Partido que teve importante contribuição à eleição do prefeito em 2020 ressente-se da falta de apoio em 2022 e seus vereadores começam a fazer críticas mais duras à gestão
Apesar de ressentir-se da falta do apoio ao senador Weverton Rocha em 2022, o PDT espera desde o fim das eleições uma chamada do prefeito Eduardo Braide (PSD) para compartilhamento da gestão e consequente aliança para 2024.
Esta espera acabou esta semana, quando dois dos três vereadores da legenda partiram pra cima de Braide na Câmara Municipal.
Nato Júnior questionou a capacidade do prefeito de concluir a obra do Hospital da Criança; Raimundo Penha apontou a falta de liderança de Braide para por fim à greve dos ônibus.
O PDT teve significativa participação na vitória de Eduardo Braide e esperava ter um reconhecimento por parte dele; o partido, no entanto, recebeu apenas a Secretaria do Orçamento Participativo, ocupada atè janeiro pelo suplente Pavão Filho, hoje vereador titular na Câmara.
Em 2022, o senador Weverton Rocha esperou até o último momento pelo apoio efetivo de Braide à sua candidatura de governador; seria a reciprocidade pela aliança de 2020. Hoje, Rocha vê a movimentação do prefeito como um arremedo de apoio.
Mesmo assim, o PDT esperou esses meses todos por uma repactuação política que abrisse espaços para o partido na gestão de São Luís e selasse uma aliança formal para 2024, o que nunca ocorreu.
O posicionamento de Nato Júnior e Raimundo Penha mostra que os pedetistas lavaram as mãos.
E devem aumentar a oposição ao prefeito na Câmara de São Luís…