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Polícia quase apresenta homem errado como envolvido na morte de Décio Sá…

Por pouco, a polícia não apresentou a pessoa errada como envolvido na morte do jornalista Décio Sá, quarta-feira.

Preso no Terminal da Integração do São Cristovão, Airton Martins Monroe seria apresentado como sendo Airton “Neguinho”  um dos parceiros de crime do assassino Jhonatan Souza.

O falso suspeito já estava no carro que transportaria os envolvidos para a sede da Secretaria de Segurança quando os delegados foram informados de que havia um equívoco.

O homem nem chegou a ser apresentado, e a polícia não deu maiores informações, liberando-o no mesmo dia da prisão.

Airton Neguinho, o verdadeiro envolvido, continua foragido.

Segundo a polícia, ele é o responsável por ter feito o contato com Jhonatan, a pedido de Júnior Bolinha.

Além dele, a polícia procura o homem conhecido por Denis Nascimento Alves.

Ele está entre Gleysson Marcena e Jhonatan Souza na primeira foto do  post abaixo, sobre as duas prisões dos pistoleiros.

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Duas prisões; os mesmos criminosos…

Jhonatan, de camisa, e seu parceiro Gleysson (primeiro à esquerda) em foto de 2010

A foto ao lado, de O EstadoMaranhão, é de 2010.

Nela aparecem Jhonatan Sousa e Silva e Gleysson Marcena, presos por envolvimento em assassinatos no município de Santa Inês.

Gleysson Marcena é o primeiro sem camisa, à esquerda.

A foto de baixo, por sua vez, é da prisão do assassino de Décio Sá, na semana passada, em São Luís. Trata-se do mesmo Jhonatan da foto acima.

Auqi, a dupla novamente, após agir em São Luís

A polícia divulgou, primeiro, que ele fora preso por tráfico de drogas, em uma casa no Turu. Depois, revelou-se tratar do executor do jornalista.

E quem está ao seu lado? Exatamente o mesmo Gleysson Marcena, comparsa de crimes.

A coincidência das duas prisões mostra que a dupla é parceira não só no tráfico – como divulgou a polícia – mas também em execuções Brasil a fora.

É curioso que uma dupla como esta, já conhecida da polícia por assassinatos – e com processo tramitando até no Superior Tribunal de Justiça (Leia aqui) – tenha conseguido ficar solto entre uma e outra prisão.

E matando novamente…

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O misterioso caso Valdêmio…

Valdêmio Silva: o que aconteceu com este homem?

Ainda está cercado de mistério o suposto assassinato do quadrilheiro Valdênio José da Silva, anunciada pela polícia um dia antes da operação que resultou na prisão dos assassinos do jornalista Décio Sá.

Ninguém viu o corpo de Valdênio, não houve velório e o enterro não ocorreu em São Luís – pelo menos é o que se sabe na própria comunidade da Vila Pirâmide, onde ele morava.

O suposto assassinato ocorreu por volta das 21 horas de segunda-feira, mas a informação só veio a público na manhã de terça-feira.

Não há registro de perícia no local, não há declarações da família e nem informações de nada que pudesse garantir que o fato realmente aconteceu.

 No IML há apenas o registro da entrada do corpo, mas ninguém informa quando ele foi liberado e para quem.

Valdênio foi preso dois dias depois da morte de Décio. Segundo a polícia, havia indícios de que ele teria participado do crime. Depois, descobriu-se sua participação em diversos outros crimes, no Maranhão e em outros estados.

Mesmo assim, 30 dias depois, ele foi posto em liberdade. Na ocasião, a polícia justificou que não havia provas da ligação dele com a morte do jornalista.

Mas na entrevista coletiva de apresentação dos assassinos de Décio Sá, o próprio Aluísio Mendes afirmou ser ele uma espécie de cobrador do bando – ou seja, tinha ligações com a quadrilha.

Detalhes como estes tornam a suposta morte de Valdênio um mistério.

Que pode ter a ver, inclusive, com a elucidação do caso Décio…

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Luis Fernando: “Prefeituras que usam cheques estão mais vulneráveis”…

Luís Fernando alerta sobre uso de cheques por prefeituras

No bojo da Operação Detonando, que elucidou o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, a Polícia Civil apreendeu 37 talões de cheques de Prefeituras, todos assinados e em branco, na casa do agiota José de Alencar Miranda Carvalho, o “Miranda”, de 72 anos.

Segundo os investigadores, todos os talões apreendidos levam as assinaturas de prefeitos maranhenses.

Nos recursos destinados pela União para investimentos na Educação já é proibido a movimentação por meio de cheques.

Um decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff, em agosto de 2011, proíbe estados, municípios e Distrito Federal de fazerem pagamentos com cheques, e determina que a movimentação dos recursos seja feita exclusivamente por meio eletrônico, mediante crédito em conta-corrente de fornecedores e prestadores de serviços, para que sejam identificados os favorecidos dos pagamentos efetuados.

Para o chefe da Casa Civil, Luis Fernando Silva, prefeituras que ainda movimentam suas finanças por meio de talonários de cheques, estão mais vulneráveis a situações constrangedoras, mesmo não mantendo qualquer tipo de relação com agiotas.

Segundo Luis Fernando, a movimentação por meios de movimentação eletrônica, permite mais controle e transparência sobre os gastos dos recursos repassados, além de facilitar a análise das prestações de contas.

Nas palestras proferidas por Luis Fernando no ano passado, durante os Seminários Regionais de Lideranças, o secretário recomendou aos prefeitos, que se utilizavam dessa forma de movimentar os recursos públicos – não somente no âmbito da Educação, mas de todos as áreas – a abolirem esse modelo.

Ele citou o exemplo da época em que assumiu a prefeitura de São José de Ribamar, quando uma das suas primeiras medidas foi abolir a tesouraria do município, que efetuava pagamento por meio de cheque e até em espécie.

– Inicialmente algumas pessoas se assustaram com isso, mas logo entenderam a importância de movimentar os recursos públicos, por meio eletrônico, para a contabilidade e para a transparência – lembrou ele durante os seminários.

Com esse mecanismo, facilita ao prefeito na elaboração de sua prestação de contas, além de promover uma gestão transparente e idônea, como acontece em São José de Ribamar.

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Cheques de prefeituras em poder de agiotas podem ter assinaturas falsificadas…

Os 37 talões de cheques apreendidos pela polícia na casa do agiota José Miranda Alencar, 72, serão periciados pelo Instituto de Criminalística.

Há suspeitas de que as supostas assinaturas de prefeitos tenham sido falsificadas pelos próprios bandidos, presos por ter encomendado o assassinato do jornalista Décio Sá.

Este blog teve acesso às informações em um dos cheques.

Trata-se de um documento no valor de R$ 6 mil, cuja prefeitura não foi revelado. A assinatura que consta do documento é falsa, segundo a primeira análise.

Mas a falsificação não isenta os prefeitos de culpa no crime.

O golpe indica que os próprios prefeitos entregam os talões, como pagamento de dívidas com os agiotas, e os próprios criminosos fazem as assinaturas necessárias.

A polícia vai invesigar agora se há participação de gerentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica nos golpes, que levam milhões das prefeituras maranhenses.

Só com a conivência desses funcionários a quadrilha pode ter acesso aos recursos…

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Ricardo espera desdobramentos no caso Décio…

 

Ricardo quer esclarecimento total dos casos relacionados

Do blog de Robert Lobato, com edição

O secretário de Saúde, Ricardo Murad está satisfeito com o resultado da operação “Detonando”, que elucidou o assassinato do jornalista Décio Sá.

Mas afirmou que, embora satisfeito, espera os desdobramento da operação coordenada pelo secretário Aloísio Mendes.

 – A equipe do secretário Aloísio Mendes é digna de todos os elogios. A governadora Roseana Sarney e o governo como um todo estão satisfeito com os resultados da operação que colocou o assassino de Décio Sá na cadeia juntamente com os mandantes. Agora espera-se os desdobramento da operação e o aprofundamento das investigações para prender mais gente envolvida no crime organizado do Maranhão – disse.

Ricardo Murad era amigo pessoal de Décio Sá com quem mantinha relação muito próxima, e acompanhou de perto as investigações que levaram à prisão dos envolvidos na execução do jornalista.

Da sua página no Facebook, Ricardo Murad cobrou o reconhecimento do trabalho da polícia maranhense por parte do deputado federal Domingos Dutra e do presidente da Embratur, Flávio Dino. Os dois oposicionista eram críticos ferrenhos das investigações e chegavam a desdenhar do trabalho da secretaria de Segurança.

Dutra já se manifestou sobre a elucidação do caso.

Já Flávio Dino mantém-se recolhido ao silêncio arrogante…

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Caso Décio: limitações da acusação ao capitão…

Fábio Aurélio: é preciso esclarecer tudo...

Este blog ainda mantém certa cautela em relação ao envolvimento do capitão PM Fábio Aurélio Saraiva no crime que executou o jornalista Décio Sá.

De concreto, sabe-se apenas que “Fábio Capita” é amigo de infância de Júnior Bolinha, o responsável pela contratação do assassino Jonatahn Souza. O resto são “indícios”, como deixou claro o próprio secretário de Segurança, Aluísio Mendes.

A menos que a polícia tenha muito mais provas além das que foram divulgadas, as acusações contra o ex-comandante do Batalhão de Choque ficam frágeis baseadas apenas nos detalhes revelados.

Segundo a polícia, foi o próprio Jonathan quem revelou pertencer a Fábio Capita a arma com a qual ele executou Décio Sá.

Primeiras perguntas: Mas como o assassino soube de quem era a arma? Foi Júnior Bolinha quem lhe disse? Por que Bolinha faria questão de revelar este detalhe?  Por que o contratante de um crime se expõe a este ponto ao contratar um assassino?

Ainda segundo a polícia, a arma usada no crime foi jogada na baía pelo assassino, que fugiu usando o serviço de ferry boat.

Outras perguntas: se a arma foi jogada ao mar, como saber se era a arma do capitão? Como comprovar, por exame de balística, que as balas saíram de tal arma? Quantas armas tem o capitão sob sua custódia?

A relação de Fábio Capita com Júnior Bolinha por si só já era desaconselhável. Não só a dele, como a de delegados da Polícia Federal, advogados e deputados.

Mas a polícia precisa esgotar todas as possibilidades sobre a participação do oficial no assassinato do jornalista.

Caso contrário, como disse o jornalista Roberto Kenard, poderá punir um inocente. (Leia aqui)

Ou – o que é pior – pode devolver um criminoso às ruas…

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Crocodilo Pedrosa ainda persegue Décio Sá…

 

Pedrosa não consegue esconder o ódio recalcado

Parece movida por ódio pessoal a postura de antipatia que o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Antonio Pedrosa, exibe contra o jornalista Décio Sá.

Depoi de chamar jornalistas de “gorilas diplomados”, de desdenhar da comoção pelo assasinato do jornalista e de até atribuir motivos nobres para algumas mortes, Pedrosa agora questiona a ação da polícia no caso.

Em entrevista à TV Cidade, ele disse, com cara odienta, que a investigação teve tratamento diferenciado porque Décio tinha relações com o governo e com o Sistema de Segurança.

O covarde Pedrosa parece nutrir um recalque pessoal não confessado, que o leva a odiar a vítima de crime tão brutal.

Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Leonardo Monteiro, a postura de Pedrosa no caso já extrapolou os limites do bom senso.

– Ele, como advogado, deveria saber que a execução brutal de Décio Sá foi um atentado a democracia, à liberdade de imprensa e de expressão – disse Monteiro.

Mas a potura do crocodilo Pedrosa não é única na OAB maranhense. O próprio presidente da entidade, Mário Macieira, se tremia todo quando se referia a Décio Sá, autor de várias denúncias contra a atual gestão.

E sua vice, Valéria Lauande, fala abertamente do ódio que nutria – ou ainda nutre – pelo jornalista.

Lamentável para uma entidade tão importante…

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Suplentes já representam 55% das vagas no Congresso…

Telma Pinheiro, última a assumir na Câmara

Nada menos que dez suplentes  – dois de senador e oito de deputado federal – já assumiram mandato na Câmara desde a posse dos eleitos, em 2011.

A última a garantir temporada de 121 dias em Brasília foi a suplente Telma Pinheiro (PSDB), que ocupará a vaga do companheiro de partido Pinto Itamaraty.

São 55% das vagas ocupadas por quem não foi eleito em 2010.

Dos dez suplentes que já assumiram, apenas Davi Alves Silva Filho, o Davizinho (PR), se efeitvou no mandato. Ele tomou posse definitiva em maio do ano passado, após a morte do eleito Luciano Moreira (PMDB).

Também ocupam vaga na Câmara Federal os suplentes Chiquinho Escórcio (PMDB), Costa Ferreira (PSC), Paulo Marinho Júnior (PMDB), Weverton Rocha (PPS), Ricardo Archer (PMDB) e Simplício Araújo (PPS).

No Senado, os suplentes são Edinho Lobão (PMDB) e Clóvis Fecury (DEM)…

Texto alterado às 14h26 para correção e acréscimo de informações