0

Dinismo começa a ser varrido do Maranhão…

Partidos mais vinculados diretamente ao ex-governador Flávio Dino, PT e PCdoB foram praticamente reduzidos a pó nestas eleições, o que deve influenciar também na participação dos dinistas na estrutura do governo Brandão a partir de agora

 

O gráfico mostra a ascensão dos partidos brandonistas e a decadência das legendas mais vinculadas ao dinismo nas eleições deste ano

Editorial

Em seu discurso de posse em 2015, o então governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB), afirmou claramente que iria “varrer o sarneysismo do Maranhão”; Dino não apenas fracassou em seu desejo como até ajudou, ele próprio, a fortalecer o sarneysismo, que hoje tem forte presença no governo Carlos Brnadão (PSB).

E a partir do resultado desta eleições de 2024 é o dinismo que começa a ser varrido do Maranhão. Principais partidos vinculados ao agora ministro do Supremo Tribunal Federal, PCdoB e PT foram reduzidos a pó neste pleito:

  • partido que foi do próprio Flávio Dino desde 2006, o PCdoB perdeu 20 dos 22 prefeitos que elegeu em 2020;
  • o PT, também vinculado ao ministro, até elegeu o novo prefeito de Codó, mas apenas subiu de um para dois;
  • em compensação, agora sob o comando do próprio Brandão, o PSB subiu de seis para 19 prefeitos eleitos;
  • e o antigo MDB sarneysista, que Dino pretendeu varrer, passou de sete para 37 prefeitos no Maranhão.

Flávio Dino não tem mais influência política no Maranhão e vê do STF o seu grupo murchar no governo do ex-aliado Carlos Brandão

Há tempos o comunismo e o dinismo vinham perdendo espaços no governo Carlos Brandão, como mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça, ainda em agosto, no post “Em dois anos, Brandão varreu o dinismo do seu governo…”.

Todas as secretarias que pertenciam aos petistas e comunistas ligados ao ex-governador foram substituídos ao longo de 2024.

E os deputados eleitos pela força dinista – chamados de jabuti pela deputada Mical Damasceno (PSD) – também foram esvaziados, a ponto de Rodrigo Lago (PCdoB) renunciar ao cargo de vice-presidente para cuidar da carreira advocatícia; é a forma de fazer dinheiro para tentar uma reeleição.

Nos bastidores do Palácio dos Leões já é certeza que o dinismo perderá todas as nove secretarias que tinha no governo Brnadão, até pela força eleitoral inexpressiva que demonstraram nas urnas municipais.

Mas esta é uma outra história…

Marco Aurélio D'Eça

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *