Menos de um mês depois de os principais acusados da morte do jornalista deixarem a prisão, pistoleiro que está em Pedrinhas se envolve em uma contenda e mata – para não morrer – o líder de uma das mais perigosas facções criminosas do Maranhão
Há pontos que precisam ser esclarecidos no episódio de Pedrinhas envolvendo Jonathan de Sousa, assassino confesso do jornalista Décio Sá.
Preso em cela individual no presídio, sabe-se lá desde quando – até porque ele deveria estar em um presídio federal – o pistoleiro matou a golpes de ferro retirado do banheiro de sua cela (?) o líder do Bonde dos 40, Alan Kardec Dias Mota.
O episódio é tão nebuloso quanto nebulosa é a história do seu protagonista anunciado pela polícia, à época da morte de Décio, como um matador serial, contumaz e incorrigível.
Tanto que, ainda em 2013, um ano após a prisão dos envolvidos na morte de o jornalista, este blog publicou o post “A farsa chamada Jonathan de Sousa”.
A briga de Jonathan com Alan Kardec ocorreu menos de um mês depois de a Justiça mandar para casa dois dos principais acusados de participação na morte de Décio Sá – Gláucio Alencar e Júnior Bolinha, presos há cinco anos mesmo sem julgamento. (Releia aqui e aqui)
O próprio pistoleiro revelou que matou o líder do Bonde dos 40 para não morrer.
E como alguém consegue ter desentendimentos com o líder de uma facção criminosa deste porte e ainda se dá ao luxo de se preparar para matá-lo?
E até que ponto o silêncio do próprio Bonde dos 40 é normal neste caso?
O assassino Jonathan de Sousa é um personagem sombrio e nebuloso da crônica policial maranhense.
E a cada episódio em que se envolve torna-se ainda mais nebuloso…
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