Confraternizações, comemorações natalinas e reveillons em casas, bares e hotéis são anteriores ao crescimento do número de casos de contaminação por coronavirus nos primeiros dias de janeiro, o que leva a uma reflexão sobre os riscos de aglomerações neste início de 2022
Uma forte onda de CoVID-19 espalhou-se pelo Brasil nestes primeiros 15 dias de janeiro.
Curiosamente, o aumento dos casos de infecção por coronavírus se deu exatamente após as festas de fim de ano, quando proliferaram confraternizações, comemorações natalinas e reveillons em hotéis, bares, restaurantes e residências.
No Maranhão não é diferente.
O próprio governador Flávio Dino (PSB) contaminou-se com a CoVID-19 após realizar festa de reveillon no Palácio dos Leões; ele e boa parte dos auxiliares.
A explosão de casos de CoVID-19 leva a uma reflexão: até que ponto é valida a liberdade de aglomeração em ruas e ambientes públicos neste período de recrudescimento da doença?
E ainda há a dúvida com o surto de gripe, que leva as pessoas a ficar sem saber que tipo de doença a pegou.
O Ministério Público recomendou aos poderes públicos que proibissem qualquer tipo de evento – público ou privado – até o fim do carnaval.
Até agora, apenas algumas prefeituras e empresas decidiram suspender todo tipo de festa.
Em São Luís, apenas as festas oficiais foram suspensas, mas os bailes pré-carnavalescos continuam girando em toda a cidade.
o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís continuam em silêncio.