Ex-governador, ex-senador e ex-prefeito, o deputado federal falecido neste domingo foi onipresente na política do Maranhão nos últimos 45 anos; e é um dos poucos líderes maranhenses da história com capital eleitoral cativo e consolidado
Em um dos seus últimos discursos na Câmara: presença sempre marcante em Brasília
Poucas lideranças políticas maranhenses têm o curriculum do deputado federal João Castelo (PSDB), falecido neste domingo, 11, em São Paulo.
Castelo esteve presente em todas as discussões eleitorais dos últimos 45 anos no Maranhão, sempre com índices altíssimos de intenção de voto. Foi um dos poucos líderes maranhenses com eleitorado cativo e consolidado, que o seguiu em todas as eleições que disputou.
Com dona Gardênia e os filhos Gardeninha e Joãozinho; o terceiro faleceu ainda jovem
Eleito deputado federal pela primeira vez em 1970, reelegeu-se em 74.
Em 1978 foi nomeado governador pelo presidente Ernesto Geisel.
Seu governo é considerado um dos três mais efetivos da história maranhense, ao lado dos governos José Sarney e Roseana Sarney. Juntamente com os dois peemedebistas, o tucano foi um dos responsáveis pela implantação das bases de modernização de São Luís.
Governador, ajudou a plantar as bases da modernização de São Luís
A força eleitoral de João Castelo era tão consistente que ele se dava ao luxo de passar períodos sem disputar eleições e, mesmo assim, quando voltava, sempre superava a casa do 100 mil votos em qualquer disputa.
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O tucano disputou três vezes a Prefeitura de São Luís, antes de ser eleito, em 2008, derrotando o atual governador Flávio Dino (PCdoB).
Com o papa João Paulo II, em 1981, em São Luís, quando exercia o governo
Mesmo já idoso e adoentado, o líder tucano continuou a demonstrar força eleitoral nas eleições deste ano, mantendo a segunda colocação enquanto figurou nas pesquisas de intenção de votos.
É certo afirmar, inclusive, que a desistência de Castelo da disputa também influenciou na vitória do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).
Castelo estava exercendo o quinto mandato de deputado federal, até sofrer um infarto e ser levado para o Hospital Sírio e Libanês, onde passou mais de 30 dias em coma.
Com o seu falecimento, assume mandato na Câmara Federal a suplente Luana Alves (PSB).
Mas esta é uma outra história…
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