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Roseana: não haverá uso de cargos como trampolim eleitoral

Secretários terão que optar entre o cargo e a política

Do blog de Mário Carvalho

A governadora Roseana Sarney (PMDB) já bateu o martelo e deixou bem claro que não quer ver nenhum secretário alimentando projeto de ser candidato a prefeito, nas eleições municipais de 2012.

Para a governadora, a equipe que foi escolhida para administrar o Maranhão para os próximos quatro anos é fruto de acordos políticos, mas acima de tudo tem uma característica técnica que fará a diferença nessa nova gestão.

Roseana mantém a disposição de fazer o melhor governo da sua história e segundo ela, não será meia dúzia de pessoas que irá lhe tirar essa disposição. Para bom entendedor meia palavra basta, pois a governadora deixa bem evidente que se alguém está pensando em utilizar os cargos do governo como trampolim é melhor deixar as pretensões de lado.

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Alteração no calendário de pagamento complica vida do servidor estadual

A mudança do calendário de pagamentos do estado – agora, os salários serão pagos até o quinto dia útil do mês trabalhado – trará problemas significativos para o servidor público.

Um exemplo: todos os tributos federais – Imposto de Renda, parcelamentos de tributos, etc… – são cobrados até o último dia útil do mês. Para se adequar, o funcionalismo terá, desta forma, que pagar juros mensais, além dos já pagos no parcelamento.

Desde o governo Luís Rocha, o salário do funcionalismo sempre foi pago dentro do mês trabalhado (no máximo, até 0 dia 1º do mês subsequente). A própria Roseana Sarney (PMDB) adotou esta regra nos três mandatos anteriores.

A idéia de remanejar a tabela para até o 5º dia útil é do seretário de Planejamento e Administração, Fábio Gondin. Ele alega prejuídoz para o estado se mantiver a folha antiga.

Bobagem. Por que, então, o governo nunca reclamou de prejuízos com a operação? Afnal, em épocas festivas, os salários já foram pagos até mesmo oito dias antes do mês acabar.

O fato é que a medida gerou críticas ao governo. Para Gondin e para os que ele segue, nada demais.

Mas para um governo que se propõe o melhor da vida de sua comandante, é um começo nada agradável…

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Torcedores e eleitores na capital maranhense…

Roseana já consegue reunir multidões em São Luís...

Uma única pergunta referiu-se ao governo Roseana Sarney (PMDB) na pesquisa do Instituto Escutec, divulgada ontem em “O Estado do Maranhão”. Mediu a expectativa da população em relação ao governo dela. A informação foi analisada nos blogs de acordo com o viés político de cada um, mas encerra uma mensagem clara do ludovicense.

Assim como foi na eleição, a população de São Luís se divide em relação às expectativas que geram o governo Roseana. Nada menos que 49% acreditam que ela fará um grande governo. Outros 40% acham que “nada vai mudar”.

O que isto significa?

Significa, entre outras cosas, que Roseana Sarney conquistou mesmo a confiança dos ludovicenses. Em outubro, ela obteve cerca de 43% dos votos na capital maranhense, índice histórico para o grupo Sarney. Agora, são 49% de ludovicenses que apostam suas fichas nas realizações do seu governo.

...Mas a oposição ainda tem espaço importante

Uma outra leitura mostra nada menos que 45,37% de eleitores anti-Sarney entre os moradores de São Luís. São 40% dos que acham que “nada vai mudar” e os 5,37% de entrevistados que torcem para que Roseana faça “o pior governo da vida dela”.

É, sem dúvida, um campo vastíssimo para a oposição trabalhar nestes dois anos.

Mas os números mostram também que, se a oposição conseguiu avançar no interior do estado, polarizando a disputa com o grupo Sarney, o grupo Sarney também alcançou São Luís, e hoje divide a população da capital. Detalhe: com vantagem percentual e numérica.

Cada vez mais a política no estado – capital e interior – toma ares de clássico de futebol.

Com torcedores no lugar de eleitores…

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O racha da oposição na Assembléia…

Tavares: líder natural da oposição...

A divisão partidária que se engendra na Assembléia Legislativa é um exemplo do racha que existe na oposição maranhense desde a derrota para a governadora Roseana Sarney (PMDB).

No legislativo, a deputada Gardeninha Castelo (PSDB) quer por que quer ser líder e resolveu tirar o PSDB da órbita dos chamados partidos de esquerda. Está articulando um bloco com o PDT.

Por outro lado, PSB, PCdoB e PPS devem formar um segundo bloco oposicioniszta, sob a liderança do atual presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB).

Gardeninha força para ocupar liderança

A divisão leva á cogitação de que, já em 2012, PSB não deverá constar mais da coligação com o PSDB de João Castelo. Apostará mesmo na aliança com PCdoB/PPS – isto se este último não voltar à prefeitura, em troca de seus cargos, objetivo principal da legenda.

Para 2014, então, a coisa está ainda mais feia: PSDB e PDT nem cogitam aproximação com PCdoB. Este, por sua vez, conta apenas com PSB.

Esta é a realidade da oposção pós-derrota de 2010…

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Gerências darão força política a Luís Fernando Silva

O chefe da Casa Civil: homem forte do governo

Mais do que um posto avançado do governo no interior, as gerências regionais – cerca de 20 espalhadas pelo estado – serão pontos de contato do secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva (DEM).

A governadora evita tocar no assunto e o próprio Luís Fernando prefere minimizar a posição, mas é ele o homem-forte do governo nos próximos quatro anos.

E as gerências darão o tom deste poder.

Elas farão o contato com prefeitos, deputados e lideranças políticas e sociais no interior. O correto comando delas estará diretamente ligado ao sucesso da gestão luísfernandista.

Por isso, o chefe da Casa Civil cuida pessoalmente da nomeação de cada um dos auxiliares.

É nesta escolha que residem o fracasso ou sucesso de sua empreitada…

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Castelo age de olho em 2012…

Prefeito frustrou-se com resultado de pesquisa

Os movimentos políticos e administrativos do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), têm relação direta com a sua sucessão, em 2012.

Sua gestão chegou à metade e ele sabe que precisa mostrar a que veio – tanto no campo administrativo, com obras e serviços, quanto no político, atraíndo partidos fortes para seu lado.

O prefeito tem atraído legendas importantes. Do PDT, trouxe o competente e correto Clodomir Paz para sua gestão. Atraiu o PP de Waldir Maranhão e trabalha formas de garantir o PTC na aliança – o deputado Edivaldo Holanda pode ser o próximo a estar na administração.

Castelo sabe que precisa formar a base política para sua reeleição, mas também tem que dar respostas claras à população de São Luís. Por isso tem feito obras e mais obras em bairros periféricos, centrais e da classe média da capital.

Só não esperava aparecer agora na pesquisa Escutec – exatamente com dois anos de governo – com apenas 26,8% de aprovação.

Um baque que ele terá que deesfazer o quanto antes.

Sob pena de entrar no ano eleitoral em desvantagem…

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Quatro perguntas para Gil Cutrim…

O blog publica abaixo as quatro perguntas que considerou básicas para o prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim (PMDB), feitas pelo jornal Gazeta da Ilha. O prefeito fala do desafio de substituir Luís Fernando Silva (DEM), da disputa pela presidência da Famem, da relação com  o governo Roseana – e com os anteriores a ela – e sobre a região Metropolinata de São Luís.

Leia aqui a íntegra da entrevista do Gazeta e abaixo a versão do blog:

1 – O senhor assumiu o comando de um município, cuja administração do ex-prefeito Luis Fernando, foi considerada referência em todo o Maranhão. De que forma o senhor pretende dar continuidade a este trabalho?
Com total dedicação, transparência e, principalmente, com muita vontade de trabalhar pelos ribamarenses. A administração do ex-prefeito Luis Fernando, que está agora no comando da Casa Civil do governo do Estado, mudou para melhor a realidade do povo. Foram centenas de obras e ações que melhoraram todos os indicadores do município.
E eu, como vice-prefeito e prefeito em exercício, dei a minha contribuição neste processo. Minha administração está pautada na continuidade, e não no continuísmo, de todas estas ações, executando, em um curto espaço de tempo, novas obras que a nossa cidade e nosso povo tanto precisam.

2 – O senhor vem sendo apontado como componente de peso da chapa encabeçada pelo prefeito Júnior Marreca (Itapecuru) e que disputará a presidência da Famem. O senhor acredita na possibilidade de consenso entre os candidatos? E o governo do Estado, como o senhor avalia que ele irá se comportar?
Apoio o prefeito Júnior Marreca e ele me convidou para compor sua chapa, sendo que o cargo ainda não está definido. Mas acredito que haverá consenso entre os candidatos, que fazem parte do mesmo grupo político comandado pela governadora Roseana Sarney.
Quanto ao posicionamento do governo, o próprio chefe da Casa Civil, o ex-prefeito Luis Fernando, já falou diversas vezes que não haverá interferências. Assim como eu, o Luis Fernando acredita no consenso e numa chapa única.

3 – O senhor acredita que, a partir deste ano, a região metropolitana de São Luís, de fato, será implantada e as Prefeituras trabalharão de forma parceira e conjunta?
Sou um defensor da metropolização, da união das Prefeituras em favor das suas populações. Nos últimos anos avançamos nesta discussão. Ribamar e Paço do Lumiar, por exemplo, já aderiram, através de projetos de lei aprovados por suas respectivas Câmaras Municipais, à região metropolitana. Inclusive, as Prefeituras já executam trabalhos parceiros, nos serviços de limpeza e iluminação pública, em bairros localizados nas áreas limítrofes entre os dois municípios.
O Luis Fernando, como chefe da Casa Civil, já deu declarações de que o Estado, já a partir deste mês, irá se empenhar e coordenar a criação da região metropolitana. O prefeito João Castelo também já deu várias sinalizações de que irá se integrar a este processo. Portanto, tenho certeza de que, este ano, os governos [municipais e estadual] irão trabalhar juntos e executar políticas públicas comuns direcionadas para todos os moradores da Grande Ilha.

4 – Durante quase cinco anos, nos governos Zé Reinaldo e Jackson Lago, São José de Ribamar não recebeu nenhum centavo de ajuda do governo do Estado. A situação mudou quando Roseana Sarney reassumiu o governo. A partir deste ano, a parceria entre Estado e Prefeitura vai continuar?
A parceria vai continuar e está mais fortalecida do que nunca. Roseana, neste seu primeiro governo, ajudou o município, através de convênios, que pôde executar obras importantes, como o asfaltamento de várias ruas e avenidas. A governadora e o próprio Luis Fernando já garantiram que, já neste ano, mais parcerias serão formalizadas.
Como você mesmo disse, durante quase cinco anos Ribamar, a terceira maior cidade do Maranhão em população, foi totalmente esquecida pelos governantes que passaram. Com Roseana, esta situação mudou e, hoje, este município sente a presença do governo do Estado, o ente que possui maiores condições financeiras de ajudar nas grandes obras. São por estes motivos que o povo ribamarense apóia totalmente o governo de Roseana.

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Energia oscila perigosamente em São Luís; Cemar silencia sobre o assunto

A energia tem apresentado problemas com as chuvas

Vários bairros enfrentam oscilações de energia desde as primeiras chuvas registradas em São Luís, na última sexta-feira.

Bastou a primeira chuva para que o problema acontesse. As oscilações de energia são perigosas por que podem levar à queima de aparelhos eletro-eletrônicos.

Não há um comunicado da Cemar tratando do assunto – para explicar ou, pelo menos, orientar sobre o problema.

Desde a sexta-feira, a companhia se limita a divulgar na imprensa explicações dos motivos que levaram a eventuais interrupções no fornecimento de energia em alguns bairros – sempre pondo a culpa em terceiros ou em fenômenos da natureza.

Para quem tem estabilizadores ou módulos isoladores em casa, as oscilações são percebidas com os estalos dos aparelhos – na tentativa de regularizar a tensão. Para quem não tem, ficam evidentes com a menor ou maior intensidade na luminosidade das lâmpadas.

As oscilações são causadas por sujeira ou má qualidade da rede elétrica.

E significa, entre outras coisas, que os seus aparelhos e equipamentos estão sob constante risco de queima.

E quem pagará a conta???

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Caema cobra por dia e oferece água de três em três…

O dinheiro das famílias jorra feito água das torneiras da Caema

Moradores da região da chamada Nova Cohama – que reúne residenciais como São Domingos, Esperança, Pinheiros, Vivendas e Primavera, além de vários condomínios fechados – agora só recebem água nas torneiras de três em três dias.

Sem nenhuma explicação, a Caema – que já oferecia água somente dia sim, dia não – agora passa até três dias para oferecê-la.

Na verdade, é uma farsa o fornecimento de água e o cuidado com o esgoto residencial em São Luís – monitorado pela companhia. Os valores são o mesmos do esgoto e da água, o que dobra o valor da tarifa. E não há explicação plausível para isso.

Um exemplo: consumidor que tem conta de água no valor de R$ 50,00 paga os mesmos R$ 50,00 como taxa de esgoto, mesmo que, na prática, não tenha nenhum tipo de serviço. No total, a conta chega a R$ 100,00.

Mas a água só aparece – agora – de três em três dias…

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População rejeita construção do novo Socorrão em área do Calhau

A maquete do hospital, que já foi previsto para vários locais

O prefeito João Castelo (PSDB) já tinha a antipatia da classe política e do setor empresarial para sua idéia de construir um hospital de emergência na região do Sítio Rangedor, no Calhau. Agora é a popuplação quem se manifesta contrária ao projeto, segundo revela pesquisa do Instituto Escutec, divulgada hoje em “O Estado do Maranhão”.

Segundo o levantamento – que este blog anunciou em primeira mão, há duas semanas (reveja aqui) – os moradores de São Luís preferem a construção do novo hospital na periferia ou na região do Centro da cidade.

Castelo fará valer sua vontade?

Para 62,9% dos entrevistados, o novo Socorrão no Calhau só beneficiará os ricos. Apenas 9,8% acham que, mesmo no Calhau, o hospital beneficiará as classes menos favorecidas, que mais ncessitam de saúde pública.

A revelação é um alerta para o prefeito de São Luís –  já reprovado na avaliação geral, segundo a mesma pesquisa – que tem um ano para decidir se mantém o proejto pessoal ou se acata a chamada “voz rouca das uras”.

Afinal, uma eleição se avizinha…