Deu match!!! Brandão responde ao cortejo de Braide, mas conhece o ciúme dos “traídos”

Um dia depois de ser afagado pelo prefeito de São Luís, na abertura da ExpoIndústria, governador devolveu o gracejo durante a entrega do Título de Cidadão Maranhense ao vice-presidente Geraldo Alckmin; mas os novos enamorados precisam lidar também com a reação dos seus respectivos pares e do padrinho do “noivo” Duarte Júnior

 

Brandão e Braide passearam juntos e felizes pela ExpoIndústria, enquanto o “noivo” Duarte Júnior permaneceu de cara amarrada numa cadeira

Análise da notícia

O governador Carlos Brandão (PSB) e o prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) vivem uma espécie de “namoro não-assumido” na relação com vistas ao altar das eleições municipais de 2024.

E o “match” ocorreu esta semana, quando o prefeito jogou gracejos públicos para o governador, que respondeu logo no dia seguinte, mostrando-se politicamente enamorado.

Primeiro, Braide disse: Brandão é um grande entusiasta de novos investimentos ao Maranhão (…) sempre empenhado em trazer novos investimentos”.

Brandão respondeu: “Tivemos em campos opostos, mas nós temos uma relação respeitosa, uma relação administrativa, já tivemos diversas reuniões de interesse de São Luís, sempre nessa relação muito respeitosa”.

Na linguagem dos sites de relacionamento, “dar match” significa formar um par com outra pessoa. (Saiba mais aqui)

O problema desse namoro é que, embora Braide seja um rapaz politicamente solteiro – sem maiores compromissos de aliança – Brandão está, no mínimo, noivo, já que ele mesmo confirmou ter assumido compromisso com o padrinho do deputado Duarte Júnior (PSB), ministro da Justiça Flávio Dino.

Quando forem “discutir a relação”, Brandão terá que explicar a Duarte, pelo menos, esse “tivemos em campos opostos”, como se referiu a Braide

– Ué, tivemos?!? Não estão mais?!?, preguntaria um enciumado Duarte, questionamento que faz hoje qualquer analista… político.

O fato é que o namoro às escondidas de Brandão e Braide foi descoberto pelos seus próprios gestos públicos de afago.

Só resta saber se dará casamento…

Marco Aurélio D'Eça