito Eduardo Braide (PSD); e mais uma vez esses índices geraram forte insatisfação na classe política e no jornalismo político maranhense.

A razão é simples: a classe política tem interesses contrariados pelo prefeito, que dá de ombros para partidos, ignora lideranças e pouco se importa com alianças políticas; e a visão dos jornalistas que vivem o ambiente político é muito focada apenas na análise dessa classe política.

Mas o fato é que Eduardo Braide faz um bom governo, o povo é assistido pela sua gestão, muita obra na cidade, tanto na área nobre quanto na periferia e zona rural.

E quando há uma pesquisa, quem responde é o povo, não a classe política ou os jornalistas.

Há dois Eduardos Braide governando São Luís, um na visão da classe política e outro na visão popular, nas comunidades, nos grandes centros, em todos os setores sociais da cidade.

Nenhum político, aliado ou adversário do prefeito, nega que ele seja de difícil relacionamento: pouco integrado ao debate, distante de grupos e partidos, alheio às articulações e negociações por cargos e poder.

É com essa visão que a classe política enxerga o prefeito.

E a partir desta visão torce para que ele se dê mal com a população, não aceita que ele apareça bem posicionado; da mesma forma, os jornalistas que cobrem a política de São Luís – igualmente contrariados – tendem a repetir o discurso de torcida pelo fracasso da gestão.

Por outro lado, quem está de fora, observando a gestão pelos seus próprios olhos, vê um Eduardo Braide com realizações do Calhau à Forquilha, do Olho d’Água à Zona Rural; obras nas principais avenidas, reformas, melhorias e construção de escolas, trabalhos de drenagem na periferia.

A classe política vai continuar torcendo o nariz para os números de Eduardo Braide, e a imprensa continuará mais torcendo que analisando.

E quando ambos perceberem, a eleição já passou, Braide passeou e o povo fez a sua escolha.

Simples assim…

Flávio Dino absolutista…

Tentando trafegar acima do bem e do mal, atuando em todos os aspectos da vida socio-político-cultural do Brasil – de jogos de futebol a eventos da cultura pop, além das atribuições próprias de sua pasta – ministro da Justiça vai transformando o melhor momento de sua carreira política em Brasília numa espécie de licença para pensar, dizer e fazer o que quiser em nome do tal “Estado de Direito”, encurralando adversários e levando o medo a quem ousa questionar sua forma de pensar o Brasil

 

Sob a proteção do herói pop Hulk ou ajudando seu time do coração, o Botafogo, Dino está presente em tudo na capital federal

Editorial

O termo absolutista acompanha os predicados atribuídos ao ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) desde que ele entrou na vida pública, em 2006; há variações neste epíteto, como autoritarismo, intransigência e medo. 

Este blog Marco Aurélio d’Eça, por exemplo, já usou os três adjetivos em inúmeros posts; o mais clássico deles é o de 2015, intitulado “É pelo medo que Flávio Dino se impõe…”.

Cônscio de sua capacidade retórica, somada à sua cultura e erudição, Dino usa discurso rebuscado para provocar medo em quem tenta contrapor-se a ele; e o mesmo medo ele usa também para intimidar adversários.

Os seis meses de ministério foram suficientes para que a imprensa que cobre Brasília – e que endeusava o tal “professor de Deus” – começasse a perceber o absolutismo característico na personalidade de Dino.

Primeiro foi a revista Veja, que trouxe ampla reportagem sobre os agrados e desagrados que o maranhense vem construindo na capital federal, analisada pelo blog Marco Aurélio d’Eça no post “Mídia nacional vê em Flávio Dino, só agora, o que este blog viu ainda em janeiro…”.

Agora é a vez do jornal O Estado de São Paulo; em editorial nesta quinta-feira, 20, O Estadão abordou com excelência o absolutismo dinista atribuindo a ele características do Rei Sol, Luís XIV, de França, a quem atribui-se a frase “O Estado Sou Eu”.

No Ministério da Justiça, Dino tem dado sinais de que se pretende o estado brasileiro em absoluto.

O exemplo mais absurdo desta “consciência” se viu no episódio envolvendo os agressores do ministro Alexandre de Morais, do Supremo Tribunal Federal, que Dino transformou em uma verdadeira operação de guerra.

Um mero bate-boca, um empurra-empurra de aeroporto – que deveria ser resolvido em uma delegacia comum – foi transformado pela Polícia Federal, comandada por Flávio Dino, em uma conspiração internacional, com direito a invasão de domicílios, apreensão de computadores e celulares e horas de perícia em busca de sinais contra o tal Estado Democrático de Direito que o ministro tanto defende.

– É tarefa do inquérito policial averiguar o que de fato ocorreu. Havendo elementos suficientes sobre a materialidade e a autoria de um ou mais crimes, cabe ao Ministério Público apresentar à Justiça a denúncia correspondente. Mas não há nada que autorize a transformar eventual agressão física ou moral a um ministro do STF e sua família em crime contra o Estado Democrático de Direito – afirmou o editorial do Estadão. (Leia a íntegra aqui)

Em 1º de julho último, o blog Marco Aurélio d’Eça publicou editorial em que analisa as falas de Flávio Dino contra a internet, a liberdade de expressão e os algoritmos que hoje controlam quase todos aos aspectos da vida, inclusive os sistemas da Polícia Federal e do Ministério da Justiça; o post chama-se, ironicamente, “Flávio Dino agora briga até com a inteligência artificial…”.

No post o blog Marco Aurélio d’Eça compara Flávio Dino a Dom Quixote de La Mancha, personagem clássico do escritor espanhol Miguel de Cervantes; foi a terceira ou quarta vez que o blog compara as ações de Dino às do cavaleiro andante, que via inimigos até em meros moinhos de vento. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Mas há uma diferença entre Flávio Dino e Dom Quixote.

Longe de ser um personagem caricato, o cavaleiro de Miguel de Cervantes faz uma critica ao romance de cavalaria e traz para si sua própria epopeia sobre cavalos e cavaleiros, numa época – o período das descobertas de novos mundos – em que este tipo de romance já definhava.

Dino, ao contrário, expandiu sua ideia provinciana de cavalaria e a espalha hoje por todos os aspectos sócio-políticos-econômicos-sociais do Brasil.

Seja em congressos de estudantes-militantes, usando o estado para resolver questões do seu time do coração ou ao lado de ícones da cultura pop americana, Flávio Dino está em todos os lugares com suas “lanças da Justiça”.

Olhando em tudo e em todos – como na loucura absolutista do De La Mancha – inimigos a serem derrotados.

Mas em algumas partes só existem apenas os moinhos de vento…

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Minha vida no jornal O EstadoMaranhão…

A carreira jornalística que escolhi como profissão se confunde com parte da história do próprio veículo, onde comecei como repórter de Cidades, passei pela editoria de Polícia e cheguei à cobertura Política, em que fui repórter, subeditor e editor

 

Com Linhares Júnior e Carla Lima, entrevistando Roseana Sarney no projeto Sabatina O Estado, um dos mais importantes projetos do jornalismo político recente

 

Por Marco Aurélio D’Eça

Tive dois empregos diretos como jornalista em minha carreira profissional.

Em 1992, antes mesmo de entrar na faculdade de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), cheguei à rádio Esperança FM, onde fui repórter, produtor, apresentador, editor e diretor de Jornalismo.

A partir de 1995 ingressei no jornal O EstadoMaranhão, aprovado em um seletivo público, na maior reforma gráfica e editorial que o jornal experimentou.

Ali descobri a minha vocação para as letras do jornalismo escrito.

Para se ter ideia da importância desta escolha, meu teste para o jornal – uma reportagem sobre os terminais de integração, à época apenas um projeto da então prefeita Conceição Andrade – acabou transformando-se na manchete de primeira página de O Estado; era o dia 12 de julho de 1995.

Não há dúvida de que minha carreira jornalística se confunde com pelo menos metade da história do jornal O EstadoMaranhão.

Naquela redação vivi as transformações pessoais, do mundo, da política maranhense e da própria profissão de Jornalismo no último quarto de século.

Tudo o que sei sobre a prática jornalística aprendi na redação da Avenida Ana Jansen 200, após rico embasamento teórico na Ufma e na Faculdade Estácio de Sá.

Tive a sorte de ter como mestres nomes como Ribamar Corrêa, Newton Ornellas, Jaqueline Heluy, Ademir Santos, Manoel dos Santos Neto, Mário Reis, Alfredo Meneses, Edivan Fonseca, Ribamar Cardoso, Benito Neiva e Pergentino Holanda.

Convivi com ícones do jornalismo maranhense moderno, como Clóvis Cabalau, Felix Alberto, Zeca Pinheiro, Karina Lindoso, Érica Rosa, Sílvia Moscoso, Wal Oliveira, Othelino Neto, Waldirene Oliveira, Edwin Jinkings e Francília Cutrim dentre vários outros.

No jornal O EstadoMaranhão pude descobrir e comandar jovens talentos, como Carla Lima, Gilberto Léda, Mário Carvalho, Ronaldo Rocha, Batista Matos e Décio Sá, maior repórter da história recente do Jornalismo, com quem convivi desde a infância, passando pelo ensino médio e pela faculdade.

Quando era garoto, ainda lá no bairro do Coroado, lia o jornal O Estado em exemplares antigos, que minha mãe trazia da feira. Gostava da coluna Estado Maior; nunca imaginei que, um dia, seria responsável por esta coluna, a mais importante do jornalismo maranhense.

Como repórter de o Estado testemunhei a ascensão do roseanismo, a partir do governo Roseana  Sarney – que se confunde com a minha própria chegada ao jornal – e a queda do sarneysismo, a partir do rompimento do governador José Reinaldo Tavares, em 2003.

Foto de 1996, em uma visita do então presidente Fernando Henrique Cardoso ao Maranhão; repórteres de todo o Brasil no avião presidencial

Foram nada menos que 12 coberturas eleitorais ininterruptas – 1996, 1998, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018 – sendo o repórter com mais tempo a cobrir política por um mesmo veículo.

Pelo Estado conheci o Maranhão inteiro, nos Governos Itinerantes.

Foi minha a manchete com selo de exclusividade revelando o destino da famosa carreta roubada que deu origem à CPI do Crime Organizado, um dos mais importantes momentos da história política recente.

Com Roseana estive em São Paulo durante a campanha de 1998 – em que ela venceu em primeiro turno, sem precisar viajar pelo interior.

À época, a governadora internada no Hospital das Clínicas e eu fazendo o acompanhamento diário, encaminhando por fax matérias escritas à mão e digitadas na redação.

Em 2014, já como editor de Política, criei o conceito de texto final; o programa consistia no fato de que todos os membros da editoria eram, ao mesmo tempo, repórter, editor e paginador.

O modelo foi seguido depois por toda as editoriais do jornal.

Em 2016, idealizei, organizei e ancorei o projeto Sabatina O Estado, um dos mais importantes espaços jornalísticos na campanha eleitoral, que se repetiu nas eleições de 2018 e 2020.

Em 2018 decidi encerrar minha passagem por O Estado, em comum acordo com a direção da empresa; decisão acertada, que deixou portas abertas e uma amizade ainda sólida com a família e com todos que fazem a empresa.

Raramente escrevo em primeira pessoa no blog Marco Aurélio D’Eça, mas para testemunhar a importante história do jornal O EstadoMaranhão, é preciso narrar fatos.

E só quem viveu fatos tem a experiência de poder contar esta parte da história maranhense.

Uma história que jamais se encerrará com o fim da edição impressa do jornal, neste sábado 23.

Ela continuará por que é marca do próprio Maranhão…

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De como Flávio Dino coage, patrulha, censura e humilha a própria mídia alinhada ao seu projeto de poder…

Vinculados aos comunistas por meros interesses mercantilistas, os setores da mídia que apoiam o Palácio dos Leões – blogs, jornais, e rádios – vivem se agredindo uns aos outros e são obrigados até ao vexame de tirar notícias que não agradem a Flávio Dino e Márcio Jerry

 

 

Imprensa-Manipulacao

Editorial

O jornalista Cunha Santos, um dos mais belos textos do Maranhão, foi só a última vítima.

Ele foi obrigado, na tarde desta quinta-feira, a retirar do seu próprio blog, vinculado ao Jornal Pequeno, texto que desagradou a cúpula do Palácio dos Leões.

Mas ele não é o único.

No governo comunista de Flávio Dino e Márcio Jerry, aqueles que submetem ao seus interesses são obrigados a seguir à risca as orientações do Palácio, sob pena de ter textos censurados e até se submeter ao vexame de tirar o que escreveu em seu próprio diário pessoal.

Os jornalistas Ricardo Santos e Clodoaldo Corrêa também já foram obrigados a retirar dos blogs textos que não agradaram aos olhos da dupla comunista.

Correa e Santos, inclusive, perderam seus espaços em O Imparcial e no Jornal Pequeno, respectivamente,  exatamente por causa da patrulha e da censura dinista.

Com-o-tempo

A pressão do Palácio na mídia governista é tamanha que nem o Jornal Pequeno aguentou; em nota na coluna do seu alter ego, o “Dr. Pêta”, o diretor do JP, Lourival Bogéa, desabafou, domingo passado:

– Quem são os blogueiros que estão fornecendo sua senha para auxiliares de governo acessarem e utilizarem o espaço a seu bel prazer e de acordo com suas conveniências político-administrativas???!!! Marrapá…, a que ponto chegou o Jornalismo do Maranhão!!! – perguntou o provocador colunista. (Leia aqui)

Mas o pior é que os próprios “blogueiros de paletó” – apelido dado pelo blogueiro Robert Lobato, baseado no episódio em que todos foram obrigados a  vestir a mesma cor de paletó e gravata na posse de Flávio Dino – se submetem a este tipo de submissão em troca de suposta grana palaciana.

Aliás, grana que Cunha Santos mostrou como é paga no texto censurado por Márcio Jerry.

E se submetem por que iludidos por uma falsa premissa.

Jornalistas experientes como Raimundo Garrone, Jorge Vieira e o próprio Cunha Santos; e, sobretudo, novatos como Clodoaldo Corrêa e Domingos Costa, alimentaram, desde sempre, a falsa ilusão de que os jornalistas alinhados ao então governo Roseana Sarney (PMDB), recebiam rios de dinheiro pelo apoio ao palácio.

Encastelados, esperavam a mesma coisa de Flávio Dino.

Mas, de posse das contas seconianas, secretários dinistas e os próprios blogueiros descobriram que “os rios de dinheiro” não passavam de lenda, de ilusão da própria mente sequiosa de poder dos que sonhavam se beneficiar dos privilégios palacianos.

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E foi aí que começou a confusão.

Jornalistas alinhados pelo mero sentimento mercantilista não aceitam um dia sequer de atraso; e cobram publicamente pelo que acham seu de direito.

Aliás, esta falta de identificação ideológica resulta na má qualidade do serviço prestado, como foi demonstrado por Robert Lobato, em brilhante post intitulado falta qualidade na blogosfera governista”:

– Não há, entre os blogueiros “oficiais”, quem elabore um texto opinativo, analítico e que faça uma defesa, digamos, sofisticada do governo que apoiam. Pelo contrário, ao invés de defenderem o projeto ora em curso no estado, preferem voltar sua artilharia para o passado, principalmente contra os Sarneys, como se esses ainda fossem a principal ameaça para Flávio Dino – definiu Lobato (leia a íntegra aqui)

É com esta qualidade que os “de paletó” exigem; e se exigem,  dão aos comunistas encastelados no Palácio dos Leões o direito de também cobrar.

E eles cobram “de com força”.

Para Flávio Dino e Márcio Jerry não existe essa de liberdade de expressão: quem escreve o que eles não querem, é censurado publicamente, ridicularizado até, como foi Cunha Santos, obrigado a tirar um post-desabafo menos de uma hora depois de publicado.

Mas todos estes episódios são importantes para que a opinião pública veja, de uma vez por todas, quem é quem no jornalismo maranhense.

Quem são os que fazem por dever de ofício, mantendo suas posições ao longo de sua trajetória, e os que se submetem ao ridículo por “uns trinta dinheiros” ao final de cada mês – ou com meses de atraso, como confessou o nobre poeta.

E assim segue, também na mídia, o “Maranhão da mudança” de Flávio Dino…

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Caso Fagner: aguarda-se respostas…

O manifestante assassinado: violência policial

O manifestante assassinado: violência policial

Editorial Vias de fato

Quem foi Fagner Barros dos Santos?

Por que ele foi assassinado, com um tiro na cabeça, por um Policial Militar do Maranhão?

Quem são os responsáveis por sua morte? Foi o PM que disparou a arma?

Foi quem puxou o gatilho e estourou seus miolos? Foi o oficial responsável pela operação?

Este crime tem alguma relação com a Medida Provisória 185, assinada por Flávio Dino em janeiro deste ano, logo no início do seu governo?

Alguém lembra que três organizações sociais lançaram uma nota, ainda em janeiro, dizendo que esta mesma MP seria uma “licença para matar”?

Não é o caso de se tratar disso agora, diante de nova tragédia? Não? Então não devemos mais falar disso? Devemos esquecer a nota das entidades?

Por que um adolescente foi baleado, na mesma operação que matou Fagner Barros dos Santos?

Por que houve tiros contra a manifestação que eles participavam? Por que atiraram nas casas? Nas pessoas? Cada um dos tiros foi um “caso isolado”?

Ou tudo foi mais um caso de “uso de força moderada”?

E quem é o dono do terreno em questão? São vinte hectares? Ele cumpre sua função social? Lá não existia um lixão, antes da ocupação? Por que uma liminar tão rápida? Não seria o caso de desapropriar o terreno? Não seria o caso de ser criada, no local, a Vila Fagner Barros dos Santos? Não?

As sucessivas tragédias ocorridas em Pinheiro, Vitória do Mearim, São Luís (envolvendo torturas e execuções) vão ser tratadas sempre, pelo atual governo, como “casos isolados”?

Os métodos que levaram à morte de Fagner têm relação direta com as bombas atiradas contra manifestantes, na Avenida Beira Mar, no dia 6 de agosto, próximo ao Palácio dos Leões? Não têm?

Alguém se lembra de como se deu a repressão a uma manifestação estudantil, em abril deste ano, no terminal da integração da Praia Grande?

Alguém lembra que os estudantes fizeram boletins de ocorrência, gravaram vídeos e fizeram notas criticando a violência policial e o atual governo do Maranhão?

Num estado injusto como o Maranhão, marcado pela miséria, pela grilagem e por todo tipo de especulação imobiliária, fazer ocupação de terras é crime? É isso mesmo?

São Luís não é quase toda fruto de ocupações?

O atual governo desconhece os problemas sociais profundos, que originam estas ocupações?

Tudo será desonestamente simplificado como “indústria de invasões”?

O governador Flávio Dino fez fotos com o MST, na porta do Palácio dos Leões, mas não admite manifestações sociais, passeatas, ocupações e mobilizações populares? É isso?

Será, então, que a foto com os manifestantes do MST é pura demagogia do governador? Será?

E onde fica a democracia, defendida por Flávio Dino diante da presidenta Dilma? Ela passa apenas por decisões judiciais? Passa apenas pelas liminares de despejo, suspeitas e às vezes criminosas?

É essa a democracia que devemos respeitar?

No “governo da mudança”, então, ninguém poderá fazer manifestações nas ruas e praças públicas?

E a participação popular, que dá nome a uma secretaria do atual governo?

Um inquérito policial dará conta de todas as questões envolvendo a morte de Fagner Barros dos Santos?

Daqui a alguns dias, todos nós esqueceremos Fagner Barros dos Santos? De quem devemos cobrar a sua morte?

Do governador? Do governo? Da Secretaria de Direitos Humanos? Da Secretaria de Segurança? Da PM? Do cabo? Dos que se dizem donos do terreno? De nós mesmos? Ou não devemos cobrar de ninguém? Melhor largar de mão?

Quem é Fagner Barros dos Santos? Um número a mais nas estatísticas? As mesmas estatísticas que o governo foi acusado de estar maquiando?

O martírio de Fagner (durante uma reintegração de posse!) tem alguma importância na atual conjuntura política do Maranhão, onde o governo fala em mudança?

Ele foi vítima de uma violência política, além de policial? Ou é só um “caso isolado”, esquecido daqui a poucos dias? Estamos sendo inoportunos com este tipo de pergunta?

Melhor mudar de assunto?

Independente das respostas, ou da (in) conveniência destas perguntas, temos que dizer claramente que Fagner Barros dos Santos foi um jovem, que estava junto a uma manifestação popular, negro, da chamada periferia de São Luís, que estava lutando por moradia e foi assassinado por agentes do Estado, sob o comando do governo de Flávio Dino.

Este é o fato.

E ele não é um fato isolado…

Este blog e suas diretrizes…

Mais do que dar notícias, o objetivo essencial desta página é analisar os fatos políticos de São Luís, do Maranhão e do Brasil, sem se importar com a cobertura em primeira mão de fatos que não se coadunam com a sua linha

 

Editorial

Este blog não dá notícias. Este blog analisa fatos essencialmente políticos, com um ou outro comentário do cotidiano, do esporte, religião, arte e cultura.

E esta é uma das diretrizes que norteiam a história deste blog.

credibilidade+blog

Outra diretriz: aqui, fala-se de Política, analisa-se Política, comenta-se Política e opina-se sobre Política. Outros assuntos não são prioritários neste blog.

Este blog só trata de outros assuntos se estes tiverem relação com a Política.

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Blog supera 80% de fidelidade de leitores…

Este blog é assim…

O leitor deste blog sabe, portanto, que nestas páginas não haverá imagens chocantes de morte ou violência. Este blog também não apela para nudez gratuita em busca de acessos.

Este blog simplesmente não briga por acessos.

Seu objetivo, como já descrito inúmeras vezes aqui, é influenciar os círculos de poder, fazer a diferença em favor da população, mudar conceitos administrativos.

E esta é outra diretriz.

A notícia em primeira mão dificilmente estará neste blog, caro leitor. Este blog prefere comentar as notícias já dadas em primeira mão por outros blogs ou sites.

É analisar causas e consequências dos fatos como outra premissa estabelecida.

É por isso que, quando um post se apresenta neste blog com o selo de “Exclusividade”, o leitor pode ter certeza tratar-se de uma informação única, apurada e checada com rigor até ser apresentada no site.

Verdade+Investigada

Este blog completará nove anos em 26 de setembro – é o mais antigo em atividade no estado – sempre com a mesma linha editorial: analisar, opinar ou comentar sobre os fatos políticos que marcam o Maranhão.

E é com esta característica que se tornou um dos mais influentes e de maior credibilidade na internet.

E é assim que este blog pretende continuar a seguir.

Pelos próximos dez, 20, 30 anos.

Simples assim…

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O orgulho de não se dobrar…

Mesmo diante das tentativas diárias de desmoralização dos mercenários da mídia alugados pelos comunistas – e da intimidação de agentes da lei instrumentalizados pelo PCdoB – o blog mantém sua posição de desmascarar a farsa do  governo Flávio Dino. E o faz dentro das regras do bom Jornalismo: mostrando as mazelas da “mudança”

 

Editorial

guerreiro-pronto-para-guerra-20554676Este blog sofre uma perseguição implacável do governo Flávio Dino (PCdoB) e dos seus aliados.

São jornais, blogs e rádios alinhados ideologicamente ao governador – e até mercenários sem qualificação definida e dispostos a tudo por uns trocados – que passam os dias a atacar e vilipendiar o blog, numa campanha sem precedentes na história da política e da comunicação maranhenses.

E qual o crime deste blog? Simplesmente não seguir a cartilha do chefão comunista encastelado no Palácio dos Leões.

No afã de diminuir a importância deste blog, até obras públicas deixam de ser feitas pelos aliados de Dino – prejudicando outras milhares de pessoas – por que acham que, assim, prejudicarão o titular do blog.

O governo comunista deve pensar que intimidando, atacando, desmoralizando ou ameaçando vai fazer calar este blog, que apenas retrata, no dia a dia, a mazelas deste governo que cometeu um estelionato eleitoral, ao prometer mudar o Maranhão e o fez apenas para pior, destruindo a Saúde, a Educação a Segurança, o Turismo e a economia do estado.

Mas a perseguição é diária, implacável.

Pior: o governo aparelhado pelo PCdoB tem usado até as estruturas estatais para tentar calar este blog.

São intimidações quase que diárias de agentes policiais e judiciais, instrumentalizados pelos comunistas para forçar um recuo editorial ou mesmo fazer o blog se dobrar.

exercito

Ex-oficial do Exército, com curso de guerra na selva, paraquedismo e sobrevivência em ambientes hostis, o titular deste blog tem o orgulho de nunca ter-se dobrado.

E está sempre pronto para a batalha.

Este blog simplesmente não acredita em Flávio Dino – nem como homem, muito menos como político ou governador. Este blog tem posição crítica definida em relação ao comunista.

E nenhum blablablá vai fazê-lo mudar de opinião.

Muito menos as agressões dos mercenários da mídia ou tentativas de intimidações judiciais ou policiais.

O blog vai continuar mostrando a farsa que é o governo Flávio Dino, em todos os aspectos.

E as agressões ou tentativas de intimidação vai levando no peito, de cabeça erguida.

Como chagas da batalha…

11

É pelo medo que Dino se impõe…

Incapaz de convencer pelas ideias, o governador maranhense impõe a condição de ex-juiz – com irmão procurador da República – para subjugar, sobretudo, a classe política de pé-em-falso; e se impor, inclusive, em segmentos obscuros do Judiciário para fazer valer sua vontade

Editorial

O autoritário Dino: imposição pela intimidação

O autoritário Dino: imposição pela intimidação

Autoritário, o governador Flávio Dino (PCdoB) dá mostras cada vez mais inequívocas de que vai usar toda a sua força  – e de todos os seus instrumentos na política e no Judiciário – para calar aqueles que ousam mostrar as verdades do seu “governo da mudança”.

Dino é incapaz de conviver com o contraditório, incapaz de admitir erros. Incapaz de reconhecer a crítica.

E usa o medo para constranger, intimidar e subjugar quem tenta contrapor seu discurso.

Incapaz de liderar pela admiração ao seu projeto ou suas ideias, é pelo medo que ele subjuga, intimida e constrange a classe política, principalmente.

E a classe política – prefeitos, ex-prefeitos, deputados, vereadores e lideranças partidárias – quase sempre de pé em falso em algum momento da história, morre de medo de ser pega de calças curtas.

Ex-juiz federal, ex-presidente da Associação de Magistrados e ex-secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça, o comunista sabe bem percorrer os corredores do Judiciário e abrir portas, sobretudo no Maranhão.

E ainda conta com a força do irmão sub-procurador-geral da República.

Com toda esta força, quem ousa contrariar o rei?

E assim, prefeitos morrem de medo, deputados morrem de medo e até magistrados e membros do TCE acabam por morrer de medo.

Não bastasse esta intimidação natural de quem se sente inseguro com a própria história, Dino quer dobrar agora aqueles que – por razões ideológicas, políticas ou simplesmente pessoais – não aceitam suas ideias, seus projetos e sua forma de ver o Maranhão.

Como não pode dobrar quem não lhe serve, ele apela também para segmentos obscuros dos demais poderes para perseguir, achincalhar, ridicularizar e intimidar homens livres.

É pelo medo que Flávio Dino se impõe na política maranhense.

Mas felizmente, o medo não ataca a todos…

15

O novo formato do blog…

Editorial

O blog Marco Aurélio D’Eça inaugura hoje um novo layout – o quinto, desde a sua fundação, em 2006.

O novo formato segue os padrões internacionais mais modernos de páginas de internet, mais leve e simples, priorizando exatamente a informação, sem cansar o leitor.

Trata-se de um tipo de formato usado hoje pelos principais blogueiros do mundo, que tem apostado na leveza e serenidade.

O novo visual faz parte da série de mudanças – editoriais, de forma e de conteúdo – que o blog vai operar até 2016 quando comemorará 10 anos ininterruptos na internet, consolidando-se como o mais antigo em atividade no Maranhão.

Outras mudanças virão durante todo o ano de 2015.

As novidades do blog incluem ainda uma nova fanpage no Facebook, que inaugurará em breve; maior interação no Twitter, e um número exclusivo para o WhatsApp.

Criado em 2006, na esteira do sucesso alcançado pelos jornalistas Walter Rodrigues e Décio Sá, ambos já falecidos, o blog Marco Aurélio D’Eça permanece como o mais antigo em atuação no Maranhão e o único dos pioneiros do jornalismo que migraram para a blogosfera quando o setor ainda era incipiente.

A inovação sempre marcou o blog Marco Aurélio D’Eça.

Foi o primeiro a estabelecer o horário visualizado de postagens, o primeiro a sistematizar a entrada e posts de hora e meia a hora e meia, e o primeiro a usar jargões hoje popularíssimos na blogosfera.

A página, auditada pelo Google Analytcs e pelo Orago – duas das mais respeitáveis ferramentas de análise de conteúdo na internet – mantém hoje o maior índice de visitantes diretos, a maior fidelidade entre leitores, e é o blog de maior credibilidade e influência no Maranhão.

As mudanças – de forma e de conteúdo – visam garantir ao leitor cada vez mais praticidade e qualidade na navegação.

E sem perder a qualidade da informação.

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De como o blog pauta o governo…

Em mais uma prova da influência deste blog nos círculos do poder, governador Flávio Dino cancela Decreto que transferia recursos da mobilidade urbana para o carnaval, após post que criticava a ação

 

Editorial

decreto

O decreto que anulou outro, após crítica do blog

Os puxa-sacos podem se rasgar; os aliados até desdenham e os auxiliares minimizam o poder, mas nenhum deles tem como negar: este blog influência, de fato, os círculos do poder no Maranhão.

E o governador Flávio Dino (PCdoB), sabidamente um leitor do blog, é a prova inconteste de que aquilo que diz aqui serve como caixa de ressonância das suas ações, uma espécie de termômetro.

Tanto é que, apenas um dia depois de este blog noticiar que o governo iria transferir mais de R$ 4 milhões da Mobilidade Urbana para o Carnaval, Dino voltou atrás e revogou o próprio decreto, como revelou hoje o blog de Gilberto Léda.

Note que o decreto de revogação assinado por Dino, de 13 de fevereiro, saiu exatamente no mesmo dia, após este blog publicar o post “Te cuida Holandinha! Governo  tira quase R$ 4 milhões de obras em São Luís par usar no carnaval…”

Este é o papel prioritário do blog: influenciar o poder, apontar eventuais erros e forçar uma mudança de posição.

E ao lado de outros, como o do próprio Gilberto Léda- assim como o jornal O EstadoMaranhão, coincidentemente editado pelo mesmo titular que ora fala – este blog vai continua na sua missão de influenciar os círculos de poder e ajudar por um Maranhão melhor.

Que se rasguem os puxa-sacos; que se matem os lambe-botas.

O preço de mudar a vida do cidadão não tem preço…