Quadras na Alemanha e na Liberdade, e estádios na Ilhinha e no Coroadinho receberam dinheiro no início de 2016, mas só começaram a ser feitos no período eleitoral; e foram paralisados logo após o fim do segundo turno
O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) literalmente abandonou a cidade logo após o resultado das eleições, que lhe garantiu – a fórceps – novo mandato de quatro anos.
E a população começa a pagar a conta pelo estelionato eleitoral praticado pelo pedetista.
Duas quadras esportivas tradicionais, nos bairros da Alemanha e da Liberdade, começaram a ser reformadas durante o processo eleitoral – apesar de ter recursos liberados desde 2015 – com a promessa de que seriam entregues ainda em 2016, num convênio de quase R$ 300 mil.
Hoje, ambas estão abandonadas.
Foi só terminar o segundo turno e as equipes de trabalho simplesmente abandonaram o local.
Detalhe: a prefeitura chegou a receber do Ministério dos Esportes um repasse de R$ 149.900,25, em 13 de janeiro de 2016, especificamente para construção da cobertura da quadra.(Veja print acima)
Outros R$ 124.921,88 foram liberados pelo Ministério, ainda em 28 de dezembro de 2015, para a obra da Liberdade, que nunca foi feita.
Ninguém, sabe o que foi feito com o dinheiro, mas as imagens mostram que a quadra nunca viu cobertura alguma.
Além do dinheiro para as quadras, a Secretaria Municipal de Esportes (Semdel) teve liberado mais R$ 214.805,63 para reforma dos estádios Jairzão, no Coroadinho, e Beira-Rio, na Ilhinha, além da construção de vestiários e arquibancadas.
Durante a campanha, Edivaldo chegou a visitar os locais, acompanhados de candidatos a vereador.
Mas até hoje a obra não foi concluída em nenhum dos dois bairros, embora o dinheiro tenha sido liberado desde 21 de dezembro de 2015.
De acordo com o que apurou o blog, a Semdel não conseguiu entregar documentação no prazo á Caixa Econômica Federal, embora os dois prédios fiquem praticamente ao lado, na Rua de Nazaré, no Centro.
Este é mais um custo da reeleição do prefeito Edivaldo Júnior.
Mas este dinheiro é federal. E a bronca é grande.
Mais cedo ou mais tarde…
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