Enquanto os partidos e blocos se engalfinham pelas vagas da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, a bancada feminina está praticamente fechada em torno da presença delas no novo comado da Casa.
Assim como o consenso em torno de Ricardo Murad (PMDB) na presidência, pelo menos três delas têm assento garantido na chapa.
Graça Paz (PDT) e Cleide Coutinho (PSB) devem ser indicadas pela bancada de oposição. Francisca Primo (PT) é uma das indicações do bloquinho.
Três mulheres… muito mais do que previa o projeto da deputada Helena Barros Heluy (PT), que tentou tranformar a questão de gênero na Casa em fato obrigatório, no final do ano passado.
Pelo projeto petista, a cada quatro mulheres com assento no Parlamento, uma deveria ocupar vaga na Mesa. Como a próxima bancada terá sete mulheres, significaria que apenas uma mulher poderia compor a Mesa.
O espaço feminino, portanto, foi ocupado de forma natural, sem imposições ou reservas de mercado.