Câmara Municipal e Famem elegem sua diretoria em janeiro – o que tem vinculação direta com as eleições de 2022 – razão pela qual secretários, aliados e jornalistas ressentidos com a derrota em São Luís querem forçar o governador a quebrar novas lanças contra o grupo que apoiou Eduardo Braide
A nova postura de conciliação do governador Flávio Dino (PCdoB) vai enfrentar desafios em janeiro, quando a Câmara Municipal de São Luís e a Federação dos Municípios (Famem) vão eleger seu comando.
Até agora, o vereador Osmar Filho (PDT) na Câmara Municipal, e Erlânio Xavier (PDT), na Famem, caminham como favoritos em suas respectivas instâncias de poder,
Mas os aliados diretos do vice-governador Carlos Brandão (PRB) e do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL), ressentidos pela derrota de Duarte Júnior (Republicanos) querem insuflar disputa, o que pode gerar novo racha na base de Flávio Dino
Na Câmara, por exemplo, tentam insuflar vereadores do PCdoB e dos partidos ligados a Josimar de Maranhãozinho (PL) a formar resistência contra a reeleição de Osmar Filho (PDT), que já tem maioria consolidada, com apoio, inclusive, da base do prefeito eleito Eduardo Braide (Podemos).
O motivo principal da “tentativa de vingança” é a ligação de Osmar e Erlânio com o senador Weverton Rocha (PDT), líder do grupo que decidiu apoiar Braide – e adversário de Brandão e Josimar na corrida pela sucessão de Flávio Dino.
O governador já avisou aos aliados que não pretende esticar a corda com a parte do grupo que decidiu apoiar Braide (Podemos); para ele, o melhor é que essas próximas disputas sejam decididas interna corporis, sem influencia do governo.
Até por que, se resolver quebrar novas lanças, o comunista corre sério risco de novas derrotas.
Além de consolidar o esfacelamento da própria base para as eleições de 2022…
Dizem pelos cantos da cidade , que o nome do Osmar Filho para comandar a Câmara Municipal não de grande simpatia do novo prefeito