2º Turno

Novas imagens mostram que a mulher que deitou com o bebê no chão da unidade de saúde só tinha esta opção; ou dormir em uma cadeira enquanto seu filho – com catapora – se expunha em uma maca sem segurança, podendo cair durante o sono

O círculo amarelo mostra a bolsa rosa como única proteção da criança, enquanto a mãe adormece em uma cadeira qualquer…

Observe a imagem acima: uma mãe dormindo sentada em uma cadeira, dentro de uma unidade do Hospital da Criança. Seu bebê dorme em uma maca qualquer, sem a menor segurança, jogado em um amontoado de panos e bolsas.

Preste atenção no círculo amarelo, marcando um objeto na cor rosa.

Este objeto é uma bolsa, que na foto mais abaixo, aparece usado como travesseiro, na imagem que correu São Luís ontem, mostrando a degradação do “puxadinho” em que se transformou o hospital da Criança em São Luís – e que o prefeito Edivaldo Júnior (PDT), seus aliados e seus capatazes da mídia insistem em querer esconder.

Trata-se da mesma mãe e da mesma criança.

E ela só tinha duas opções:

1 – dormir sentada em uma cadeira, com seu filho “acomodado” em uma maca sem proteção, correndo o risco de morrer em caso queda iminente.

2 – dormir no chão frio do hospital, como de fato fez,  com seu filho agarrado a si, para que ele não corresse o risco de cair da maca.

…A outra imagem mostra a mesma bolsa rosa, agora servindo de travesseiro no chão frio que a mãe usou como cama, para proteger seu filho

O caso comoveu São Luís inteira, mas a Secretaria de Saúde, e o pessoal da própria campanha de Edivaldo deram um jeito de pressionar a mulher a gravar um vídeo dizendo que escolhera ficar ali.

Ah, ela escolheu e pronto?!?

Pior ainda.

Médicos de um hospital que aceitam uma mãe dormir no chão com um bebê ali internado não apenas devem ser demitidos como também teriam que ser levados dali direto para a cadeia.

Na nota da Secretaria de Saúde é dito que “foi disponibilizada uma maca para que a mãe pudesse deitar com a filha…”.

Outro absurdo.

A nota deixa claro que não havia esta opção à mãe, e que só foi “disponibilizada” a maca para evitar o ato extremo de dormir no chão com o próprio filho.

O fato é que aberrações acontecem no Hospital da Criança e ficam escondidas da mídia pela máquina de propaganda do prefeito que quer mai quatro anos à frente da município.

E o que, para aliados do prefeito, não passa de “momento de intimidade”, mostrou absurdo sem precedentes na história da saúde pública de São Luís.

Simples assim…