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Weverton Rocha consolida candidatura ao Senado…

De qualquer ângulo que se veja, deputado federal e presidente do PDT foi o principal artífice da campanha de Edivaldo Júnior e se consolida como único nome posto para disputa majoritária de 2018

 

Weverton à frente de seu esquadrão; ele sabe correr riscos sem medo

Weverton à frente de seu esquadrão; ele sabe correr riscos sem medo

Para o bem ou para o mal, o deputado federal Weverton Rocha (PDT) foi o grande responsável pela reeleição do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT).

Correndo todos os riscos possíveis – tanto do ponto de vista político quanto ético e moral – ele assumiu a responsabilidade de reeleger o prefeito e caiu em campo literalmente em campanha.

Weverton foi o responsável pela formação da aliança que garantiu 16 partidos a Edivaldo; atraiu vereadores, fechou acordos políticos e mobilizou a militância pedetista, principal trunfo do partido ao longo de sua história.

Assumindo ele próprio a coordenação da campanha de  Holandinha, até apoios impossíveis ele tentou, e sabe disso.

O deputado pedetista sai da eleição, portanto, consolidado como candidato a senador nas eleições de 2018, em qualquer circunstância.

Primeiro porque Holandinha tem com ele uma dívida de gratidão.

Segundo por que o governador Flávio Dino sabe que precisará do PDT em seu palanque.

É focado nisso – e com uma base de vereadores, prefeitos, deputados estaduais e até federais – que o pedetista larga na frente para 2018.

E garantiu as bases para chegar ainda maior…

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“As máquinas foram utilizadas de maneira descarada”, afirma Braide…

Em seu retorno à Assembleia Legislativa, deputado estadual que disputou o segundo turno das eleições em São Luís agradeceu aos mais de 243 mil votos e pediu que as mesmas máquinas usadas contra ele continuem a trabalhar pela população sem fins eleitoreiros

 

Eduardo Braide fez longo discurso na AL

Eduardo Braide fez longo discurso na AL

Tive contra mim duas máquinas, da Prefeitura Municipal de São Luís e do Governo do Estado, que trabalharam dia e noite com fins absolutamente explícitos eleitorais. O que peço aqui é exatamente que as máquinas que trabalharam dia e noite para fins eleitorais não sejam retiradas das ruas, que continuem trabalhando pelo povo de São Luís. É isso que peço, não peço nada mais. Se tiveram força de se juntar para ganhar as eleições, que tenham força agora para continuar juntas para fazer jus ao resultado das urnas”

Eu vi políticos que levantaram a voz um tempo atrás para condenar a participação de sistemas de comunicação na política, mas esses mesmos políticos não têm mais moral para condenar os atos que outrora foram realizados, porque fizeram pior agora. Esses políticos que tanto condenaram o uso da máquina pública têm que abaixar a cabeça agora, porque as máquinas foram utilizadas de maneira descarada. A máquina municipal e a máquina estadual”

Os 243.591 votos que recebi, votos de confiança e esperança, serão todos devolvidos em trabalho, como sempre fiz aqui nesta Casa. Volto à Assembleia Legislativa para continuar defendendo a população de nossa cidade e, sobretudo, fiscalizando os próximos quatro anos. Que as máquinas que trabalharam nas madrugadas às vésperas da eleição não sejam retiradas das ruas”

Eduardo Braide, deputado estadual do PMN

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Presidente do PSOL desqualifica PCdoB de Flávio Dino…

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, professor Luiz Araújo diz que o governador do Maranhão demonstra estar construindo uma nova oligarquia; e garante não haver comunistas entre os prefeitos eleitos no estado

 

Flávio Dino com os prefeitos eleitos pelo PCdoB; comunistas?!?

Flávio Dino com os prefeitos eleitos pelo PCdoB; comunistas?!?

O jornal Folha de S. Paulo dedicou um tópico inteiro ao suposto crescimento do PCdoB do Maranhão na entrevista que fez com o presidente do PSOL, Luiz Araújo, na edição de domingo, 30.

E Araújo desqualificou a eleição de 46 prefeitos supostamente comunistas no estado.

– Que 46 prefeitos são esses [do PCdoB no Estado]? São satélites do campo do governo, não foram 46 comunistas eleitos. Nem na China nem lá. Foram 46 prefeitos conquistados pela relação com o governo num Estado muito dependente, porque as prefeituras precisam estar do lado do governador pra ter qualquer coisa extra pra fazer, que não seja o FPM. Não acho que foi tão relevante como ele apresenta – desqualificou o socialista.

Luioz Araújo, do PSOL: temor de que Dino seja um novo oligarca

Luiz Araújo, do PSOL: temor de que Dino seja um novo oligarca

Luiz Araújo diz ainda que Flávio Dino pode estar fazendo o mesmo caminho político que ele sempre condenou, criando uma nova oligarquia no Maranhão.

E revela que Flávio Dino mandou apoio ao candidato do PSOL em Belém, Edmilson Rodrigues.

Veja aqui a íntegra da entrevista

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O arquiteto da virada na imagem de Holandinha….

Secretário municipal de obras, Antonio Araújo foi o responsável pelo maior plano de drenagem e pavimentação em bairros os mais diversos, o que garantiu o sucesso do prefeito para além da compra de votos e de apoios fomentada por outros setores da gestão pedetista

 

araujo

Edivaldo caminha em pavimentação do próprio futuro, com o discreto Araújo sempre atrás

Arquiteto urbanista, com foco na melhoria da qualidade de vida como fator da autoestima popular, o secretário municipal de Obras, Antonio Araújo,  tem o mérito da virada na imagem do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Enquanto outros auxiliares e aliados do prefeito optaram pela compra de votos e de apoios sem precedentes na política de São Luís, Araújo focou nos serviços de drenagem e pavimentação em bairros que nunca haviam sequer sentido o cheiro do asfalto.

E não fez isso apenas agora.

Há pelo menos um ano, Araújo vem atuando nestas regiões, num tempo em que o nome Edivaldo era tão antipático ao cidadão quanto qualquer coisa relacionada ao mal.

O secretário foi responsável por obras de drenagem como esta, usadas à exaustão na propaganda de Holandinha

O secretário foi responsável por obras de drenagem como esta, usadas à exaustão na propaganda de Holandinha

Não tenha dúvida de que, para se reeleger – e isto já foi mostrado aqui com os mais diversos argumentos – Edivaldo contou com uma boa dose de compra de votos e de apoios na classe política, de jornalistas e em blogs.

Mas nada disso adiantaria se Antonio Araújo não tivesse plantado as bases,  a pavimentação que levaria o prefeito ao ponto de competitividade perdido ao longo de sua gestão.

Edivaldo teve a ação dos chamados “operadores” de bastidores para construir sua reeleição.

Mas o arquiteto Antonio Araújo foi o responsável pela montagem da base sólida sem a qual ele não seguiria em frente.

É simples assim…

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Edivaldo aumentou sua votação em menos de 5 mil em quatro anos…

Prefeito foi eleito em segundo turno, em 2012, com 280.809 votos; e teve  no segundo deste ano 285.242 votos, diferença de meros 4.433 votos, o que reforça a ideia de compra de votos para ajudar a manter o prefeito no cargo

 

Edivaldo: quatro anos para 4 mil votos a mais

Edivaldo: quatro anos para 4 mil votos a mais

Preste atenção neste número: 280.809 votos.

Esta foi a votação obtida pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT) no segundo turno das eleições de 2012.

Passados quatro anos, Edivaldo disputou novamente o segundo turno em São Luís e obteve 285.242. , Uma diferença de apenas 4.433 votos a mais que o obtido há quatro anos.

Em outras palavras, Edivaldo passou quatro anos no poder e só conseguiu ampliar seu eleitorado em menos de 2%, o que caracteriza a rejeição à sua gestão.

Os números mostram também que a eleição de Holandinha foi a fórceps, um estupro popular com compra de votos e uso da máquina administrativa, única forma de barrar a rejeição ao prefeito.

E foi assim que Edivaldo se manteve no poder em São Luís…

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Reeleito, Edivaldo enfrenta 11 ações por crime eleitoral…

Prefeito pedetista vai ter que se defender, agora, de várias acusações por crime eleitoral, abuso do poder econômico e compra de votos, em ações que tramitam desde o primeiro turno; nenhuma delas sequer foi ainda analisada pelo TRE

 

doresPara este blog, não há dúvidas de que Edivaldo Júnior (PDT) comprou a eleição de São Luís – de forma velada, disfarçada ou escancarada.

E foram várias as provas de crimes eleitorais de Holandinha publicadas neste blog. (Releia aqui, aqui e aqui)

No Tribunal Regional Eleitoral tramitam nada menos que 11 ações contra Edivaldo Júnior, que vão desde denúncia de compra de votos, passando por abuso de poder econômico e abuso da máquina pública.

E tudo nas barbas da Justiça Eleitoral, que sequer chegou a analisar qualquer uma destas ações.

Leia também:

E a compra de votos se espalha por São Luís…

Eleitores denunciam compra de votos em SL…

Você vai pagar a conta, eleitor…

É robusto o catatau de documentos apresentados pelos adversários contra a campanha de Holandinha – no primeiro e no segundo turnos.

E o próprio resultado das eleições mostra que Edivaldo precisou mesmo estuprar o processo eleitoral para conseguir no novo mandato. (Saiba aqui)

As ações contra Edivaldo ainda estão em fase incipiente  devem tramitar até o TSE.

O prefeito conta com auxílio de aliados importantes para frear as ações nos bastidores da leniente Justiça Eleitoral.

Mas que terá dor de cabeça, não há dúvida de que terá…

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O dia seguinte…

Com a reeleição do prefeito Edivaldo Júnior pouco muda nos aspectos político-administrativos em São Luís, mas sua vitória implica uma série de cenários eleitorais para o ciclo de 2018

 

Edivaldo Júnior e seus parceiros no PCdoB e no PDT: 2018 já está na pauta

Edivaldo Júnior e seus parceiros no PCdoB e no PDT: 2018 já está na pauta

A reeleição do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) é apenas a continuidade de um trabalho – ou não-trabalho – iniciado em 2013. E o eleitor não deve esperar mudanças em seu dia dia.

No campo político, porém, a manutenção do status quo de Holandinha implica forte readequação de forças para as eleições gerais de 2018.

Em primeiro lugar, o próprio Edivaldo terá que acenar, já a partir do reinício de sua gestão, como se comportará em relação à guerra-surda entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o deputado federal Weverton Rocha (PDT).

Rocha pretende disputar o Senado em 18, mas Dino tem em seus planos garantir a vaga – ou pelo menos uma delas – ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT).

Aliás, a relação entre os próprios Weverton e Coutinho deve ter uma definição nos próximos meses. Há quem garanta não haver espaço para os dois no PDT.

E a vitória do deputado pedetista neste quesito dependerá muito da postura do próprio Edivaldo.

O grupo formado em torno de Eduardo Braide tem cacife para figurar também em 2018

O grupo formado em torno de Eduardo Braide tem cacife para figurar também em 2018

Eduardo Braide

Ao conquistar mais de 240 mil votos em São Luís, acirrando até o final uma disputa contra duas máquinas e uma série de crimes eleitorais, o deputado Eduardo Braide (PMN) entrou, definitivamente, no cenário de 2018.

Desde já, ele passa a ser o potencial favorito para suceder o próprio Edivaldo, e terá importante papel daqui a dois anos.

Ao seu lado estão jovens políticos emergentes, como o prefeito eleito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PCdoB) e o deputado estadual Wellington do Curso (PP), ambos protagonistas destas eleições.

Este grupo pode criar, inclusive, uma espécie de quarta via no cenário de 2018, com forte potencial eleitoral.

Grupo Sarney

Pouco envolvido nas eleições de São Luís, o grupo liderado pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) não sofrerá qualquer abalo ou benefício com a vitória de Holandinha. Roseana somou vitórias pessoais importantes no primeiro turno, em Imperatriz, Caxias, Grajaú e outros grandes municípios e é, por si só, nome forte para a eleição majoritária de 18.

Ao grupo Sarney resta equacionar algumas questões, como o interesse do senador João Alberto em ser candidato a governador e do ministro Sarney Filho (PV) de disputar o Senado.

De uma forma ou de outra no entanto o grupo será um dos protagonistas de 2018.

Roberto Rocha

Player mais bem posicionado para o cenário de 2018 – já que depedne apenas de si mesmo para entrar no páreo – Roberto Rocha sofreu alguns revezes eleitorais na capital e no interior, mas sai do processo de 2016 com um capital partidário considerável.

Além do seu PSB, partido que ele deve comandar já a partir de depois das eleições, Rocha pode ter também o PP, do deputado André Fuuca, e trabalha fortemente para ter também o PSDB, o que o tornará forte em 2018.

Como se vê, encerrado o ciclo eleitoral de 2016, os atores políticos já se preparam para um novo ciclo, o de 2018.

E vão começar tudo de novo…

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“O poder público tem que funcionar o ano inteiro”, frisou Braide, ao agradecer votação…

Dono de mais de 240 mil votos na eleição deste domingo, candidato do PMN mostrou-se satisfeito com a receptividade e disse que vai agradecer ao eleitor trabalhando já a partir desta segunda-feira na Assembleia Legislativa

 

Eduardo com a família: mais de 240 mil votos

Eduardo com a família: mais de 240 mil votos

O candidato do PMN, Eduardo Braide, agradeceu, na noite deste domingo, 30, aos mais de 240 mil votos recebidos no segundo turno da eleição de São Luís.

Ele garantiu que se manterá vigilante para que a prefeitura continue o trabalho que só iniciou por conta do processo eleitoral.

– Vai começar um novo dia quando nós sabemos que as máquinas não devem funcionar só na véspera da eleição; o poder público tem que funcionar o ano inteiro – ressaltou.

Braide pediu que aqueles que o apoiaram fiscalizem a gestão de Holandinha. E garantiu que ele próprio fará isso.

– O trabalho recomeça essa semana para ajudar São Luís, para cobrar e fiscalizar que São Luís seja a cidade que a gente deseja – acrescentou.

O deputado deve retornar à Assembleia nesta segunda-feira…

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Edivaldo quebra a prefeitura para ter metade de São Luís…

Derrame de dinheiro público nunca visto na história eleitoral da capital maranhense serviu apenas para dividir o eleitorado; e o cidadão deve pagar a conta já partir desta segunda-feira

 

O prefeito vai ter que repensar suas atitudes, manchadas por uam eleição caracterizada pelo crime eleitoral e abuso do dinheiro público

O prefeito vai ter que repensar suas atitudes, manchadas por uam eleição caracterizada pelo crime eleitoral e abuso do dinheiro público

Para se reeleger prefeito de São Luís, o pedetista Edivaldo Júnior teve que se submeter a um derrame de dinheiro público sem precedentes na capital maranhense.

Ele alcançou pouco mais da metade dos votos válidos, mostrando que se o dinheiro público não tivesse sido usado na campanha – de forma velada, disfarçada ou mesmo escancarada – suas chances de renovar o mandato seriam nulas.

O cidadão médio de São Luís rejeitou a gestão de Holandinha e isso ficou provado na campanha.

Para vencer, o prefeito teve que subjugar a cidade, com obras eleitoreiras de última hora – e de qualidade duvidosa – e um derrame de dinheiro, mais muito dinheiro, na zona rural, onde a cidadania é mais vulnerável, pela ausência do próprio poder público que agora compra uma eleição.

Os custos desta vitória não serão políticos, mas econômicos e sociais.

E a própria população começa a pagar a conta já a partir desta segunda-feira.

É aguardar e conferir…

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Você vai pagar a conta, eleitor!!!

Uso escancarado da máquina pública para tentar eleger Edivaldo Júnior é um custo altíssimo para a própria população arcar nos próximos quatro anos

 

Márcio Jerry, o controlador de Holandinha: é você quem vai pagar essa conta

Márcio Jerry, o controlador de Holandinha: é você quem vai pagar essa conta

No fim das contas, o custo da campanha do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) será um peso para o cidadão de São Luís.

O dinheiro público gasto nestas eleições para compra de votos – de forma velada, disfarçada e escancarada, tudo nas barbas da Justiça Eleitoral – tende a deixar São Luís no vermelho por um bom tempo.

E o gasto continuou a todo vapor neste domingo de eleição.

E o próprio eleitor mais desavisado, que acaba sucumbindo à opressão da máquina é quem vai arcar com o prejuízo.