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Virando a mesa…

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/e/ef/PMDB_Logotipo.jpgA eleição ainda não tem resultado, mas o PMDB já tem um plano de ação.

O partido vai formar um bloco para ampliar seu poder.

As conversas já existem com PR, PTB, PSC e Solidariedade.

Seus líderes antecipam que não irão para a oposição.

Mas condicionam o apoio ao governo à execução de políticas públicas em áreas como Saúde, Educação ou Cidades.

Eles dizem que não aceitarão ser tratados como são no atual mandato da presidente Dilma.

Da coluna Panorama Político, de O Globo

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Roberto Rocha aposta as fichas em Aécio Neves…

Senador eleito é hoje o principal articulador da campanha do tucano no Maranhão, e pode se tornar uma segunda força estadual em caso de vitória do PSDB nas eleições de domingo

 

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Rocha em selfie com Aécio: o mais próximo maranhense hoje

Nenhum outro apoiador do senador Aécio Neves (PSDB) tem se mobilizado mais no Maranhão que o senador eleito Roberto Rocha (PSB).

Nem o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, que começou com todo o gás o segundo turno, se vinculou tanto a Aécio quanto Rocha.

Os carros de som do senador socialista continuam circulando em São Luís e nas principais cidades do Maranhão com referências à sua relação com o tucano.

Uma vitória de Aécio Neves elevará Roberto Rocha a um patamar de poder que garantirá a ele, por exemplo, a indicação de cargos importantes no estado.

Será, portanto, muito provavelmente, a segunda força política estadual, ao lado do governador eleito Flávio Dino (PCdoB).

O detalhe é que Rocha ainda tem como suplente o tucano Pinto Itamaraty, o que possibilita, inclusive, a subida do socialista para o ministério.

Mas esta é uma outra história…

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Uma campanha civilizada…

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A reunião de tucanos e petistas, hoje, na Praça Deodoro, tirou m pouco da tensão que se v~e em todo país, por conta do acirramento da disputa entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB). A militância do PT e do PSDB fizeram suas manifestações no mesmo local, sem agressões e dentro de uma cordialidade inédita. (imagem: Biné Morais/O EstadoMaranhao)

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Presidente do PDT declara apoio à Dilma Rousseff

Julião Amin declara apoio á Dilma RousseffNesta semana, o presidente do PDT no Maranhão, Julião Amin, manifestou apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Em nota, divulgada nas redes sociais, Amin pediu a todos que colaborassem com a candidatura da petista:

Eu, como presidente do partido no Maranhão, também congrego com a reeleição da candidata (Dilma Rousseff). As militâncias de esquerda e o Estado mais uma vez estão aqui para lhe apoiar e levá-la a vitória neste segundo turno. Peço a todos, que votaram e acreditaram em mim na campanha a deputado federal, fiquem ao lado da presidente Dilma e votem no número 13, no próximo domingo, dia 26 de outubro – disse na rede social Facebook.

A decisão do pedetista foi em decorrência de grande parte da militância do partido ter declarado apoio, na semana passada, à presidente. Para Amin é importante este momento de apoio à reeleição de Dilma para que ela possa dar continuidade aos programas sociais do Governo Federal.

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Os ânimos exaltados…

O PSDB atacou o Instituto Datafolha por conta da pesquisa em que a presidente Dilma aparece três pontos à frente de Aécio Neves.

O Instituto Teotônio Vilela, responsável pelos altos estudos dos tucanos, chega a ser insinuativo:

– A pesquisa serve como luva à estratégia petista.

Embora nas duas anteriores Aécio aparecesse na frente.

Não é a primeira vez que eles atacam um instituto. Em 2006, na reeleição do presidente Lula, em clima de mensalão, foram virulentos contra o Instituto Sensus.

Ele foi o primeiro a mostrar a virada de Lula contra o pré-candidato José Serra.

Mas são outros tempos.

Hoje, o Sensus presta serviços à campanha de Aécio.

E lhe dá 13 pontos de frente…

Da coluna Panorama Político, de O Globo

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Uma suspeita ainda insistente…

Era praticamente toda semana.

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Dezenas de ônibus foram queimados durante a campanha

Durante a campanha eleitoral em São Luís, todo dia havia uma crise nos sistema penitenciário de Pedrinhas, ataques  a ônibus, queimação de delegacias e invasão de prédios particulares.

As ações começaram no final doa no passado, se intensificaram no início do ano e foram ficando cada vez mais frequentes à medida que a eleição ia se aproximando.

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Até o muro de Pedrinhas foi arrombado

Na semana que antecedeu o primeiro turno,m por exemplo, foram duas tentativas de fuga, uma invasão de um caminhão em Pedrinhas e vários ônibus queimados, em pleno sábado à tarde.

Mas depois da eleição tudo parou.

Quase que como encanto, as ações criminosas deixaram de acontecer em São Luís.

Como num passe de mágica, nunca mais houve ônibus queimados na capital maranhense.

Assim, do nada, deixou-se de falar em Bonde dos 40, Primeiro Comando da Capital e outras quadrilhas de marginais.

A eleição acabou no Maranhão, ainda que se mantenha a disputa presidencial em segundo turno.

E foi só a eleição acabar…

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Os sobrinhos de Boechat e a teoria das duas canoas…

manifestante-morde-bandeira-do-pt-em-protesto-em-sc3a3o-pauloPor Wilson Gomes

O meu problema com os jovens eleitores que têm ojeriza de política, que eu chamo carinhosamente de “sobrinhos do Boechat”, é que tomam decisões políticas assentados em uma pilha de clichês e em alguns pressupostos bem simplórios.

Acham que a política não é atividade digna e que os políticos são aberrações amorais lutando por interesse próprio, PORTANTO vão votar em Aécio porque o PT é um partido corrupto. Foram às manifestações de junho, pessoalmente ou por CCC (curtidas, compartilhamentos e comentários), e saíram dali confirmados na ideia de que o país vai mal e de que a culpa disso, como é óbvio supor, é dos que o governam.

Vão votar em Aécio e se sentem bem superiores moralmente aos outros, por essa razão. É um voto “contra tudo isso que está aí”. Aliás, esta não é a frase-síntese do inverno de 2013? “Os meninos foram à rua, contra tudo que está errado nesse país”, eu ouvi, eu acreditei. Eles também. O Cardeal Mazzarino, o João de Santana de Luís XIV, dizem que adotou a seguinte oração da manhã: “Deus me dê superioridade moral sobre os meus inimigos”. Pois os sobrinhos de Boechat, que acham que a política é um criatório de ofídios, sentem-se assim tão superiores aos seus adversários.

Brincar de ceticismo político nesses dias, meu maior prazer, tem sido muito perigoso. Para brincar com os sobrinhos de Boechat, desenvolvi a Teoria das Canoas. Cada vez que se exibem na sua exuberante superioridade moral eu apresento a primeira canoa de endossos e apoios com entrega e sinceridade à candidatura aecista: “você embarca com tranquilidade numa canoa em que estão TODOS os militantes homofóbicos e contra direitos humanos no Brasil deste momento?

Malafaia, Bolsonaro, Sheherezade, Marco Feliciano, Marisa Lobo, Júlio Severo, além de anônimos fakes cruéis como Nublado Ventania, Homofobia Não Existe e Orgulho Hétero?”. O sobrinho de Boechat reagirá ofendido e sacará da memória os únicos três nomes que conhece e que, segundo ele, representam o Mal político por excelência:

“E Renan, Sarney e Collor estão apoiando quem?” respondem com o sorriso de quem acha que acabou de tomar a sua rainha no tabuleiro. É para isso que serve a segunda canoa: “E com quem está toda a nova elite ultraconservadora brasileira, adversária ferrenha de direitos fundamentais, igualdade social, de valores de esquerda e centro, de qualquer proteção a minorias e qualquer amparo aos pobres? Por quem militam Rodrigo Constantino, Felipe Moura Brasil, Reinaldo Azevedo, Lobão, Roger, Tuma, Olavo de Carvalho, os velhinhos da Veja e tudo quanto é reacionário miúdo e graúdo que ocupa os sites de redes sociais? Estão todas na canoa de Aécio. Você vai na mesma canoa que eles?”.

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Ricardo Boechat, em junho deste ano, havia se pronunciando a favor das manifestações como meio de protesto contra a situação política do Brasil.

Claro, que não vão te dar razão; para torcedores, mudar de lado é sinal de fraqueza. Não pode. Mas se o objetivo é só brincar de ceticismo, tá valendo. Converter votos e pessoas, é uma brincadeira que não sei fazer. Sorry.

Já com o ceticismo, me dou bem.

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Eleições 2016: dos vários candidatos ao troca-troca de partidos…

Por Robert Lobato

Com a eleição para governador decidida logo no primeiro turno no Maranhão, as atenções voltaram-se imediatamente para o pleito municipal que acontecerá daqui a dois anos, ainda que o resultado da eleição para presidente, que continua indefinida, possa ter alguma influência no processo eleitoral de 2016.

O Blog do Robert Lobato apresenta, abaixo, um quadro a partir do que se escuta atualmente nos bastidores da política quanto aos prováveis candidatos a prefeito de São Luis e o troca-troca de partidos que pode ocorrer em função dos interesses pela disputa. Confira.

Edivaldo Júnior- A única candidatura certa até o momento é a do atual prefeito Edivaldo Holanda Júnior por motivos óbvios. A questão é: por qual partido Edivaldinho irá tentar um segundo mandato?

Com certeza não será mais pelo nanico PTC.

Há várias articulações em curso para fazer o nosso prefeito mudar para outra sigla. Continue lendo aqui…

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Os médicos e o “Mais Médicos”…

Os médicos maranhenses teriam milhares de razões para defender o voto contra Dilma.

Mas optaram apenas pelo interesse próprio, elitista, divisionista e pessoal.

Os médicos poderiam defender melhores condições de trabalho em hospitais, melhores equipamentos, “mais médicos” no interior e nos grotões, com o perdão do trocadilho.

Mas preferem defender interesses pessoais.

Passeata-MédicosA antipatia da classe médica a Dilma tem um só fator: o programa “Mais Médicos”.

Podem usar o argumento que quiserem, envergonhados com a postura corporativista – aliás, já característica da classe – mas o pomo da discórdia é um só.

A antipatia da classe médica a Dilma perpassou a própria classe e atingiu familiares: mulher de médico, filho de médico, irmão de médico, pai de médico e até quem sonha ser médico, todos hoje, em sua maioria, odeiam Dilma.

Mas qual a razão de tanto ódio?!?

A questão é simples: o governo Dilma simplesmente decidiu chamar “mais médicos” – brasileiros e estrangeiros – para que eles fossem ao interior, aos grotões, às comunidades mais afastadas, prestar um serviço de saúde que os médicos já em atuação só queriam fazer, e olhe lá como, por verdadeiras fortunas.

E quando os “mais médicos” aceitaram o trabalho por um valor mais dentro da realidade, aí os médicos em atuação passaram a odiar esses colegas.

O argumento oficial é a questão do Revalida, do teste de capacidade para os médicos estrangeiros – sobretudo os de Cuba, que 1cooptreinados para isso, aceitam receber menos que as fortunas recebidas pelos brasileiros.

E o ódio se transferiu para Dilma e seu governo.

Por isso os médicos defendem o tucano Aécio Neves. Não por que o tucano Aécio Neves seja um exemplo de político, mas por que eles querem derrotar Dilma.

Pouco importa se, num governo tucano, as ações se voltem para favorecer apenas os empresários paulistas, a elite quatrocentona do Sul do país ou para agradar ao “mercado”, esta entidade tão poderosa.

Mas isso não tem a menor importância para os médicos.

O que eles querem é o fim do “mais médicos”, para que possam voltar a negociar melhor os honorários das visitas aos grotões, ao interior, às comunidades mais afastadas.

A eleição está acabando, e pelo que se desenha nas pesquisas, a petista Dilma Rousseff deve se reeleger, com margem apertadíssima. Muito por causa da mobilização das elites quatrocentonas, não só do eixo Sul/Sudeste, mas de todo o país.

E os médicos, mais do que todos os profissionais, acabaram por incorporar esta postura elitista, já característica da própria carreira.

E serão eles o símbolo maior desta campanha.

Que acabou por dividir o país…

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Uma semana de vida ou morte…

http://mercadopopular.org/wp-content/uploads/2014/10/aecio-neves-jpg_195624.jpgOs tucanos receberam a pesquisa Datafolha como uma ducha de água fria.

Eles avaliam que sua divulgação no “Jornal Nacional” pode ter efeito multiplicador.

Ontem, durante duas horas, o comando da candidatura Aécio Neves se debruçou sobre os números.

O estresse é grande e até os métodos usados pelos institutos de pesquisa estão no pelourinho.

Da coluna Panorama Político, de O Globo