Aliados do ministro do Tribunal Superior Eleitoral entendem que o deputado federal formado nas bases do governo anterior decidiu alinhar-se ao governador Carlos Brandão em troca do apoio do Palácio dos Leões à sua candidatura a prefeito e já não o esperam em eventual afastamento dos dois grupos
Muita gente levantou hipóteses sobre a ausência do vice-governador Felipe Camarão (PT) da convenção que homologou a candidatura do deputado federal Duarte Jr. (PSB) a prefeito de São Luís; de fato, foi uma ausência perceptível, uma vez que Camarão chegou a ser anunciado como coordenador de campanha de Duarte.
Mas o vice-governador petista não foi o único político ligado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino ausente ou indiferente à convenção de Duarte.
- os dinistas já não veem mais o deputado federal do PSB como um membro do grupo remanescente;
- na base dos remanescentes, o candidato já tinha a antipatia de nomes como Márcio Jerry e Rubens Jr.
- em troca da estrutura do Palácio dos Leões à sua candidatura a prefeito, ele é hoje mais vinculado a Brandão.
Duarte decidiu junto com Brandão a presença de bolsonaristas em seu palanque, mesmo com a ressalva petista e dinista; também escolheu, só com Brandão, a sua vice Isabelle Passinho, mesmo com a resistência dos dinistas.
A campanha eleitoral do PSB em São Luís é hoje de responsabilidade única do governo; é Brandão e seu grupo quem terá os louros de uma eventual vitória, mas também terá o ônus da derrota, sobretudo se ela vier em primeiro turno.
E os remanescentes do dinismo apenas observam; de soslaio…