13

Comunistas participaram em peso do seminário de integração…

Vilson Andrade, de Goçalves Dias, esteve no evento

Apesar da patrulha promovida na internet pelos asseclas do comunista Flávio Dino, quatro dos cinco prefeitos eleitos pelo PCdoB participaram do Seminário de Integração, promovido pelo Governo do Estado.

Estiveram presentes os prefeitos Hernando Macêdo (Dom Pedro), Raimundo Nonato Silva (Cajapió), Vilson Andrade (Gonçalves Dias) e Bruno Galvão (Igarapé Grande).

Hernando Macêdo também foi

Apenas Edson Santos, de Lajeado Novo, não foi ao evento.

Boa parte dos presentes, apesar de comunista, é ligada à deputada Graça Paz (PDT), que levou todos os aliados ao evento do governo.

Presidente municipal do PCdoB de São Luís e lugar-tenente de Flávio Dino, o jornalista Márcio Jerry passou toda a segunda-feira criicando o evento e intimidando membros da oposição que participaram.

Apesar disso, o comunista Hernando Macêdo  foi, viu e gostou.

– Participei sim e gostei muito desta oportunidade de esclarecer questões relativas à gestão municipal – disse Macêdo, ao blog.

O que mais incomodou os comunistas ligados a Flávio Dino foi a forma como os prefeitos oposicionistas se referiam à organização do evento e ao chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, após o evento – apontado como extremamente preparado e conhecedor de toda a estrutura estadual.

Coisa que Flávio Dino está longe de conhecer…

11

Dilma também fará encontro com prefeitos…

Luís Fernando conversa com Madeira em emio a outros vários prefeitos

A prática dos governos centrais de reunir prefeitos, aliados ou não, para discutir as relações institucionais é uma ação comum no processo democrático – que apenas o ranço, a incacidade de diálogo e a intolerância política tentam impedir.

A mesma intolerância que impediu a presença do prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Um exemplo dsso é o encontro que a presidente Dilma Rousseff (PT) pretende realizar em fevereiro com os 5.565 prefeitos brasileiros.

Segundo nota da coluna Panorama Político, de O Globo,  Dilma quer orientar os prefeitos “sobre gestão, dizer o que o governo tem à disposição dos municípios – ou seja, aproximar-se politicamente dos novos gestores”.

Exatamente como fazem, desde ontem, a governadora Roseana Sarney (PMDB), e o chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva.

Mas a intolerância política dos que se vendem como diferentes e democráticos, vê na prática salutar apenas mero jogo político.

E nesta ótica caôlha, os mesmos que cobram imparcialidade e independência de políticos e jornalitas não alinhados à oposição, são capazes de constranger, intimidar e patrulhar prefeitos que querem exercer, exatamente, esta imparcialidade e independência.

O exemplo de Dilma serve para o tutelado Holandinha, para seu tutor Flávio Dino, e seus soldados da patrulha da internet…

30

Política – e tutela do PCdoB – tiraram Holandinha do seminário do governo…

Foi política a decisão do prefeito eleito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), de não participar do Seminário de Integração, promovido hoje e amanhã pelo governo Roseana Sarney (PMDB).

Tutelado pelo PCdoB, Holandinha ficou com medo de desagradar o patrono Flávio Dino (PCdoB) e preferiu seguir com ele para um suposto passeio por Minas Gerais, São Paulo e Brasília.

Mesmo porque, os membros do PCdoB – e do PT ligado a Dino – passaram o dia inteiro patrulhando os prefeitos oposicionistas que foram ao Seminário, a exemplo do pastor Luiz Carlos Porto (PPS), vice eleito de Imperatriz, repreendido publicamente pelo presidentedo PCdoB, Márcio Jerry, na rede social Twitter, como revelou o post abaixo.

Além de Porto, sofreram patrulha de Jerry e companhia, segundo apurou o blog, o prefeitos eleitos de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB); de Dom Pedro, Hernando Macêdo (PCdoB); de Barreirinhas, Léo Costa (PDT) e vários outros prefeitos que decidiram participar do evento.

Irmão do vice-prefeito eleito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), o prefeito eleito de Balsas, Luiz Rocha Filho, o Rochinha (PSB), também participou do seminário.

Filho de uma das raposas da política maranhense, Holanda Júnior poderia ter resolvido a situação de forma mais elegantre, mandando, simplesmente, o vice para representá-lo.

Mas, incapaz politicamente, preferiu, mais uma vez, submeter-se aos que o controlam…

16

Seminário: Pastor Porto repreende Márcio Jerry em rede social

Quem visitar o twitter do Pastor Porto (PPS) poderá visualizar uma leve discussão entre ele e o presidente do PCdoB em São Luís,  Marcio Jerry.

O tema da conversa teria sido o desagrado de Márcio Jerry quanto a participação de Porto no Seminário de Integração promovido pelo Governo do Estado.

Eleito vice-prefeito de Imperatriz este ano, Pastor Porto, pelo que se vê, considera importante a participação no seminário para a sua cidade e mostrou desagrado ao ser criticado por Márcio quando este pergunta:

Saudar os que cassaram seu legítimo mandato de vice-governador?

 Pastor Porto deu uma lição de que certas coisas não se confundem, como ser parte da oposição.

O debate mostra também que a não participação do prefeito eleito de São Luís Edivaldo Holanda Júnior (PTC) teve a ver com questões políticas e não por causa de compromissos outros.

O blog teve acesso a alguns trechos da conversa.

Leia abaixo:

Após a conversa direta, Porto continua repreendendo o comunista porém sem fazer a marcação habitual do twitter (um deve ter parado de seguir o outro…)

 

5

Petistas se articulam contra Washington Luiz…

Washington como Lula – minado internamente

O vice-governador Washington Luiz parece encurralado no PT.

Grupos de todos os tipos e interesses pressionam por espaços de poder no governo e reclamam que Washington não articula este espaço com a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Mas a cobrança por espaço é só o panod e fundo de uma outra articulação.

Até aliados do próprio vice-governador já se movimentam contra ele no partido.

Os adversários internos comemoram.

Acham que o enfraquecimento do vice os beneficiará no Processo de Eleição Direta (PDE) do ano que vem, quando pretendem tomar o partido e seguir novo rumo eleitoral em 2014.

Para isso, alguns destes grupos patrocinam filiação de miltiantes oriundos de PSB, PDT e até do PCdoB, para garatir-lhes direito de voto no PED.

Mas esta é uma outra história…

22

Terceira via não é apenas com Eliziane…

Muita gente – até mesmo atores do cenário político e jornalistas especializados – tem confundido o projeto da terceira via nas eleições de 2014.

Para eles, falar em terceira via significa que Eliziane Gama quer ser, ela própria, candidata a governadora daqui a dois anos.

Não é isso.

Este blog foi o primeiro a falar do tema “terceira via” como contraponto ao eterno debate Saney X Flávio Dino. E em momento algum, apresenta Eliziane como candidata ao governo, mas como articuladora da terceira via.

O projeto – ainda em estágio embrionário, é bom que se diga – reúne, além dela, outros personagens da política maranhense.

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) é um exemplo. Outro é o prefeito João Castelo (PSDB).

Há ainda o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), a ex-primeira-dama Clay Lago; Igor Lago, filho do ex-governador Jackson Lago, o ex-deputado Aderson Lago e outros personagens que não seguem nem o grupo Sarney e muito menos Flávio Dino.

Muitas destas figuras podem assumir o papel de candidato.

O projeto pode reunir desde o PSDB até o PP, passando por PR e outras legendas.

Eliziane Gama apenas assumiu o papel de articuladora primeira desta hipótese, não necessariamente para ser candidata a governadora.

Pode até ser ela, mas o sentimento agora é apenas de união na busca por um caminho alternativo.

E a reação que se vê nos grupos – sobretudo na oposição dinista – demonstra que, realmente, este grupo pode, incomodar.

É aguardar e conferir…

20

Castelo também já admite projeto para 2014…

Castelo: aposentadoria, nem pensar….

Nem bem terminou o seu mandato em São Luís, o prefeito João Castelo (PSDB) já estuda a possibilidade de disputar as eleições de 2014.

O tucano deve ser candidato ao Senado – ou mesmo a deputado federal.

A coluna Estado Maior, do jornal O EstadoMaranhão, traz hoje a informação de que Castelo está sendo aconselhado por aliados a repensar seu projeto de aposentadoria – e já parece disposto a novo mandato.

Desde o fim da eleições, os líderes do PSDB têm declarado que Castelo é um dos quadros mais importantes do partido para as eleições de 2014.

E que pretendem incentivá-lo a disputar mandato daqui a dois anos.

No final do segundo turno, ao reconhecer a derrota para Edivaldo Holanda Júnior (PTC), Castelo anunciou aposentadoria.

A mesma coluna Estado Maior informa ainda que o presidente da Câmara, Isaias Pereirinha (PSL), teria perguntado a Castelo sobre a aposentadoria das disputas.

– Só do Executivo – teria afirmado o prefeito…

10

Em entrevista coletiva, Paulo Matos defende 3ª via nas eleições de 2014

Paulo Matos: “Estou animado com a possibilidade desta nova via no Maranhão”

Durante a entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira (14), Paulo Matos,  que liderou o PPS no Maranhão por mais de 10 anos, passou o comando da presidência do Diretório Estadual do Partido Popular Socialista à deputada Eliziane Gama (PPS). Durante a coletiva, o ex-presidente do PPS  esclareceu que a vontade de se afastar da presidência é antiga e acredita que este é o melhor momento para tomar a decisão.

Paulo Matos avaliou o processo eleitoral deste ano e defendeu as perspectivas do PPS para 2014. Segundo ele, a aspiração do partido é apresentar novo projeto político para o Maranhão pautado na ética e nas novas práticas políticas. Ele destacou que Eliziane Gama é o nome para comandar este processo dentro do partido.

 “Os resultados das eleições, em que o percentual de abstenção foi elevado, mostraram que há eleitor insatisfeito com as candidaturas postas e este eleitor disse isto claramente nas urnas. O objetivo do PPS é ocupar estes espaços! Estou animado com a possibilidade desta nova via no Maranhão”, destacou Paulo.

 Ele explicou que o debate interno ainda vai acontecer e que o projeto não é pessoal e buscarão novas forças para compor este projeto. “Faremos os debates necessários, visitaremos o Maranhão inteiro, vamos ouvir o que o cidadão pensa. Seremos protagonistas e construiremos uma nova história em 2014!””, completou.

 

*Com informações da Assessoria de Comunicação de Eliziane Gama

25

Há um espaço político a ser preenchido, sem passar pelos Sarney ou Flávio Dino…

Do blog de Roberto Kenard

O ano de 2013 será essencialmente um ano político. Nada será realizado sem os olhos nas eleições de 2014.

O que teremos, no Maranhão, em 2014?

Os sinais de 2012 mostram que tudo será feito para fortalecer a polarização entre o grupo Sarney e o grupo de Flávio Dino (PCdoB). Isso é bom para o Maranhão? Não há outros pensamentos políticos que divergem do grupo Sarney e do grupo de Flávio Dino? O que nos pode dizer o resultado da eleição nas duas principais cidades do Maranhão, São Luís e Imperatriz?

Afinal, estamos numa democracia, ou não ?

Parece-me claro que a polarização grupo Sarney versus grupo de Flávio Dino não conforma mais uma ideia hegemônica no Maranhão. Há vastos setores na sociedade maranhense que não se sentem representados pelos dois grupos. Fato. E com os fatos não devemos discutir.

Vejamos alguns deles.

Flávio Dino escreveu que não poderia ser candidato a prefeito de São Luís por questões pessoais. Mas participou ativamente da campanha de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que foi escolhido como seu candidato e de quem foi, no primeiro e no segundo turno, mais do que o mais forte cabo eleitoral.

E o que se passou em São Luís?

Foram 177.176 eleitores (a soma de votos nulos, brancos e abstenções) que disseram não a Castelo e a Edivaldo Holanda Júnior. Ora, como foi um não a ambos, Júnior teve também, por óbvio, 177.176 eleitores que não quiseram votar nele. Se somarmos, então, com os 220.0850 que votaram em Castelo, portanto, de quem não queria Júnior, teremos a expressiva soma de 397.261 que não fecharam com Flávio Dino e Edivaldo Holanda Júnior.

Há, de forma clara, um vácuo a ser preenchido politicamente.

Em Imperatriz, o grupo de Flávio Dino tentou isolar o tucano Sebastião Madeira. Como Imperatriz é tida como antissarney, contavam que Madeira não teria saída, pois jamais iria procurar parcerias com o Governo do Estado.

Bem aí morreu o Neves. Madeira fez, sim, e não poderia ser diferente, afinal as verbas do Estado não são de Roseana Sarney (PMDB), são da população.

E a população entendeu, daí o resultado: Madeira foi reeleito com 71.878 votos (57,61%). O candidato de Flávio Dino, deputado estadual Carlinhos Amorim (PDT) , amargou um terceiro e vexatório terceiro lugar, com apenas 6.814 votos, muito abaixo da candidata Rosângela Barros (DEM), que teve 39.718 votos

 Como Madeira venceu com larga vantagem, cria-se a falsa ideia de que a eleição foi fácil.

Nada disso, meus caros. Foi a mais difícil eleição: primeiro, porque tentaram isolar o tucano e colar nele a pecha de sarneísta, isso numa cidade tida como a mais oposicionista aos Sarney e que tinha por hábito não reeleger prefeitos. Por aí se tira a importância da vitória de Sebastião Madeira.

Há um detalhe: qualquer pesquisa hoje mostraria que a rejeição a Roseana Sarney caiu consideravelmente em Imperatriz. Madeira teve a dignidade de não esconder que boa parte das obras era fruto da parceria com o Governo do Estado.

O que quero dizer?

Bom, que Flávio Dino não é um nome que se possa desconsiderar em 2014, por certo. Mas o desejo de mudança está longe de ser a bandeira unicamente de Flávio Dino.

Há imenso espaço para um pensamento de mudança alternativo.

Hoje, na oposição ao grupo Sarney, sem alinhamento automático com o grupo de Flávio Dino, há boas forças eleitorais, coisa comprovada com a eleição deste ano.

Essas forças precisam se articular desde já.

Elas podem e devem mostrar que são capazes de se unir em torno de projetos e propostas viáveis ao Maranhão, que não passam pelos Sarney nem por Flávio Dino.