Governo Flávio Dino entende que o prefeito de São Luís vem sofrendo intenso desgaste político e popular, e terá pouca ou quase nenhuma influência na campanha do senador pedetista
O governo Flávio Dino (PSB) deu de ombros às notícias sobre possível aliança eleitoral entre o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) e o senador Weverton Rocha (PDT).
O desdém em relação à união dos dois líderes políticos é baseado em uma observação do Palácio dos Leões: a de que Braide sofre tão forte desgaste político e popular que terá quase nenhuma influência no processo eleitoral de outubro.
Braide e Weverton se aproximaram no segundo turno das eleições municipais de São Luís, quando o PDT e o grupo de partidos alinhados ao senador contribuiu para a vitória do então deputado do Podemos.
Braide iniciou o primeiro ano de gestão com forte popularidade; e sua atuação no início da vacinação melhoraram ainda mais a sua imagem.
Para os analistas do Palácio dos Leões, no entanto, essa imagem está desgastada, diante da postura do prefeito em relação à greve dos motoristas – com consequente aumento da passagens – e o reajuste dos professores da rede municipal.
Na seara política, Flávio Dino e seus principais auxiliares entendem que Braide tem forte oposição na Câmara Municipal, com iminente derrota na eleição para presidente da Casa, o que tornará ainda mais complicada a usa gestão.
Prestes a assumir o mandato de Dino, o vice-governador Carlos Brandão aposta suas fichas no deputado estadual Duarte Júnior (PSB), adversário de Braide no segundo turno de 2020 e alçado à condição de líder do futuro governo na Assembleia.
Para Brandão, Flávio Dino e seus principais articuladores – Márcio Jerry e Ricardo Capelli – a dura atuação de Duarte Júnior durante a campanha será suficiente para neutralizar a eventual aliança de Braide com Weverton.
E o prefeito ainda nem disse se irá ou nãos e envolver na disputa…