Weverton e Eliziane vão comandar suas bancadas no Senado…

Nova geração de senadores maranhenses chegou com prestígio entre seus pares e ganharam postos de liderança, o que dá importantes espaços de poder na mais importante Casa Política do Brasil

 

Os senadores do PDT e o seu novo líder, o maranhense Weverton Rocha

Os senadores maranhenses Weverton Rocha e Eliziane Gama foram eleitos, nesta véspera da posse, líderes de suas bancadas no Senado.Rocha foi escolhido pelos senadores Cid Gomes (CE), Kátia Abreu (TO) Acir Gurgakz (DF) para liderar o PDT.

Eliziane, por sua vez, vai liderar a bancada do PPS,  formada pelos senadores Alessandro Vieira (SE) e Marcos do Val (ES).

É a primeira vez que dois senadores maranhenses estreantes na Casa garantem espaços de liderança.

Eliziane Gama e seus companheiros de PPS no Senado: liderança maranhense

O colégio de líderes é uma das mais importantes instâncias de poder do Senado, e tem interlocução direta com o presidente da República.

Weverton Rocha e Eliziane Gama também compõem o chamado Bloco Independente, formado por 13 senadores, de vários partidos.

Os dois maranhenses tomam posse nesta sexta-feira…

O fim de uma era; o começo de outra…

Quando o Maranhão amanhecer nesta sexta-feira, 1º, consolidará o encerramento de um ciclo de quase 40 anos no Senado; e começará outro, com novas perspectivas, novas visões e novos caminhos

 

Weverton Rocha e Eliziane Gama consolidarão a mudança de perspectivas na política maranhense

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou ainda em 30 de janeiro de 2018 o post “Confronto de Gerações nas eleições maranhenses…”

Àquela época, já apontava como se daria o pleito que se iria ver no ano passado, entre um grupo das chamadas raposas políticas e jovens em busca de ocupar espaços de poder.

– Mas é no Senado e na vice que o confronto de gerações se estabelece mais claramente. As duas vagas em disputa são ocupadas hoje pelos senadores peemedebistas Edison Lobão e João Alberto 9ambos do MDB), cada um com mais de 40 anos de vida pública. (…) Mas as vagas de Senado e de vice também são cogitadas por jovens lideranças em plena ascensão política, como os deputados federais Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS), o deputado estadual Alexandre Almeida (PSD) e o chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB), todos com idades entre 35 e 45 anos – lembrava o post.

Como se soube, a disputa pelo Senado se deu entre os decanos Lobão e Sarney Filho – que acabou substituindo João Alberto – e os jovens deputados Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS) e Alexandre Almeida (PSDB).

Weverton e Eliziane saíram das ruas eleitos e com um caminho aberto para o poder nos próximos oito anos; Lobão e João Alberto encerram na noite desta quinta-feira, 31, um ciclo de mais de 40 anos como protagonistas da cena política.

Lobão e João Alberto encerram um ciclo de quatro décadas, que começou a ser mudado ainda em 2018

A troca de guarda maranhense no Senado é a consolidação do encerramento do ciclo político que se viveu no estado nos últimos 50 anos.

Os novos donos do poder chegam agora com novos hábitos, nos projetos e novos caminhos.

Ainda dividem os espaços políticos, é claro, com representantes da velha guarda.

Mas a tendência que a renovação continue a partir das próximas eleições, com gente cada vez mais diferente a exercer o poder no Maranhão.

É aguardar e conferir…

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A indefinição de Eduardo Braide…

Na véspera de assumir mandato na Câmara Federal, parlamentar ainda discute a legenda na qual pretende entrar para ter espaços de fala e independência como deputado federal e pré-candidato a prefeito

 

Eduardo Braide pretende buscar partido que dê sustentação e independência na disputa por São Luís

Frustrou-se quem esperou na quarta-feira, 30, uma definição partidária do deputado federal eleito Eduardo Braide (ainda no PMN).

A data foi divulgada por parte da mídia, que chegou a desenhar, inclusive, um interesse de Braide pelo Podemos ou PSL.

Mas o parlamentar chega a esta véspera de tomar posse – pelo menos até o momento da edição deste blog – sem qualquer definição pública sobre partidos.

Braide é o favorito na disputa pela Prefeitura de São Luís, mas precisa de uma legenda forte, que possa lhe garantir as condições para entrar no pleito de 2020 consolidado.

Talvez até por isso a indefinição do parlamentar…

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Oposição bate cabeça no início dos trabalhos da Assembleia…

Sem liderança consistente no comando da bancada, deputados não-alinhados ao projeto do comunista Flávio Dino entram numa disputa fratricida por espaços de poder na Mesa Diretora da Casa

 

PARTE DOS DEPUTADOS DE OPOSIÇÃO com Othelino Neto: gestos comezinhos e a eterna disputa de vaidades

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa chegou ao fim do primeiro mandato do governo Flávio Dino de forma melancólica, esfacelada, com vários membros não reeleitos e sem um norte claro de comando.

E inicia a novo ciclo político de quatro anos ainda mais reduzida e dividida.

A guerra aberta entre os deputados Roberto Costa e Arnaldo Melo (ambos do MDB) por uma das inúmeras vice-presidências da Casa demonstra a falta de unidade da bancada no pós-Sarney.

Deputados experientes, como César Pires e Rigo Teles (PV), além dos próprios Melo e Costa, deveriam atuar para unificar a reduzidíssima tropa oposicionista, não dividi-la.

Até por que, no fim das contas, a importância do posto disputado na conjuntura da Assembleia é apenas o de turbinar o contracheque.

COM ARTICULAÇÃO E ESPAÇOS PRÓPRIOS, Roberto Costa tenta chegar à Mesa Diretora contra seus pares de bancada

Na legislatura passada – ainda que com remotas perspectivas de poder – a bancada de oposição, que tinha nomes como Andréia Murad (PRP), Eduardo Braide (PMN), Max Barros (DEM) e Sousa Neto (PRB), sofreu com ciumeiras e disputas internas por liderança e espaços midiáticos.

Se continuar numa guerra fratricida por nacos de poder e vaidades, reforçará a ideia de insignificância que ficou com a fragorosa derrota nas urnas.

E, e quiser, tem líderes experientes para evitar este racha…

Rildo Amaral deixa Câmara de Imperatriz para assumir mandato na AL…

Vereador renunciou ao mandato e se prepara para estar em São Luís na sexta-feira, 1º, a fim de tomar posse como deputado estadual e votar na eleição da Mesa da Assembleia

 

Rildo Amaral, seu suplente e aliados na Câmara de Imperatriz…

O vereador Rildo Amaral (SD), renunciou ao mandato na manhã desta terça-feira, 29.

Ele vai assumir mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa na próxima sexta-feira, 1º.

Com 33.239 votos, Rildo elegeu-se para o primeiro mandato de deputado estadual.

– É uma honra ser deputado nesse estado. Hoje assino minha renúncia e de imediato o Sargento Adelino toma posse, pois a cidade legalmente não pode ficar com um legislador a menos. Ele terá dois anos para trabalhar pelo município. Uma pessoa muito digna, respeitada e atuante. A Câmara Municipal vai ganhar um homem entusiasmado e cheio de gás para contribuir com Imperatriz – disse.

O suplente Adelino Oliveira Guimarães, o Sargento Adelino, tem 48 anos, é policial militar de carreira, natural de Brasília…

Weverton e Eliziane seguirão juntos no Senado…

Parlamentares que tomarão posse na sexta-feira, 1º, farão parte do mesmo bloco partidário e devem, inclusive, seguir juntos na eleição para presidência da Casa, que terá forte repercussão no país

 

Weverton e Eliziane: eleição conjunta e posicionamento conjunto

Eleitos na mesma chapa – ao lado do governador Flávio Dino (PCdoB) – os senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS) – que tomarão posse na próxima sexta-feira, 1º terão atuação conjunta na Casa.

Os dois maranhenses compõem o bloco formado por PDT, PPS, Rede e PSB, que terá oito senadores em plenário.

E a eleição para a Mesa Diretora do Senado deve ter também um posicionamento conjunto dos dois senadores.

Apesar de terem sido eleitos na chapa de Flávio Dino – cujo partido, o PCdoB, tende a apoiar o alagoano Rena Calheiros (MDB) – Weverton e Eliziane ainda não se posicionaram.

E a tendência é que busque uma posição menos hostil na Casa.

A eleição no Senado acontece exatamente na mesma sexta-feira, 1º, após a posse dos novos senadores…

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O futuro na mesma mesa…

A visita de cortesia do presidente da Câmara Municipal, vereador Osmar Filho ao presidente da Assembleia, deputado Othelino Neto, mais do que um ato institucional, reforça o simbolismo da chegada ao poder das novas gerações da política no Maranhão

 

Osmar Filho é o novo presidente da Câmara; Othelino está prestes a ser reeleito na Assembleia; lideranças com potencial futuro

Um está prestes a completar 44 anos.

O outro, chegará aos 33 em novembro.

A diferença de 10 anos serve também para ilustrar o encontro entre o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), e o novo presidente da Câmara Municipal, Osmar Filho (PDT).

Mais do que um ato institucional, a reunião entre os dois jovens políticos reforça o momento de plena renovação da política maranhense.

Othelino Neto e Osmar Filho estão chegando agora ao poder, no rastro de renovação deixado pela eleição de Flávio Dino (PCdoB) ao governo; de Edivaldo Júnior (PDT) à Prefeitura de São Luís; e de Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS) ao Senado.

E ambos também têm caminho aberto para o poder.

Comandante do legislativo estadual, Othelino pode estar no centro do poder em 2022, na sucessão de Flávio Dino, quando poderá, inclusive, chegar ao comando interino do estado.

Antes dele, Osmar Filho é cotado desde hoje como opção pedetista na sucessão de Edivaldo, já em 2020.

Em tempo: Othelino é quem vai fazer 44 anos; Osmar, chegará a 33..

Leia também:

Confronto de gerações nas eleições maranhenses…

A disputa será no grupo de Flávio Dino em 2022…

Lideranças em ascensão…

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Renúncia de Jean Willys garante gay amigo de Marielle na Câmara…

Se os aliados de Jair Bolsonaro pensavam em se livrar, de uma forma ou de outra, do deputado federal LGBT, sua saída do Brasil abre espaço para Davi Miranda, ainda mais radical na luta pela defesa dos direitos individuais

 

Davi Miranda na Câmara do Rio: aberta defesa do movimento LGBT e parceria com Marielle Franco

A desistência do antropólogo e jornalista Jean Willys (PSOL) de assumir mandato na Câmara Federal foi recebida com festa nas redes sociais pelos aliados do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Willys é um dos mais fervorosos críticos de Bolsonaro, a quem considera despreparado para o comando do Brasil; mas sua saída pode ser ainda pior para o novo governo.

Quem assumirá a vaga na Câmara é o também jornalista e vereador Davi Miranda, também do PSOl.

Gay assumido e amigo pessoal da vereadora Marielle Franco – assassinada no ano passado – Miranda será o único representante do movimento LGBT no Congresso, em pleno governo notadamente contrário às ideologias de gênero e identidade sexual.

– Conforme Jean sempre fez, David está muito pronto para lutar – afirmou o correspondente internacional Glenn Greenwald, marido do novo deputado.

Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o próprio Davi Miranda deixou claro sua disposição para a batalha política.

– Sempre enfrentei batalhas. Já era para eu estar morto há muito tempo. Venho do Jacarezinho, sou negro, LGBT, fui torturado, enfrentei os governo dos Estados Unidos e da Inglaterra – relembra.

Jean Willys e Bolsonaro na Câmara Federal: debate duro e agressões de lado a lado

Na quinta-feira, quando surgiram as primeiras informações da renúncia de Willys – e diante das ironias da família Bolsonaro – Davi Miranda partiu para cima do presidente nas redes sociais.

– Respeite o Jean, Jair, e segura sua empolgação. Sai um LGBT mas entra outro, e que vem do Jacarezinho. Outro que em 2 anos aprovou mais projetos que você em 28. Nos vemos em Brasília – escreveu.

Os bolsomínions, portanto, não perdem por esperar…

Bancada do DEM declara apoio a Othelino Neto e Andreia Rezende na AL…a

Deputada reuniu em almoço os colegas de bancada Neto Evangelista, Daniella Tema e Paulo Neto, que reafirmaram também compromisso com o atual presidente da Casa

 

Andreia e o marido Stênio receberam Othelino Neto e os colegas de bancada Neto Evangelista, Daniella Tema e Paulo Neto

A bancada de deputados estaduais do Democratas (DEM), declarou na manhã desta quinta-feira, 24, o apoio ao nome do deputado Othelino Neto (PCdoB) para estar à frente do Legislativo Estadual.

Em um almoço na residência da deputada Andreia Martins Rezende e do deputado Stenio Rezende, a legenda confirmou seu apoio ao atual presidente da Casa e ainda ao nome da deputada Andreia para ocupar o cargo de primeira secretária.

Marcaram presença na reunião, além do casal Rezende, os deputados Othelino Neto (PCdoB), Neto Evangelista (DEM), Daniella Tema ( DEM) e Paulo Neto (DEM).

Antônio Pereira, também deputado da legenda, não esteve presente mas confirmou seu apoio aos deputados. 

Para a deputada Andreia Rezende, além de ter sido um imenso prazer receber os colegas de bancada em seu lar para discutir as atividades legislativas referentes à 2019, o apoio ao seu nome de Othelino e ao seu, vem para unir ainda mais o partido em nome de grandes conquistas para o Maranhão.

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O projeto nacional de Flávio Dino…

Governador comunista está decidido a polarizar o debate político com o presidente Jair Bolsonaro, de olho na herança do espólio político de Lula e das esquerdas nas eleições de 2022

 

Flávio Dino em seu discurso de posse para o segundo mandato; projeto nacional em 2022

Muita gente aponta que o governador Flávio Dino (PCdoB) será o dono da vaga de senador a ser aberta em 2022 e que hoje é ocupada pelo tucano Roberto Rocha.

Mas o próprio Flávio Dino já cogita outra perspectiva eleitoral após deixar o mandato – se conseguir concluí-lo, é claro.

O comunista maranhense está mesmo empenhado em polarizar o debate político-ideológico com o presidente Jair Bolsonaro (PSL).

E está conseguindo, a despeito do que tenta passar a mídia adversária.

Aos poucos, o comunista maranhense vai se imiscuindo no debate sobre o governo Bolsonaro, ocupando espaços – ainda que tímidos – em emissoras de TV, jornais e sites de notícias.

Flávio Dino quer seguir o caminho de Sarney e chegar à presidência da República

Dino tem a  seu favor o fato de a oposição a Bolsonaro estar pulverizada e sem lugar de fala; e também conta com o desgaste precocemente acentuado do presidente, com apenas 23 dias de mandato.

Representante da esquerda nacional – e único entre os líderes de PDT, PT, PSB e PCdoB com espaço de poder garantido até 2022 – Dino só ficará fora do embate na sucessão de Bolsonaro se tiver uma de suas ações eleitorais julgadas antes disto.

Aí, neste caso, ele ficará, fatalmente, inelegível.

Mas esta é uma outra história…

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Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…

Flávio Dino e o sonho de ser Sarney…