Nem a derrota para o Governo do Estado – a segunda disputa majoritária consecutiva – ensinou ao deputado Flávio Dino (PCdoB) um comportamento mais transparente, menos hipócrita.
Dois dias depois de ver o sonho de governar o estado ir pras cucúias, ele continua pregando uma coisa no público e fazendo outra no privado.
Vestiu-se de príncipe na entrevista coletiva de reconhecimento da derrota – com todos os desvios de personalidade característicos das majestades. Vira um sapo no twitter, onde acha estar conversando apenas com os seus.
Hoje, por exemplo, saiu-se com esta: Parece que a oligarquia ficha suja quer governar sem oposição. Desrespeitam metade do Maranhão que disse não a eles.
Foi um comentário solto e covarde.
Baseado em quê mesmo? Em nada, apenas no ressentimento e na arrogância, de se achar o único capaz de se contrapor ao governo que o derrotou – e que, a rigor, ainda nem começou.
Outra do duas-caras: a imprensa da oligarquia ficha suja continua a me aggredir e a mentir. Medo? Falta de bom senso? Tentativa de esconder a ínfima vitória?
Comportamento covarde, mas característico de quem pensa a mídia e a imprensa apenas submissa ao seus sonhos e caprichos.
Flávio Dino derramou-se em lágrimas após a derrota para João Castelo (PSDB), dois anos atrás. Agora age diferente. Não consegue esconder o despeito e vomita mágoas na internet.
Mas a eleição acabou.
A propósito, a Câmara Federal não parou os trabalhos durante o processo eleitoral, apesar da ausência de Dino. E esta semana retomou a agenda intensa de debates políticos e discussões de projetos.
Vá trabalhar, Flávio Dino!!!