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O papel de Paulo Victor nas eleições de 2024…

Presidente da Câmara Municipal de São Luís está em posição estratégica e pode se transformar no principal adversário do prefeito Eduardo Braide, com poder para influenciar diretamente o processo eleitoral na capital maranhense, esteja ou não na disputa

 

Paulo Victor anunciou que pretende disputar a sucessão de Eduardo Braide

Ainda que não se viabilize como opção real na disputa pela Prefeitura de São Luís – e ele tem pelo menos um ano para buscar essa viabilização – o presidente da Câmara Municipal, vereador Paulo Victor (PCdoB) terá posição estratégica na disputa.

Ao reassumir o comando do Poder Legislativo, Paulo Victor deixou claro que vai ser uma espécie de pedra no sapato do prefeito Eduardo Braide (PSD), inclusive com ameaças claras de que pode abrir processo de cassação contra ele.

O presidente da Câmara tem tudo para se transformar no principal adversário de Braide.

Se essa posição antagônica irá benefici-á-lo diretamente, só o tempo dirá; de uma forma ou de outra, porém, ele será o mais influente oponente do prefeito, com força suficiente para definir o futuro do pleito.

Ciente de que sua posição à frente da Câmara o torna um player no jogo sucessório, o comunista decidiu deixar a Secretaria de Cultura do governo Carlos Brandão (PSB), onde continuará a ter influência direta, com o comando da pasta nas mãos do aliado Yuri Arruda.

Mas é na Câmara Municipal que Paulo Victor quer jogar o jogo.

E mostrou que está pronto para o embate, ao mostrar logo na posse que tem poder de fogo para este jogo.

As três ações que pedem o afastamento de Eduardo Braide podem não levar a nada efetivamente, mas vão desgastar o prefeito por todo o ano de 2023.

Para um gestor que já tem difiduldades quase intransponíveis na relação com os vereadores, os processos são um combustível a mais, que sabendo usar, dará a Paulo Victor o controle da sucessão.

Entre analistas políticos, muitos se atrevem a apontar que PV não conseguirá se viabilizar como opção a Braide.

Nenhum deles, porém, se atreve a dizer que o presidente da Câmara não seja um nome de peso no processo.

Como candidato ou como apoiador de um candidato ele está no jogo.

E, até agora, só jogou para ganhar…

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