O anúncio foi feito nesta quarta-feira, em evento no Palácio do Planalto. Ministro das Comunicações assegura empenho contra déficit habitacional e outras desigualdades
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, celebrou o início da implementação do Novo Minha Casa, Minha Vida. Nesta quarta-feira (22), o presidente Lula e o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciaram a primeira seleção de propostas para o programa direcionada para famílias com renda de até dois salários mínimos. São 187,5 mil unidades habitacionais, em mais de 560 municípios em todo o Brasil.
“O Maranhão está entre os estados mais contemplados, com quase 16 mil residências em 53 cidades. Para além dos números, isso representa a realização do sonho da casa própria para milhares de famílias em nosso estado. Ao lado do presidente Lula, seguiremos trabalhando para reduzir o déficit habitacional e contra outras desigualdades sociais, em nosso estado e todo o país”, afirmou Juscelino Filho.
Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente Lula ressaltou a importância do diálogo entre governo federal, governos estaduais e parlamentares para atender às necessidades da população.
“Eu me pergunto, quantas casas precisamos fazer para acabarmos com esse déficit? Este programa já construiu 6 milhões de casas. Possivelmente, poderíamos zerar o déficit habitacional. Este programa provou que quando a gente quer, as coisas acontecem”, disse.
Segundo o ministro Jader Filho, foram recebidas propostas para a construção de mais de 900 mil unidades habitacionais.
“Essa é a primeira seleção. Teremos seleções em 2024, 2025 e 2026. Essas propostas serão consideradas”, garantiu. E completou: “Não tenho a menor dúvida em afirmar que este é o maior programa habitacional da história. Não só do Brasil, mas um dos maiores do mundo”.
As 187,5 mil moradias incluídas nesta primeira seleção do Novo Minha Casa, Minha Vida estão distribuídas em mais de 1,2 mil empreendimentos. Do total, 3 mil unidades habitacionais serão direcionadas às famílias que perderam seus únicos imóveis por emergências, situações de calamidade pública ou devido à realização de obras federais.