No dia em que completa 30 anos de sua primeira eleição de governadora, atual deputada federal começa a ser apontada como alternativa a uma eventual distensão política em 2026, diante da guerra aberta entre os grupos que detêm o poder político no estado desde 2014
A crise política provocada pela batalha da Assembleia Legislativa na última quarta-feira, 13, trouxe à tona o nome da deputada federal Roseana Sarney (MDB) como alternativa à tensão entre os grupos do governador Carlos Brandão (PSB) e do ex-governador Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal.
Este blog Marco Aurélio d’Eça tem a praxe de distribuir seus posts em uma linha de transmissão formada pelas principais lideranças políticas e cabeças pensantes do Maranhão e de Brasília.
O cavalo selado está passando; Roseana só não será senadora se não quiser…”, este é o feedback de muitos destes líderes desde a última quarta-feira, 13.
- curiosamente, a maior parte desta opinião dos cabeças do Maranhão se deu exatamente nesta sexta-feira, 15, quando completa 30 anos da primeira eleição de Roseana a governadora;
- para eles, o debacle da reeleição dos atuais senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) tornam Roseana candidata poderosíssima na sucessão de 2026.
Mas por que Roseana entra neste cenário?!?
O acirramento da guerra entre os grupos de Brandão e Flávio Dino força o governador a decidir-se pela permanência no mandato até 31 de dezembro de 2026, para impedir que os dinistas reassumam o controle do governo.
Caberia a ele montar a chapa principal:
- Brandão construiria uma candidatura própria ao governo entre as opções do seu grupo político;
- com a força da relação dos Sarney com o presidente Lula (PT), Roseana seria uma das opções ao Senado;
- o ministro do Esporte André Fufuca, leal aliado do governo, ocuparia a outra vaga na cota do próprio governador.
Lembre-se, leitor: isto é o que pensam líderes políticos, jornalistas, e intelectuais observadores da cena política, que compõem a linha de transmissão deste blog Marco Aurélio d’Eça.
A má notícia é que – embora aliados e parte dos familiares mostrem empolgação com o projeto – Roseana não se mostra nem um pouco entusiasmada com a ideia de concorrer ao Senado e permanecer em Brasília, longe da família e dos netos.
Este próprio mandato de deputado federal ela já exerce meio a contragosto.
Mas vá que…