A caminhada em homenagem ao jornalista Décio Sá, hoje, na Avenida Litorânea, transformou-se em um protesto popular contra a falta de resposta do Governo do Estado às ações de violência no Maranhão.
Parentes e amigos de outras vítimas da pistolagem se juntaram a jornalistas, políticos, populares e parentes de Décio para cobrar ações mais efetivas do govenro.
A ausência da governadora Roseana Sarney (PMDB) nos dias que sucederam o crime também foi criticada.
Irmã de Décio Sá, a professora Vilenir Sá leu os nomes de várias outras vítimas da pistolagem – assassinadas já depois da morte do jornalistas – cujos crimes continuam sem solução e criticou a incapacidade da Secretaria de Segurança.
Presente à caminhada, o vice-governador Washington Oliveira (PT) foi obrigado a responder perguntas sobre as falhas na investigação do caso Décio, da falta de resposta da polícia e até sobre o paradeiro da governadora.
A caminhada começou por volta das 10 horas, em frente ao parquinho da Litorânea. Centenas de manifestantes caminharam até o restaurante Estrela do Mar, onde Décio foi executado.
Vários colegas de profissão, parentes e amigos do jornalistas se alternaram no microfone para cobrar Justiça.
Em seguida, balões brancos foram soltados, para simbolizar a esperança por paz.
Décio Sá foi assassinado no dia 23 de abril, minutos depois após deixcar a redação do jornal O EstadoMaranhão.
Até agora, a polícia não divulgou o retrato falado do assassino.
E decidiu manter a investigação em sigilo…