Não é de hoje a decisão do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) de escolher o deputado federal Edivaldo Holanda (PTC) seu candidato a prefeito de São Luís.
Esta decisão está tomada desde o dia em que Flávio convidou Holanda a formar no seu consórcio de candidatos.
Fizessem o que fizessem Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS) e Roberto Rocha(PSB) o candidato seria Edivaldo Júnior.
Na noite de quarta-feira, os pré-candidatos do consórcio dinista se reuniram mais uma vez, na casa do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB).
Todos levaram suas pesquisas, menos Holanda Júnior.
Isto por que, seu levantamento já estava com o cientista político Juliano Corbeline, especialista em “análise descritiva de pesquisas por múltiplas variáveis”.
Ligado ao próprio PCdoB, Corbellini apresentará este mesmo estudo será aos demais candidatos, sábado, para tentar convencê-los de que Holanda é o que tem mais potencial.
O estudo faz o demonstrativo do potencial do candidato, levando em conta os pontos positivos deste candidato. Mas é focado na ótica do analisado.
A deputada Eliziane Gama também fez um estudo deste tipo na casa de Rubens Júnior, apresentado pelo também especialista Alberto Almeida – tão renomado quanto Corbeline.
Não adiantou, como não adianta o potencial eleitoral de Tadeu Palácio ou o fato de Júnior estar estagnado nas pesquisas.
O candidato é ele e ponto.
E o PCdoB de Flávio Dino já discute é a formação da chapa, com priorização para um candidato comunista.
Dois nomes aparecem como possíveis companheiros do trabalhista-cristão: o jornalista Márcio Jerry e o vereador Geraldo Castro.
Só no caso de inviabilização deles, a cúpula da campanha vai buscar um nome nos demais partidos que sobrarem na aliança – de preferência, que seja do PSB.
Esta é a história da opção de Flávio Dino por Edivaldo Holanda.
Sem tirar nem pôr…