A polícia maranhense cumpriu o seu papel e elucidou com rapidêz o assassinato do empresário Marggion Launyere Ferreira Andrade.
Prendeu o ex-presidiário Alex Nascimento, que confessou ter sido o autor do disparo na nuca do empresário, pelo preço de R$ 12 mil.
Outros dois bandidos já estavam presos.
Mas ainda faltam dois. O primeiro é o vereador de Paço do Lumiar, Júnior do Mojó (PSDB), que foi o agenciador da morte, segundo os pistoleiros.
E falta o chefe da quadrilha, Elias Orlando Nunes Filho, que se disfarça de corretor de imóveis para comandar uma “organização criminosa”, como foi definido o grupo pelo secretário de Sefgurança, Aluísio Mendes.
E é justamente por chefiar uma quadrilha que Elias é perigoso e deve estar na cadeia, mas parece ser beneficiário de complacência nos altos escalões da Justiça maranhense.
O criminoso já responde a vários crimes – formação de quadrilha, falsificação de documentos e fraude em cartórios, entre outros.
Mesmo assim, teve um Habeas Corpus concedido pelo Tribunal de Justiça menos de 24 horas depois de ter sido preso.
Agora, a polícia pediu a prisão preventiva de Elias.
Espera-se mais espírito público dos responsáveis pelo julgamento do caso.