Políticos tradicionais, como Roberto Rocha e Josimar de Maranhãozinho, tentam impor parentes na chapa do deputado federal, velha prática oligarca de passar o poder de pai para filho, como se fosse herança familiar
Blogs e jornais têm abordado sistematicamente uma articulação de bastidores entre o deputado federal Eduardo Braide (PMN) – favorito na disputa pela Prefeitura de São Luís – e o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).
Essa articulação, especula a imprensa, garantiria a Josimar indicar um parente para vice de Eduardo em 2020. (Saiba mais aqui)
Agora, surgem novas notícias, dando conta de que o senador Roberto Rocha (PSDB), também articula aliança com Braide, na tentativa de impor o filho como companheiro de chapa. (Leia aqui)
É uma prática patrimonialista, que transformam as instâncias de poder como herança familiar.
O blog Marco Aurélio D’Eça tem criticado historicamente a política de castas no Maranhão, na qual apenas parentes de detentores de poder são alçados a mandatos populares e cargos de alto escalão, transformando o estado em uma espécie de capitania hereditária.
Essa crítica pode ser vista em vários posts, como os transcritos abaixo:
Os municípios como capitanias hereditárias…
A política patrimonialista é um mal que já deveria ser banido do estado, mas continua a ser usada abertamente pelos chefes de poder.
Basta ver a atual formação da Assembleia Legislativa, cujo plenário é dominado por filhos de deputados e juízes, mulheres de prefeitos e deputados federais, netos de senadores, mulheres de vereadores e herdeiros de empresários.
Eduardo Braide – ele próprio herdeiro de político tradicional do estado – parece envergonhar-se da articulação com Maranhãozinho; tanto que mantém silêncio sobre o assunto e nem ser deixa fotografar com nenhuma liderança política.
Mas precisa fugir da tentação de transformar sua chapa em herança familiar.
Mesmo que em troca garanta a estrutura que precisa para a eleição de 2020…
Caro deputado Braid,não se assuste com essas duas raposas velhas e cansadas . Enganam somente pobre no interior que vende-se por migalhas. O Josemar só tem voto no interior do estado e em alguns lugares porque comprou voto dos incultos políticos. Elegeu seu parente ,um jovem sem projeto para a ilha , pouco participativo no parlamento municipal e aparentando sempre ser o tal.. O senador, não tem voto na ilha e elegeu-se na onda da mudança com o governador. Escolha alguém competente que possa ajuda-lo com projetos para resgatar a credibilidade do IPTU, por exemplo e ajuda-lo nessa missão de administrar o buraco que será deixado pelo Edivaldo.
Vice é Wellington..