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A força de Eliziane e os interesses menores do PPS…

A deputada Eliziane Gama é a única expressão política do PPS no Maranhão.

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Eliziane e alguns dos seus no PPS: o partido nunca está com ela…

O partido, acostumado a pixilingar cargos em qualquer governo, de qualquer ideologia, se acomodou ao longo da história com espaços públicos menores  para seus dirigentes igualmente menores – fosse em governos do PT, do PMDB, da Oligarquia Sarney, de Jackson Lago (PDT), de João Castelo (PSDB), Flávio Dino (PCdoB) ou de Edivaldo Holanda (PTC).

Até que a deputada se impôs como candidata a prefeita de São Luís em 2012, mesmo contra os interesses menores do partido, e conseguiu transformar-se em liderança política.

Agora, mesmo diante da inquestionável votação  da deputada nas eleições de outubro, que a coloca como favorita para a sucessão do próprio Holandinha, o PPS ainda parece amarrado às velhas práticas.

Enquanto um grupo do partido se oferece a Holandinha, outro se contenta com espaços de segundo e terceiro escalões no governo Flávio Dino.

E a deputada segue sozinha seu projeto de disputar a eleição de 2016.

Projeto natural para quem teve a votação que ela teve, mas que enfrenta o desdém de seus próprios correligionários.

Eliziane tem plenas condições de polarizar as eleições municipais de 2016, e isso ninguém questiona.

Mas ela precisa superar a mediocridade do PPS se quiser vencer.

É simples assim…

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PMDB aposta em Lobão Filho como nova força política…

Presidente do partido no Maranhão conversou com o senador e mostrou a ele a importância de seus quase 1 milhão de votos para o futuro da legenda

 

O presidente em exercício do PMDB, ex-senador Remi Ribeiro, reuniu-se ontem com o senador Lobão Filho e fez um apelo para que ele repense seu projeto de deixar a vida pública.

Edinho com Remi: conversa sobre o futuro...

Edinho com Remi: conversa sobre o futuro…

– Disse a ele que o povo do Maranhão o tinha levantado como nova força política de nosso Estado. Portanto, eu, na condição de presidente do PMDB, o conclamei a não desistir da política, mas lembrar dos quase 1 milhão de votos que recebeu – afirmou Ribeiro.

O líder peemedebista disse ter sentido empolgação na reação de Edinho, o que abriu novas perspectivas do PMDB para os próximos embates políticos e eleitorais.

– O senador foi uma grata surpresa para todos que o acompanharam nesta eleição. Sua garra, força de vontade, sua visão das coisas, nos motivaram mesmo em meio as dificuldades – destacou Ribeiro, lembrando da campanha eleitoral, que Lobão Filho praticamente carregou nas costas, mesmo em situação absolutamente adversa em relação ao adversário.

Por ocasião do segundo turno, Edinho Lobão demonstrou certa decepção com a vida política e chegou a cogitar, inclusive, deixar o mandato que ocupa no Senado. (Leia aqui)

Para Remi Ribeiro, no entanto, hoje, a disposição do senador parece ser outra.

– Mesmo tendo perdido a eleição, ele saiu mais forte e vitorioso. Muito me animei com nossa conversa. Esperemos! – concluiu o presidente do PMDB.

É aguardar e conferir…

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A reforma política e os principais partidos…

Abaixo, uma síntese do que pensam PT, PSDB e PMDB – principais partidos políticos brasileiros – sobre a reforma política, cujo debate foi iniciado pela presidente Dilma Rousseff

 

ptPT – Para o PT, o ponto fundamental é aprovar o financiamento público das campanhas ou, pelo menos, a proibição de doações empresariais – como defendeu Dilma no último debate do segundo turno, e como prevê a proposta da Coalizão pela Reforma.

PMDB_LogotipoPMDB – O PMDB é contra o financiamento 100% público ou aberto apenas a pessoas físicas. “O único partido que se beneficiaria é o PT e nenhum outro”, afirma o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

tucano_psdb_g1PSDB – O PSDB vincula o fim do financiamento privado à implementação do voto em lista para o Congresso – em vez de votar nos candidatos, os eleitores votariam nas listas preestabelecidas pelas legendas.

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Governo e negócios…

De O Estado Maranhão

As indicações para o secretariado do futuro governo Flávio Dino (PCdoB) começam a dar um perfil do que será a nova administração estadual. O grande número de empresários como auxiliares de Dino gera preocupação e expectativa em relação ao foco do governo.

E os empresários – ou indicados por empresários – estão nos principais postos.

Para a Saúde, o médico sanitarista Marcos Pacheco teve indicação chancelada por setores dos cursos particulares de Medicina e por empresas da área de Educação.

Já o secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto, empresário do ramo de representação comercial, foi avalizado pelo presidente do PCdoB, e futuro secretário de Articulação Política, Márcio Jerry.

E se for confirmada a indicação do pecuarista Márcio Honaiser para a Educação, será mais um empresário no primeiro escalão do governo Dino.

Ligado ao PDT, Honaiser, além de pecuarista, é empresário do ramo da Educação Superior, na região sul do estado.
Especula-se ainda indicações para o Detran de ninguém menos que o também pecuarista Dedé Macêdo, um dos principais financiadores da campanha do governador eleito, e atuante também no ramo hoteleiro.

A base empresarial do futuro governo marca, portanto, presença forte nos principais postos do primeiro escalão.

Publicado na coluna Estado Maior

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O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…

Dino e Holandinha

Dino e seu pupilo: o objetivo é poder por, no mínimo, 20 anos…

Com seus laranjas – Ednaldo Neves (PRTB), por exemplo – e seus agentes infiltrados, como José Reinaldo Tavares (PSDB), o candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e seu padrinho, Flávio Dino (PCdoB), já definiram o mapa de poder que pretendem ocupar no Maranhão nos próximos 20 anos.

Tudo começa com as eleições de 2012 em São Luís.

Eleito prefeito, Holandinha criaria as bases – financeiras e políticas – para garantir a eleição de Flávio Dino para o Governo do Estado, em 2014. Depois, o próprio Holandinha buscaria sua reeleição de prefeito, garantindo também mais um mandato de governador a Dino.

Em 2022, seria o próprio Holandinha a suceder Flávio no governo, após ter elegido o sucessor em São Luís, nas eleições de 2020.

Tanto Flávio quanto Holandinha conversam abertamente sobre o projeto com os aliados mais próximos.

A dupla pensa ficar no poder estadual até, pelo menos, 2030 – comandando o Maranhão por quase 20 anos.

Uma oligarquia em todos o sentidos, exatamente o que Dino diz combater hoje.

Num ciclo que se repetirá em nome do poder – apenas o poder.

Só falta combinar com o eleitor…

Texto publicado originalmente em 18/09/2012
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Movimentos de xadrez…

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Arnaldo Melo e Roseana: conversas políticas

De O EstadoMaranhão

A governadora Roseana Sarney (PMDB) não descartou a possibilidade de deixar o governo a partir da segunda metade do mês de novembro, o que abriria vaga para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), primeiro na linha de sucessão, após a ida do vice-governador Washington Oliveira para o TCE.

Mas a renúncia de Roseana não contempla a mera transferência de posto para Arnaldo Melo.

Ela influenciará diretamente nos destinos de curto prazo na própria Assembleia Legislativa.

Caso se confirme o afastamento de Roseana, ao tomar posse no governo Arnaldo Melo terá 30 dias para convocar eleição indireta, na qual ele próprio pode ser candidato.

Elegendo-se, renuncia ao mandato de deputado e de presidente da Assembleia.

Assume o vice-presidente da Casa, Max Barros (PMDB), que também tem prazo para convocar nova eleição para presidente, da qual podem participar ele próprio e os demais 42 deputados, inclusive o suplente que assumir no lugar de Arnaldo Melo, no caso Carlos Alberto Milhomem (PSD).

O eventual novo presidente da Assembleia ficará no posto até fevereiro de 2015.

E se for um dos deputados reeleitos, pode também disputar novo mandato presidencial, para ficar no posto até 2017, submetendo o nome aos deputados eleitos em outubro, que já estarão empossados.

Nada disso impede também as articulações em torno do pedetista Humberto Coutinho, eleito em outubro e que já se apresenta como candidato a presidente para a próxima legislatura.

Mas é preciso ressaltar que toda esta ciranda só será possível com o afastamento da governadora Roseana Sarney.

Ela não descarta, mas também não confirma esta possibilidade.

Da coluna Estado Maior, com ilustração do blog
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Preocupado com avanço de adversários, Holandinha faz pesquisa para medir desempenho…

Levantamento que está sendo feito em São Luís inclui Eliziane Gama, Bira do Pindaré, Neto Evangelista e Roberto Costa, mas ignora nomes do PT, sinal do interesse do prefeito na legenda

 

Três dias depois de o blog divulgar informações – mesmo sem dar números – do primeiro levantamento sobre a corrida eleitoral de 2016, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) contratou sua própria pesquisa.

O prefeito quer saber a quantas anda sua gestão, qual a avaliação da população sobre seu mandato e, principalmente, a intenção de votos do eleitor em sua reeleição.

Edivaldoeberzoinini

Holandinha entre o petista Berzoini e o pedetista Weverton: futuros destinos

Este blog teve acesso a informação dos dados do questionário que está sendo usado entre eleitores de São Luís – do Instituto Econométrica, segundo interlocutores próximos ao prefeito.

Entre os pré-candidatos, foram incluídos, além do próprio Holandinha, os deputados estaduais Eliziane Gama (PPS), Bira do Pindaré (PSB), Neto Evangelista (PSDB) e Roberto Costa (PMDB).

No questionário não há pesquisa espontânea. E começa com a pergunta ao eleitor sobre a avaliação do prefeito.

Depois de perguntar sobre os nomes citados, outra pergunta referente a Holandinha: “o senhor ainda poderia votar no  Edivaldo Júnior? Em que situação?”

E então seguem as perguntas genéricas sobre a prefeitura.

Detalhe curioso: no levantamento, não há nomes do PT – que tem o deputado federal Zé Carlos da Caixa e Yglesio Moyses como opções.

Seria mais um indício de que o prefeito caminha para o partido da presidente Dilma?

É aguardar e conferir…

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Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…

Transporte-se para o ano de 2022.

Se tudo seguir o curso normal da história, o Maranhão terá, daqui oito anos, o governador Flávio Dino (PCdoB) já reeleito e seguindo para deixar o cargo.

Se tudo seguir o curso natural, repita-se, ele poderá estar se desincompatibilizando para concorrer ao primeiro mandato de senador pelo Maranhão.

Ocorre que, na mesma época, o agora senador eleito Roberto Rocha (PSB) estará concluindo o seu primeiro mandato de senador.

Dino e Rocha: o que será o manhã?

Dino e Rocha: o que será o amanhã?

E terá dois caminhos: disputar a reeleição ou concorrer ao governo.

É justamente esta a chave do projeto de poder envolvendo o comunista Flávio Dino, o tucano-socialista Roberto Rocha e seus aliados.

Este blog já mostrou que o projeto de poder de Flávio Dino é para, nó mínimo, 20 anos. (Releia aqui)

Também mostrou que este projeto inclui outros personagens, como o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC); o de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), os comunistas Rubens Pereira Júnior e Othelino Neto; o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e outros aliados, como Bira do Pindaré (PCdoB) e Eliziane Gama (PPS) para citar apenas os políticos com trajetória mais reluzente até agora.

O que fazer com Robert Rocha, oito anos depois de eleito senador?, é o que deve passar, já hoje, pela cabeça do governador comunista.

Para muitos, pode parecer um tempo longo demais. Mas em política, não há tempos longos ou curtos. Tudo é planejado em anos, e pode ocorrer em dias.

Mesmo porque, entre a posse e a conclusão do mandato de Rocha no Senado, haverá mais uma eleição de governador e duas de prefeito de São Luís e Imperatriz.

Os dois eleitos em 2014: oito anos depois, trocarão de posto?

Os dois eleitos em 2014: oito anos depois, trocarão de posto?

Não se descarta, inclusive, a possibilidade de Dino estar na cotação de uma disputa nacional. É uma hipótese.

Em 2018, Roberto Rocha será candidato a governador ou se manterá no Senado por mais quatro anos, mantendo o apoio à candidatura de Dino até 2022 ? E quem disputará por este grupo as duas vagas abertas no Senado? O vice Carlos Brandão? O ainda prefeito Sebastião Madeira? Bira do Pindaré terá idade para concorrer a uma das vagas? José Reinaldo ainda sonha chegar ao Senado?

Se tudo seguir o curso normal, é bom repetir, Holandinha pode se reeleger prefeito de São Luís em 2016. Ficaria no posto até 2020, fazendo algum destes aliados de sucessor – isso se tudo seguir o curso normal.

Neste caso, o próprio prefeito se credencia à sucessão de Dino em 2022.

Não só ele, mas Rubens Pereira Júnior, Bira do Pindaré, Eliziane Gama e o tucano Neto Evangelista.

E o que fazer de Roberto Rocha oito anos depois de eleito senador?

É uma questão que os mortais comuns pouco se importam em responder agora, por que ainda muito distante no cenário.

Mas para os que vivem a política e constroem a história, oito anos depois é logo ali…