Vítimas, familiares e testemunhas revelam pressão por pagamento do Cinesystem, da direção do Centro de compras e da empresa de estacionamento, mesmo diante do caos nas horas que se seguiram ao incêndio
A tragédia que resultou em duas mortes e 21 feridos no Rio Anil Shopping teve momentos de ganância pura mesmo em meio ao caos provocado pelo incêndio que destruiu todo o cinema Cinesystem, nesta terça-feira, 7.
Vítimas, familiares e testemunhas do ocorrido relatam à imprensa e nas redes sociais que foram impedidos de deixar o shopping, mesmo em meio ao caos.
A empresa de estacionamento tentou impedir a liberação de veículos, mesmo sem ninguém para cobrar os tickets.
Gente do próprio Cinesystem estava se recusando a devolver dinheiro de ingressos, mesmo sem condições de exibição dos filmes.
Representantes do Procon-MA e as comissões dos Direitos Humanos e do Consumidor da OAB-MA estiveram na tarde desta quarta-feira, 8, no local da tragédia.
Queriam saber por que os sistemas de segurança do Cinesystem – porta do pânico, dispositivo anti-incêndio, luzes de emergência e de sinalização – não funcionaram como deveriam.
Nem o Sistema de Segurança Pública, nem o Corpo de Bombeiros e muito menos os órgãos de controle apontam dedo para ninguém; ainda.
Mas há um culpado; ou culpados!
Ah, isso há!!!