Ex-prefeito é visto como uma opção alternativa na disputa pela prefeitura, tanto para o ministro da Justiça, Flávio Dino – que tem como seu candidato o deputado federal Duarte Júnior – quanto para o governador Carlos Brandão, que aposta suas fichas principalmente no vereador Paulo Victor
Faltando pouco mais de um ano para as eleições de 2024, o ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) é hoje uma espécie de plano B de todas as principais lideranças envolvidas diretamente na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).
Com a pré-candidatura articulada, sobretudo, pelo deputado federal Márcio Jerry, que tenta viabilizar, nos bastidores, sua filiação à Federação Brasil-Esperança – formada por PT, PCdoB e PV – Edivaldo está em terceiro lugar nas pesquisas, em condição de empate técnico com o deputado Duarte Júnior (PSB).
A boa posição nas pesquisas dá a Edivaldo a condição de nome alternativo, tanto para o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) – principal fiador da candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB) – quanto para o governador Carlos Brandão (PSB), que aposta suas fichas no desempenho do vereador Paulo Victor (PSDB), tendo o deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil) também buscando se viabilizar na base governista.
O ex-prefeito precisa primeiro vencer o desafio partidário para se manter competitivo nas pesquisas; mantendo-se na disputa com uma base partidária sólida, terá que vencer um segundo desafio: superar a força política dos grupos de Brandão e de Flávio Dino, que forçarão a ida dos seus escolhidos para um eventual segundo turno contra o prefeito Eduardo Braide (PSD).
Só após vencer a segunda fase e apontar condições de chegar ao segundo turno é que Edivaldo passará a ser visto como opção para os dois grupos.
E, neste caso, poderá, inclusive, juntar todos no mesmo palanque…