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Preocupado com avanço de adversários, Holandinha faz pesquisa para medir desempenho…

Levantamento que está sendo feito em São Luís inclui Eliziane Gama, Bira do Pindaré, Neto Evangelista e Roberto Costa, mas ignora nomes do PT, sinal do interesse do prefeito na legenda

 

Três dias depois de o blog divulgar informações – mesmo sem dar números – do primeiro levantamento sobre a corrida eleitoral de 2016, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) contratou sua própria pesquisa.

O prefeito quer saber a quantas anda sua gestão, qual a avaliação da população sobre seu mandato e, principalmente, a intenção de votos do eleitor em sua reeleição.

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Holandinha entre o petista Berzoini e o pedetista Weverton: futuros destinos

Este blog teve acesso a informação dos dados do questionário que está sendo usado entre eleitores de São Luís – do Instituto Econométrica, segundo interlocutores próximos ao prefeito.

Entre os pré-candidatos, foram incluídos, além do próprio Holandinha, os deputados estaduais Eliziane Gama (PPS), Bira do Pindaré (PSB), Neto Evangelista (PSDB) e Roberto Costa (PMDB).

No questionário não há pesquisa espontânea. E começa com a pergunta ao eleitor sobre a avaliação do prefeito.

Depois de perguntar sobre os nomes citados, outra pergunta referente a Holandinha: “o senhor ainda poderia votar no  Edivaldo Júnior? Em que situação?”

E então seguem as perguntas genéricas sobre a prefeitura.

Detalhe curioso: no levantamento, não há nomes do PT – que tem o deputado federal Zé Carlos da Caixa e Yglesio Moyses como opções.

Seria mais um indício de que o prefeito caminha para o partido da presidente Dilma?

É aguardar e conferir…

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Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…

Transporte-se para o ano de 2022.

Se tudo seguir o curso normal da história, o Maranhão terá, daqui oito anos, o governador Flávio Dino (PCdoB) já reeleito e seguindo para deixar o cargo.

Se tudo seguir o curso natural, repita-se, ele poderá estar se desincompatibilizando para concorrer ao primeiro mandato de senador pelo Maranhão.

Ocorre que, na mesma época, o agora senador eleito Roberto Rocha (PSB) estará concluindo o seu primeiro mandato de senador.

Dino e Rocha: o que será o manhã?

Dino e Rocha: o que será o amanhã?

E terá dois caminhos: disputar a reeleição ou concorrer ao governo.

É justamente esta a chave do projeto de poder envolvendo o comunista Flávio Dino, o tucano-socialista Roberto Rocha e seus aliados.

Este blog já mostrou que o projeto de poder de Flávio Dino é para, nó mínimo, 20 anos. (Releia aqui)

Também mostrou que este projeto inclui outros personagens, como o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC); o de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), os comunistas Rubens Pereira Júnior e Othelino Neto; o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e outros aliados, como Bira do Pindaré (PCdoB) e Eliziane Gama (PPS) para citar apenas os políticos com trajetória mais reluzente até agora.

O que fazer com Robert Rocha, oito anos depois de eleito senador?, é o que deve passar, já hoje, pela cabeça do governador comunista.

Para muitos, pode parecer um tempo longo demais. Mas em política, não há tempos longos ou curtos. Tudo é planejado em anos, e pode ocorrer em dias.

Mesmo porque, entre a posse e a conclusão do mandato de Rocha no Senado, haverá mais uma eleição de governador e duas de prefeito de São Luís e Imperatriz.

Os dois eleitos em 2014: oito anos depois, trocarão de posto?

Os dois eleitos em 2014: oito anos depois, trocarão de posto?

Não se descarta, inclusive, a possibilidade de Dino estar na cotação de uma disputa nacional. É uma hipótese.

Em 2018, Roberto Rocha será candidato a governador ou se manterá no Senado por mais quatro anos, mantendo o apoio à candidatura de Dino até 2022 ? E quem disputará por este grupo as duas vagas abertas no Senado? O vice Carlos Brandão? O ainda prefeito Sebastião Madeira? Bira do Pindaré terá idade para concorrer a uma das vagas? José Reinaldo ainda sonha chegar ao Senado?

Se tudo seguir o curso normal, é bom repetir, Holandinha pode se reeleger prefeito de São Luís em 2016. Ficaria no posto até 2020, fazendo algum destes aliados de sucessor – isso se tudo seguir o curso normal.

Neste caso, o próprio prefeito se credencia à sucessão de Dino em 2022.

Não só ele, mas Rubens Pereira Júnior, Bira do Pindaré, Eliziane Gama e o tucano Neto Evangelista.

E o que fazer de Roberto Rocha oito anos depois de eleito senador?

É uma questão que os mortais comuns pouco se importam em responder agora, por que ainda muito distante no cenário.

Mas para os que vivem a política e constroem a história, oito anos depois é logo ali…