Este blog segue a linha de raciocínio do jornalista Roberto Kenard com relação à dinâmica do assassinato de Décio Sá.
A própria polícia já reconhece oficialmente que, para matar Décio, o assassino contou com uma logística envolvendo outras três pessoas – uma numa moto, outro a observar a área e um terceiro, de carro, aguardando em outro local.
A questão está exatamente neste ponto.
Com estes dados já comprovados, não há como duvidar de que, mais do que seguido – ou perseguido – até o local do crime, Décio Sá fora vítima de uma emboscada.
Para montar uma rota de fuga com tantos detalhes, os bandidos necessitavam saber que Décio Sá iria estar, exatamente, no restaurante Estrela do Mar.
Por isso montaram a estratégia: o executor chega na garupa em uma moto, atira, volta pro veículo, segue até antes da barreira eletrônica – para evitar ser filmado – e sobe o morro, onde um carro o aguardava do outro lado.
É assim que a polícia conta.
Mas, e se Décio Sá não fosse para o Estrela do Mar? E se ele resolvesse jantar com o colega Luís Cardoso no Dona Maria? Ou optasse por comer o macarrão com Fábio Câmara, no Sushibar?
Os bandidos montaram a tocaia por que tinham convicção de que ele sairia mesmo do jornal diretamente para o Estrela do Mar.
E para isso, teria que ser atraído pra lá…