Com cerca de 30%, Braide tem voto consolidado para disputar reeleição em 2024…

Ao contrário do que apontam analistas políticos, percentual de votos registrados pelo atual prefeito não representa teto, mas uma base sólida, o que dá a ele, no mínimo, condições de garantir vaga em um eventual segundo turno e chances de ampliar vantagem sobre os adversários, levando em conta percentual de 59% de indecisos registrados na pesquisa espontânea Completa/TV Band

 

Braide tem base consolidada de 1/3 do eleitorado, força política e espaço para ampliar este índice até o início da campanha de 2024

Análise da notícia

Alguns analistas políticos de São Luís avaliaram os números da pesquisa do Instituto Completa/TV Band, divulgados na terça-feira, 18, como “fim da linha” para o prefeito Eduardo Braide (PSD), que estaria “estagnado na casa dos 30%” de intenção de votos.

Trata-se de um equívoco.

Os cerca de 30% de intenções de votos registrados em Braide – que pode chegar a 35%, dependendo do instituto – representa não um teto, mas uma sólida base de eleitores, faltando ainda mais de um ano para o início da campanha eleitoral.

Estes números mostram que Braide tem 1/3 do eleitorado antes mesmo de a campanha começar, o que significa que, desde já, ele tem garantido, no mínimo, uma vaga em um eventual segundo turno.

Mas o prefeito tem caminho aberto para crescer até o início da campanha, sobretudo levando-se em conta um dado também mostrado pela mesma imprensa que decretou o seu fim de linha: são 59% de eleitores ainda indecisos, segundo revelou a mesma pesquisa do Instituto Completa.

Com a força da máquina administrativa e uma gestão que, se não de excelência, pelo menos aceita pela população, o mais natural é que o prefeito consiga convencer estes eleitores, simplesmente pelo fato de que, se não o quisessem, já teriam optado por outro neste momento da campanha.

É preciso levar em consideração que a campanha ainda nem começou.

E quando começar, é Braide, e não os adversários, quem tem o maior poder de convencimento do eleitorado, seja pelo reconhecimento de sua gestão, seja pela força da máquina administrativa.

Tem espaço para vencer em primeiro turno; mas já tem, no mínimo, vaga garantida em um eventual segundo turno.

Para contrapor a sua força eleitoral, apenas outra máquina administrativa no front.

Mas quem estará à frente desta outra máquina?!?

Marco Aurélio D'Eça