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Visita de Bolsonaro tem repercussão mínima na campanha…

Agindo nos bastidores, candidato do PRTB Yglésio Moyses conseguiu mobilizar vários setores sociais para gerar um fato político capaz de catapultar sua candidatura na reta final das eleições, mas o que ecoou da passagem do ex-presidente dificilmente o tirará dos 2% registrados na última pesquisa Quaest

 

Perceba que os recortes das imagens do comício na Maria Aragão não tem foco aberto, para não mostrar a ausência de público no sol do iníci9o da tarde

Análise da Notícia

Este blog Marco Aurélio d’Eça apontou nesta segunda-feira, 23, que a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) era a última cartada do deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PRTB) para catapultar sua candidatura na reta final das eleições em São Luís.

O que se viu da movimentação bolsonarista e o que repercutiu após a passagem de Bolsonaro mostra que Yglésio gastou pólvora à toa.

O candidato do PRTB conseguiu tudo o que queria para criar a onda bolsonarista em sua campanha:

  • pleiteou com o Grupo Mirante participação no debate do imirante.com e conseguiu;
  • conseguiu da TV Mirante agenda filmada nesta segunda-feira, 23, mostrando Bolsonaro; 
  • conseguiu que a pesquisa Quaest, a princípio prevista para 23, fosse adiada para 27 de setembro;
  • conseguiu divulgar entre bolsonaristas uma carreata com chegada ao comício na Praça Maria Aragão.

Articulada de afogadilho, no entanto, a presença de Bolsonaro em São Luís foi uma sucessão de equívocos:

  • o horário para comício, com sol a pino no início da tarde, afastou a militância;
  • a pouca relação do candidato a prefeito com o bolsonarismo raiz também foi notória ;
  • principal aposta de Yglésio, a cobertura da TV Mirante sequer citou a presença de Bolsonaro.

Dr. Yglésio registrou 2% de intenção de votos na última pesquisa Quaest e não tem mais nenhuma bala na agulha para brigar com outros candidatos por uma melhor posição na corrida eleitoral.

Resta a ele esperar que o Instituto Quaest capte algum movimento eleitoral capaz de dar-lhe um fôlego no final da campanha.

É só isso e mais nada…

Marco Aurélio D'Eça

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