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Os médicos e o “Mais Médicos”…

Os médicos maranhenses teriam milhares de razões para defender o voto contra Dilma.

Mas optaram apenas pelo interesse próprio, elitista, divisionista e pessoal.

Os médicos poderiam defender melhores condições de trabalho em hospitais, melhores equipamentos, “mais médicos” no interior e nos grotões, com o perdão do trocadilho.

Mas preferem defender interesses pessoais.

Passeata-MédicosA antipatia da classe médica a Dilma tem um só fator: o programa “Mais Médicos”.

Podem usar o argumento que quiserem, envergonhados com a postura corporativista – aliás, já característica da classe – mas o pomo da discórdia é um só.

A antipatia da classe médica a Dilma perpassou a própria classe e atingiu familiares: mulher de médico, filho de médico, irmão de médico, pai de médico e até quem sonha ser médico, todos hoje, em sua maioria, odeiam Dilma.

Mas qual a razão de tanto ódio?!?

A questão é simples: o governo Dilma simplesmente decidiu chamar “mais médicos” – brasileiros e estrangeiros – para que eles fossem ao interior, aos grotões, às comunidades mais afastadas, prestar um serviço de saúde que os médicos já em atuação só queriam fazer, e olhe lá como, por verdadeiras fortunas.

E quando os “mais médicos” aceitaram o trabalho por um valor mais dentro da realidade, aí os médicos em atuação passaram a odiar esses colegas.

O argumento oficial é a questão do Revalida, do teste de capacidade para os médicos estrangeiros – sobretudo os de Cuba, que 1cooptreinados para isso, aceitam receber menos que as fortunas recebidas pelos brasileiros.

E o ódio se transferiu para Dilma e seu governo.

Por isso os médicos defendem o tucano Aécio Neves. Não por que o tucano Aécio Neves seja um exemplo de político, mas por que eles querem derrotar Dilma.

Pouco importa se, num governo tucano, as ações se voltem para favorecer apenas os empresários paulistas, a elite quatrocentona do Sul do país ou para agradar ao “mercado”, esta entidade tão poderosa.

Mas isso não tem a menor importância para os médicos.

O que eles querem é o fim do “mais médicos”, para que possam voltar a negociar melhor os honorários das visitas aos grotões, ao interior, às comunidades mais afastadas.

A eleição está acabando, e pelo que se desenha nas pesquisas, a petista Dilma Rousseff deve se reeleger, com margem apertadíssima. Muito por causa da mobilização das elites quatrocentonas, não só do eixo Sul/Sudeste, mas de todo o país.

E os médicos, mais do que todos os profissionais, acabaram por incorporar esta postura elitista, já característica da própria carreira.

E serão eles o símbolo maior desta campanha.

Que acabou por dividir o país…

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Uma semana de vida ou morte…

http://mercadopopular.org/wp-content/uploads/2014/10/aecio-neves-jpg_195624.jpgOs tucanos receberam a pesquisa Datafolha como uma ducha de água fria.

Eles avaliam que sua divulgação no “Jornal Nacional” pode ter efeito multiplicador.

Ontem, durante duas horas, o comando da candidatura Aécio Neves se debruçou sobre os números.

O estresse é grande e até os métodos usados pelos institutos de pesquisa estão no pelourinho.

Da coluna Panorama Político, de O Globo

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Andrea Murad explica seu papel de oposição…

andrea muradAndrea Murad usou a rede social nesta segunda-feira para esclarecer à população e, principalmente, às lideranças políticas sobre o seu papel na oposição como deputada estadual.

Eleita pelo povo e a quarta mais votada nestas eleições, Andrea promete focar seu trabalho em torno dos interesses da população e não apenas sair em briga desnecessária com o futuro governo apenas para ser referência de oposição.

E mesmo em meu posto de oposição, quero que saibam que apoiarei aquilo que achar melhor para o povo. Não vejo sentido ser oposição apenas por inconveniência política, mas porque tenho opinião própria e sempre sairei em defesa dos interesses de todos. O que for feito para o bem do povo terá o meu apoio, sem dúvida, o que não for podem esperar de mim uma oposição forte, dura e firme na luta por dias melhores a cada um de vocês – disse Andrea na rede social.

Andrea Murad, pelo que declarou em sua página, não quer ser vista pelo povo com o estigma de política da família ao escrever que não fará oposição defendendo apenas os feitos do então governo. Ela tem interesses maiores que é sair em defesa de todos.

E quero deixar muito claro que não farei oposição para defender passado, presente ou futuro de família política. Farei oposição clara, sem rodeios, focada na população, defendendo apenas o que for justo de defesa.

Ainda lamentando a derrota de Lobão Filho, a eleita deputada está preocupada com o andamento do próximo governo e conclama a união de todos para superar os desafios futuros. Nos próximos meses, Andrea retornará às suas bases e reunir as lideranças locais. Leia o comentário na íntegra aqui.

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Flávio Dino distante da campanha presidencial…

http://1.bp.blogspot.com/-CZwgaB22_lg/U8VK1E0dugI/AAAAAAAAAtc/H4W3bb5lLXc/s1600/Fl%25C3%25A1vio-e-A%25C3%25A9cio.jpg

Flávio com Aécio: arriscada aposta

O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) deve mesmo fica distante do segundo turno da campanha presidencial.

Nem a pressão do PT e da presidente Dilma por uma declaração de apoio parece er convencido o comunista a tomar posição.

Dino está fora do Maranhão e só deve retornar ao estado após o segundo turno.

Da reta final da campanha ele permanecerá distante.

O PCdoB tem feito ações isoladas, sem muito entusiasmo e com pouca repercussão midiática. Enquanto isso, os principais fiadores da eleição de Dino – José Reinaldo Tavares (PSB), Carlos Brandão (PSDB), Roberto Rocha (PSB), Eliziane Gama (PPS) e Sebastião Madeira (PSDB) – engrossam o caldo da campanha pró-Aécio Neves.

O governador eleito deve ter muita confiança no próprio taco; e sabe que terá caminho aberto se der Aécio Neves na eleição de domingo.

Mas, e se  Dilma vencer?!?

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Governo enxuto…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

Logo após o término das eleições maranhenses, aliados do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) tentaram criar um clima de possível caos no governo maranhense – o mesmo quer usaram após a vitória do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) em São Luís, nas eleições de 2012.

Foram desautorizados pelo próprio Dino e por seus aliados mais próximos.
O governador do PCdoB já havia reconhecido publicamente o ajuste das contas da gestão da governadora Roseana Sarney (PMDB).

E as primeiras impressões de sua equipe de transição rendeu elogios também aos setores de Saúde, Educação e de infraestrutura.

De fato, Flávio Dino vai receber de Roseana um governo enxuto, com dinheiro em caixa, com investimentos garantidos e com obras e serviços em pleno andamento.

Só em São Luís, até o final do ano, serão entregues duas avenidas, um novo sistema de abastecimento d’água e pelo menos mais um hospital de alta complexidade, o PAM Diamante, que se juntará ao Hospital Geral e ao Carlos Macieira, totalmente reformados no governo roseanista.

Coordenador da transição, o deputado Marcelo Tavares (PSB), futuro chefe da Casa Civil, deixou claro em sua primeira entrevista: não porquê fazer auditoria agora, mas garantir que o atendimento de saúde seja mantido no mesmo nível a partir de janeiro.

Alguns insufladores ligados ao governador eleito, nas redes sociais, em blogs e jornais, ainda tentam criar um clima para jogar o governo que entra contra o governo que sai.

Mas estes estão desautorizados pela própria realidade já constada pelo governador e seus mais próximos auxiliares.

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Disputa presidencial pode definir futuro político de lideranças no Maranhão…

Vitória de Dilma Rousseff ou Aécio Neves terá influência direta na articulação das lideranças do PT, PMDB, PSDB, PSB, do PDT e do PCdoB já nas próximas eleições municipais

 

De O EstadoMaranhão
O clima de intensa disputa entre os aliados dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) neste segundo turno no Maranhão tem um fator determinante: o futuro de cada partido e cada liderança está ligado, de uma forma ou de outra, ao resultado da disputa entre tucanos e petistas pelo poder central.

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Roseana lidera mobilização por Dilma no Maranhão

Se o governador eleito Flávio Dino (PCdoB) optou pela postura de neutralidade, acreditando que terá espaços no poder central, seja qual for o presidente eleito, as demais lideranças políticas do estado decidiram tomar posição clara na disputa, assumindo publicamente uma das candidaturas.

Do lado de Dilma Rousseff estão a atual governadora Roseana Sarney e o ex-candidato a governador, senador Lobão Filho (ambos do PMDB), representados principalmente pelo deputado federal Gastão Vieira (PMDB) ex-ministro do Turismo.

A eles se juntaram agora o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC) – que permaneceu distante da eleição em todo o primeiro turno – todo o PDT, liderado pelo deputado federal Weverton Rocha, e os membros do PT e do PCdoB, que estavam com Flávio Dino no primeiro turno.

quadroTanto Roseana Sarney quanto Lobão Filho e Edivaldo Júnior sabem que a vitória de Dilma terá importante influência no futuro político deles. Afinal, do lado de Aécio Neves estão alguns dos seus futuros adversários locais, como o senador eleito Roberto Rocha (PSB), o prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira (PSDB) e a deputada estadual e federal eleita Eliziane Gama (PP).

Cenários

Eliziane é a virtual adversária de Edivaldo nas eleições de 2016. Ma vitória de Aécio fortaleceria seu nome e enfraqueceria o prefeito, sobretudo se ela, em suas articulações nacionais, conseguir o apoio do próprio PSDB, que tem o deputado Neto Evangelista como opção para a disputa. Para o Edivaldo Júnior, só resta o apoio a Dilma, com a garantia de que terá influência do PDT, de Weverton Rocha, na obtenção de recursos.

Roberto Rocha se fortaleceu com a eleição de senador. E vai dividir com Sebastião Madeira o protagonismo no estado em um eventual governo do PSDB.

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Holandinha participou de eventos pró-Dilma na capital

Tanto Roseana Sarney quanto Lobão Filho sabem que, num governo tucano, as chances de uma disputa senatorial em 2018 – ou mesmo uma tentativa de retomar o governo – diminuem consideravelmente. Gastão Vieira, por as vez, tem a possibilidade de, com Dilma, voltar a assumir um posto federal de destaque, o que o manterá como protagonista político.

O fato é que a disputa presidencial ganhou importância no segundo turno exatamente por que a ela estão interligados os desenhos políticos das duas próximas eleições. Tenha ou não a postura de neutralidade do futuro governador.

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Berzoini abre o jogo sobre Dilma e Flávio Dino…

“Nós conhecemos a trajetória político e de conteúdo do Flávio Dino, entendemos as circunstâncias, mas sabemos que o partido dele está na campanha. Nós temos relações tanto com o grupo da governadora, quanto com o grupo de Flávio. E sem criar qualquer tipo de constrangimento para nenhuma das partes, apenas queremos que ambas possam trabalhar pela eleição da presidente”.

 

Do ministro Ricardo Berzoini, a O EstadoMaranhão, sobre a postura do governador eleito Flávio Dino (PCdoB), no segundo turno.

Mais alguma dúvida?!?

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Neutralidade ou omissão?!?

Diante do que a presidente Dilma Rousseff (PT) fez em favor do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) no primeiro turno, ele tinha obrigação de estar ao seu lado neste segundo turno

 

Por causa da candidatura de Flávio Dino (PCdoB) 0 ao Governo do Estado, a presidente Dilma Rousseff (PT) evitou gravar para o então candidato Lobão Filho (PMDB) no horário eleitoral do primeiro turno.

Por causa de Flávio Dino, a presidente Dilma sequer cogitou vir ao Maranhão.

Dilma e Dino: a preferência por ele sempre ficou evidente

Dilma e Dino: a preferência por ele sempre ficou evidente

Desde o início da campanha, ficou claro que Dilma tinha preferência pela candidatura do comunista ao governo.

Isso era explorado pelos próprios aliados do governador eleito, nas redes sociais, em blogs, jornais e rádios alinhados à sua campanha.

Mas no segundo turno, com o mandato de governador já garantido, Dino faz de conta que não é com ele a disputa entre Dilma e Aécio Neves (PSDB).

O comunista, beneficiado pela omissão da petista no primeiro turno, usa a mesma omissão contra ela, no segundo turno.

Enquanto isso, Lobão Filho mostra dignidade e, mesmo sabendo da preferência da presidente, opta por estar ao seu lado no Maranhão.

Flávio Dino está em Brasília, de onde só retorna após o segundo turno.

Pouco importa, para ele, se der Dilma ou Aécio.

E assim se faz a mudança no Maranhão…

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Procura-se…

O ministro Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) esteve ontem em São Luís (MA), onde promoveu um encontro de mobilização pela reeleição da presidente Dilma.

O governador eleito, Flávio Dino (PCdoB), não compareceu.

Da coluna Panorama Político, de O Globo