A construção da Via Expressa, iniciada hoje pelo governo Roseana Sarney (PMDB), é um teste de fogo para o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), mostrar se está mesmo preocupado com o desenvolvimento da capital maranhense ou usa o cargo apenas para fazer proselitismo político.
A obra do governo já tomou todas as providências necessárias – ambientais da Sema e do Ibama, autorizações do Ministério Público e os recursos necessários – faltando apenas o Alvará da Prefeitura autorizando o início.
O governo deu entrada nos papéis para receber as autorizações de Castelo desde o início do ano.
Os representantes da Edeconsil e da Marquise, construtoras que tocarão as três fases do empreendimento, já conversaram pessoalmente com o prefeito, assim como os representantes do governo.
Mas todos percebem uma certa má-vontade na liberação dos Alvarás. E ouvem até ameaças de embargo da obra por parte da Prefeitura.
No campo político, a deputada Gardeninha Castelo (PSDB), filha do prefeito, tem disseminado uma inverdade: a de que o governo não deu entrada nos documentos – nem na Secretaria Municipal do Meio Ambiente, nem na Secretaria de obras.
João Castelo nunca teve dificuldades para, por exemplo, iniciar o prolongamento da Litorânea. Se não o fez, é por que não quis, já que as autorizações estaduais já foram todas liberadas.
Os dois casos evidenciam um traço do perfil do prefeito de São Luís que tem se acentuado à medida que se aproxima as eleições municipais.
O de que ele não faz e nem deixa fazer.
E a Via Expressa é sua oportunidade de provar que a sentença é falsa.
Para o bem de São Luís…