Ao dar uma sinalização à sociedade de “sentar na mesma mesa” do governo Bolsonaro, Dino novamente cai em contradição e não explica o porquê de recusa de convites para reuniões com o novo presidente.
A mais recente pauta lançada pelos aliados do governador reeleito, Flávio Dino (PCdoB), diz respeito a uma possibilidade de ajuda por parte do Executivo Estadual ao Governo Federal para a conclusão de creches no estado do Maranhão. A ideia foi lançada durante discurso de posse do comunista nesta terça-feira (1º). O que o governador não explicou foi o porquê de ter recusado convites do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) de reuniões em Brasília, no fim do ano passado, que poderiam servir para estreitar ligações e, quem sabe, resolver estas e outras pautas pendentes no Estado.
Apesar da oferta generosa, Dino não parece disposto a descer do pedestal e, finalmente, sentar na mesma mesa de Bolsonaro para chegar a uma solução, por exemplo, para a política fiscal do Estado, apontada como uma de suas prioridades no segundo mandato. Aliás, o governador apontou o “equilíbrio fiscal” como meta para os próximos quatro anos. É uma espécie de admissão implícita do gestor de que as finanças do Estado beiram o colapso.
Sobre as creches, além de não explicar quais as razões de recusar convites para afinamento de discursos acerca das demandas das “criancinhas”, Dino não lembrou que as unidades de ensino pendentes de conclusão foram iniciadas por Dilma Rousseff, ligada ao PT, partido defendido pelo comunista com unhas e dentes.
Mas esta é uma outra história…
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