Telma pode ser envolvida na CPI do Castelo...
Do blog de Gilberto Léda
É de apreensão o estado da ex-deputada estadual e ex-secretária de Infraestrutura Telma Pinheiro.
Vários dos R$ 73 milhões que sumiram das contas dos convênios assinados entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís em 2008 foram destinados ao Executivo Municipal após canetadas da líder evangélica.
Hoje à frente de uma papelaria, Pinheiro tem demonstrado preocupação.
Área do Gran park onde foram derrubados os babaçus
Em meio ao burburinho criado pelas “denúncias” de que deputados teriam rachado R$ 1,5 milhão para aprovar uma lei que flexibiliza a derrubada de babaçus no Maranhão, a principal beneficiada pelo projeto está passando ao largo.
A Lei Antibabaçu é uma criação da Franere, empresa de construção civil que tentava, desde 2008, derrubar os babaçus que incomodavam seu projeto para o “Gran Park”, no Barramar.
Foi Marcos Regadas, dono da empresa, quem pediu ao deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), ainda em 2008, para que assumisse a paternidade da proposta.
A história foi contada ao blog pelo próprio Milhomem, há mais de dois anos.
Só a Franere, em consórcio com a Gafisa, derrubou babaçus até agora em São Luís – aliás, antes mesmo da aprovação da proposta.
Fala-se muito em imensão Engenharia, muito no Sinduscon, mas ninguém toca na Franere – a principal beneficiada.
Pelo menos até agora…
José Reinaldo quer consolidar esta imagem...
São três os defensores da aliança com o prefeito João Castelo (PSDB) no grupo do ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).
Todois eles membros do PSB – José Reinaldo Tavares, José Antonio Almeida e Marcelo Tavares.
E neste caso, há de se fazer justiça ao presidente do PCdoB, Márcio Jerry, que luta sozinho contra esta turma para evitar a aproximação com Castelo.
O grupo de José Reinaldo trabalha para que Dino não seja candidato a prefeito.
Na prática, o comunista nem precisaria se aliar ao tucano. Bastaria sair da disputa, o que os liberaria para negociar com Castelo em situação privilegiada.
Afinal, estariam abrindo mão de um projeto capaz de derrotar o próprio Castelo.
José Reinaldo quer ter o sobrinho, Marcelo Tavares, na chapa castelista, posição sonhada também por José Antonio, presidente do PSB.
...E garantir o futuro político so sobrinho
O comunista Rubens Júnior, há algum tempo, também já admitiu a possibilidade de ser ele o vice de Castelo, mas hoje garante fazer oposição ao prefeito.
Espécie de tutor de Flávio Dino, José Reinaldo tenta convencê-lo de que, abrindo mão da disputa para beneficiar Castelo, o comunista atrairia o prefeito para sua campanha de governador, em 2014.
Pouco importa se Castelo faz ou não péssima gestão em São Luís. Pouco importa que ele seja a “opção pelo atraso”, como diz o próprio Flávio Dino.
O que importa para José Reinaldo é a obsessão por tomar o poder do grupo que o criou.
E, como parece mandar em Flávio Dino, pode agir como quiser…
Nada tem a ver com a imagem da Assembléia ou dos seus deputados a proposta de criação de uma CPI para apurar denúncias de supostas propinas pagas a parlamentares em troca de aprovação de projetos.
A oposição tem um alvo definido quando insiste no assunto.
Bira pede a criação, Gardeninha divulga e Marcelo articula os interesses da CPI
Na verdade, o líder da bancada, Marcelo Tavares (PSB), quer aprovar uma CPI da propina para instalar outra, que investigará doações de campanha.
O Requerimento de CPI é de autoria do deputado Bira do Pindaré (PT), qeu tem o apoio midiático da deptuada Gardênia castelo (PSDB).
Mas quem coordena a coleta de assinaturas é Tavares.
A questão da propina é secundária para ele, como é secundária a investigação dos R$ 73,5 milhões da CPI do Castelo.
Tud0 o que Marcelo Tavares faz, pensa ou diz na Assembléia tem a ver com o governo Roseana Sarney (PMDB), sua obsessão, herdada do tio José Reinaldo Tavares (PSB).
Por isso, ele foi à tribuna quando estourou o escândalo da propina e tentou envolver o governo.
A Assembléia Legislativa pode criar uma CPI para investigar denúncias de propina na Casa.
Mas, se depender de Tavares, ela focará apenas no Governo…
Max, Luis Fernando e Gil Cutrim, na assinatura do convênio
Dois momentos importantes em São José de Ribamar, na última sexta-feira.
Primeiro, a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento do Araçagy. Depois, no Palácio dos Leões, assinatura de convênio para pavimentação e drenagem de várias ruas do município.
– As UPAs do Parque Vitória e do Araçagi completam o ciclo de ações nas áreas da saúde e efetivam um dos princípios do SUS, em São José de Ribamar, que é a integração dos serviços. O município é a porta de entrada do SUS e sem esse complemento, no atendimento da alta complexidade e de pronto socorro, não há saúde de qualidade porque, para ser eficiente, esse trabalho precisa cumprir todas as fases do sistema a partir do atendimento básico – avaliou o chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, que participou na inauguração da UPA.
No convênio da infraestrutua, ele representou Roseana, ao lado do secretário Max Barros e do prefeito Gil Cutrim.
O convêmio, de R$ 5 milhões consolida o bom momento de Ribamar, iniciado há seis anos, quando o então prefeito Luis Fernando teve que fazer uma administração quase solitária – sem ajuda dos dois governadores anteriores – e mesmo assim reconhecida em todo o Brasil.
– Fizemos mais de 400 obras, mas não conseguimos algumas que desejamos justamente por essa ausência do Estado. Porém, agora, a governadora Roseana Sarney está de braços abertos para ajudar São José de Ribamar em tudo que o município precisar e o prefeito Gil Cutrim, com a mesma vontade que tínhamos, mas com mais juventude, conseguirá fazer muito mais para os ribamarenses – ressaltou.
O próprio secretário Max Barros ressaltou o entusiasmo pelo projeto de pavimentação, no qual teve empenho reconhecido pelo prefeito.
– Sinto muito orgulho pela transformação que Ribamar viveu nesses últimos anos graças à reconhecida capacidade administrativa de Luis Fernando em todo o Brasil. E mais ainda por tê-lo como companheiro de trabalho na condição de maestro do time da governadora Roseana Sarney. Todos os secretários o procuram para ouvi-lo antes de tomar qualquer decisão. E foi por isso, que a governadora, reconhecendo o que aconteceu em São José de Ribamar, o convidou para comandar as grandes decisões políticas e administrativas do Estado – finalizou Barros.
Roberto Rocha descarta aproximação com João Castelo
Causou efeito imediato em todos os grupos que se preparam para disputar as eleições de 2012 as declarações do presidente municipal do PSB, Roberto Rocha.
Segundo ele, os socialistas só coligarão com os partidos da base do governo Dilma Rousseff (PT) – o que inclui PT e PMDB.
Os socialistas que advogam a adesão ao prefeito João Castelo (PSDB) tentaram desqualificar a matéria, publicada domingo em O Estado do Maranhão, atribuindo a inclusão de PMDB e PT à livre interpretação do repórter.
Obviamente que os partidos da base de Dilma são PT, PMDB, PCdoB, PSB, PDT, PSD e PTC, além de outras pequenas legendas: exatamente nesta ordem.
Se a aliança com PMDB ou PT se concretizará, ninguém sabe. Mas as legendas compõem a base de Dilma. O PSDB de João Castelo, não!, exatamente como disse Rocha.
Mas o PT e o PMDB também reagiram.
Na mesma matéria com Roberto Rocha, o pré-candidato do PMDB, Max Barros, deixou claro que seu nome não é uma imposição e mostrou-se aberto ao diálogo com Roberto Rocha.
A este blog, Max incluiu também na lista de opções para 2012 o deputado federal Edivaldo Holanda (PTC). “É um excelente nome”, frisou.
No PT as declarações de Rocha empolgaram os dois pré-candidatos da legenda – Zé Carlos da Caixa e Bira do Pindaré – e também o vice-governador Washington Oliveira, responsável pelas aticulações pró-2012.
Aos membros do PSB pró-Castelo, as declarações de Roberto Rocha serviram como recado. Até por que, o próprio ex-deputado deixou claro quem é que manda.
– Nas cidades com mais de 200 mil habitantes, não é o municipal ou estadual quem decide. Isso é de responsabilidade do diretório nacional – explicou Rocha.
E ao que se sabe, o nacional do PSB é Roberto Rocha desde criancinha…
No Maranhão da oposição como profissão as coisas funcionam assim.
Para as “lideranças” políticas que sobrevivem da crítica ao grupo Sarney, ninguém pode ousar reconhecer as ações deste grupo.
Por melhor que seja, é logo taxado de “adesista” ou de “vendido”.
Por outro lado, basta que qualquer um se apresente como antisarneysista para ser ovacionado como líder, seja ele o canalha que for.
Três exemplos recentes mostram isso.
O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) é o exemplo mais antigo. Não há na história do Maranhão uma nulidade tão grande que, mesmo assim, alcançou todos os postos que quis por ter a amizade e a admiração do “rei”.
Ao mesmo tempo, é também o maior exemplo da traição e da covardia que podem marcar um homem público.
Mesmo assim, Tavares é tido como “líder” por esquerdóides, psuedointelectuais, playboyzinhos desocupados e oposicionistas remunerados de todos os quilates.
Outros dois exemplos são Roberto Rocha (PSB) e Sebastião Madeira (PSDB).
O primeiro já deu mostras indubitáveis de que faz oposição ao grupo Sarney, mas tem postura não-sectária e antiproselitista. O suficiente para a patrulha antisarney o taxar de adesista em potencial.
Pior é a patrulha contra o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira.
Bastou que ele reconhecesse o trabalho da govenadora Roseana Sarney (PMDB) e do presidente do Congresso, José Sarney (PMDB), como importante para a recuperação da saúde de Imperatriz para que os “arautos da libetação” o pichassem como adesista e colaboracionista.
Coisa de canalhas. São pessoas que torcem para o “quanto pior melhor”.
Em todos os partidos – do PT ao PCdoB, do PSB ao PSDB – perpassando pela imprensa, pela academia e pelos movimentos sociais.
Muitos, remunerados para ser anti-sarney; outros, levados pela incapacidade de pensar por si só.
Mas todos juntos na mesma canalhice…
Assembléia: tensão o ano inteiro...
A Assembléia Legislativa iniciará hoje a sua penúltima semana de sessões em 2012. A partir do dia 22 estará em recesso parlamentar.
E o clima na Casa neste fechamento de período legislativo é o mesmo de quando começou.
A Assembléia abriu os trabalhos em fevereiro em meio à uma intensa crise por conta da eleição da Mesa Diretora da Casa. Até então praticamente eleito, Ricardo Murad (PMDB) desistiu da disputa, o que levou Arnaldo Melo (PMDB) ao comando.
Ao fechar o ano, outra crise. Os deputados se vêem às voltas com denúncias contra os póprios colegas – e são obrigados a investigar para dar respostas à sociedade.
Internamente, a Casa também está dividida. À exceção do bloquinho, nenhuma das bancadas se relaciona com os líderes, o que causa um racha aberto entre os deputados.
Desgastada com o abrigo equivocado aos policiais militares em greve – que manchou a imagem – a Assembléia vive às voltas com a ameaça de ter que cortar na própria carne.
E só com decisões firmes, terá condições de ter um 2012 diferente…
1) O PCdoB São Luís exerce firme oposição ao prefeito João Castelo, o que é de todos sabido, inclusive através de reiteradas manifestações públicas oficiais do partido. Na Câmara Municipal, nos movimentos sociais e nas resoluções políticas sobre o governo de São Luis, temos sido uma das poucas vozes partidárias de oposição;
2) Não há qualquer sinalização do PCdoB para uma aproximação com o prefeito João Castelo. O PCdoB trabalha por uma composição política para a sucessão municipal capaz de oferecer ao povo de São Luis uma alternativa democrática e popular.
3) Reiteramos mais uma vez que o PCdoB seguirá se esforçando para unir aqueles que querem oferecer ao povo de São Luis uma alternativa aos modelos fracassados de gestão liderados por Joao Castelo, na capital, e por Roseana Sarney, em âmbito estadual.
Atenciosamente,
Márcio Jerry Saraiva Barroso
Presidente do PCdoB São Luís
Não entendeu? Entenda aqui…
Castelo e Flávio Dino: bem mais juntos
Foi só o blog do jornalista Gilberto Léda anunciar que o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) irá se licenciar para abrir vaga ao suplente Ohelino Neto (PPS), para que o presidente do PCdoB municipal, jornalista Márcio Jerry, lançasse nota reafirmando o compromisso eleitoral do partido.
Segundo Jerry, a opção de aliança eleitoral dos comunistas está no grupo formado por PP, PSB, PPS e PTC.
Mas por que a necessidade de Jerry reafirmar o que tem dito dia após dia?
É que a licença de Rubens Júnior representa mais uma evidência de que o ex-deputado Flávio Dino, chefão do PCdoB, estaria mesmo negociando com o prefeito João Castelo (PSDB) para as eleições de 2012.
Flávio Dino quer, Castelo quer, José Reinaldo (PSB) quer, e o PPS do beneficiado Othelino Neto também quer.
E movimentos como o de Pereira Júnior, que beneficiam um dos principais aliados de Castelo, só tornam mais evidentes esta aproximação.
Leia mais:
José Reinaldo quer Marcelo Tavares na chapa de Castelo
PCdoB já admite fazer “opção pelo atraso”
Flávio Dino quer dos outros o que não fez pelos outros
Mas o incômodo de Márcio Jerry tem nome: trata-se da afimação de Flávio Dino, em 2008, de que Jackson Lago (PDT), então governador, “fez opção pelo atraso” ao declarar apoio a Castelo.
Para o próprio Dino é coisa simples passar por cima das próprias palavras para atingir seus interesses, mas a imagem do comunista preocupa seu principal asessor.
Afinal, a aliança com João Castelo significa que Flávio Dino também optou pelo atraso…