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Números mostram Maranhão de miséria eterna…

Análises econômicas, sociais  ambientais e de desenvolvimento humano que começam a ser divulgadas – baseadas no Censo 2022 do IBGE – mostram que o estado segue a sua sina de pobreza e vergonha, baseado em uma economia de latifúndio e monocultura que enriquece forasteiros e empobrece a população, enquanto castas políticas se revezam historicamente no poder

 

Latifundiário, o governador Brandão comemora “bilhões” movimentados na AgroBalsas enquanto a população maranhense sofre com diarreia

Editorial

Os donos do poder no Maranhão – no Executivo, no Legislativo, no Judiciário e na mídia – comemoram esta semana o sucesso da feira AgroBalsas, que anuncia movimento de R$ 6 bilhões em negócios durante o evento, transmitido para todo o estado por meio de mídia financiada pelo governo Carlos Brandão (PSB). 

Nesta mesma semana, o IBGE, a Fipe e outros organismos de pesquisa começam a divulgar seus levantamentos econômicos, sociais, humanos e ambientais baseados nos dados do Censo 2022.

E o Maranhão é mais uma vez vergonha em todos os quesitos:

Para efeito de comparação, os R$ 6 bilhões que a AgroBalsas e o governo Brandão anunciam por sua mídia parceira como movimento de apenas uma semana, é  maior que o orçamento da capital, São Luís, para todo o ano de 2024; mas o dinheiro da AgroBalsas não gera dividendo algum para a população maranhense, nem mesmo para a de Balsas.

A riqueza desta feira serve apenas ao agronegócio, ao latifúndio “estrangeiro” que explora a região com sua monocultura de soja, que abastece mercados da China e da Europa, deixando em Balsas e região apenas o solo degradado e a destruição do meio ambiente.

O Maranhão é miserável desde sempre; mas as famílias que se aproveitam desta miséria continuam a ocupar os postos de poder – em sua terceira ou quarta geração – no Executivo, Judiciário, Legislativo e Ministério Público, como castas hereditárias.

São os mesmos sobrenomes desde sempre. (Entenda aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, mais aqui e também aqui)

E o Maranhão seguindo sua sina miserável, comemorando venda de máquina agrícola para forasteiros milionários enquanto sua gente vai se esvaindo em diarreias.

Diarreia é conhecida nas camadas mais pobres por “caganeira”; “caganeira” festejada em transmissões milionárias ao vivo.

Simples assim…

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