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Carro do Milhão: Fábio Câmara critica “modus operandi” de Braide…

Candidato do PDT a prefeito de São Luís lembra que o atual gestor da cidade agiu no caso envolvendo um servidor da SMTT – que teve o carro apreendido pela polícia com mais de R$ 1milhão no porta-malas – da mesma forma que age com todos os escândalos de corrupção que marcam sua gestão desde 2021

Organograma suspeito envolvendo o carro do milhão e a gestão do prefeito Eduardo Braide, divulgado nesta sexta-feira, por Fábio Câmara

O pré-candidato do PDT a prefeito de São Luís, ex-vereador  Fábio Câmara, comentou nesta quinta-feira, 1º, a atitude do prefeito Eduardo Braide (PSD), que demitiu sem dar maiores explicações o servidor Carlos Augusto Diniz da Costa, dono do carro apreendido com mais de R$ 1 milhão no porta-malas.

Além de Fábio, também criticaram a postura de Braide os candidatos Duarte Jr. (PSB) e Dr. Yglésio Moyses (PRTB).

Duas premissas fundamentais e muito conhecidas no direito são: 1ª: “in dubio pro reo”, que significa “na dúvida, a favor do réu”; 2ª: “todos são inocentes até que se prove o contrário”. Já para o advogado e prefeito de São Luís, Eduardo Braide, esses princípios não rolam. O que rolam são, sempre, as cabeças dos seus comandados”, criticou o candidato pedetista, relembrando outros casos escandalosos envolvendo o prefeito e sua gestão.

Casos como o escândalo Juju& Cacaia, o esquema da Semcas, as demissões na Comunicação e na Semapa, todos lembrados por Fábio Câmara, já haviam sido lembrados também por este blog Marco Aurélio d’Eça, nos post “Braide acusa o golpe e demite dono do carro com R$ 1 milhão na mala…”.

Mas para Fábio Câmara, o prefeito também precisa dar explicações no caso do carro do milhão:

  • 1 – Como o prefeito explica que o seu servidor foi nomeado como analista na Semit e servia como motorista na  SMTT?
  • 2 – Como Braide explica, formal e legalmente, que o seu servidor que foi por ele nomeado para a SEMIT estava a servir na SMTT?
  • 3 – Como o prefeito justifica que seu servidor teve um mínimo de direito à ampla defesa se sua exoneração se deu 24hs após o fato?

para ilustrar seu comentário, Fábio publicou até uma espécie de organograma criminoso na gestão de Braide, que mostra as ligações do motorista do carro do milhão com a família do prefeito e seu principal operador, o secretário da SMTT Diego Rafael Rodrigues.

A polícia ainda investiga para saber o dono dos mais de R$ 1 milhão apreendidos no carro de Carlos Augusto Costa Diniz e os motivos de o veículo ter sido abandonado em uma área do Renascença.

Eduardo Braide, por sua vez, não explicou por que demitiu Carlos Augusto Diniz da Costa…

Marco Aurélio D'Eça

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