Ex-deputado federal e estadual, cineasta dialoga com o comunista vítima de fake news sobre assédio a uma parlamentar e concluiu lembrando que a própria esquerda já havia cometido o mesmo erro ao propagar caso igual, relacionado ao ex-presidente Jair Bolsonaro
O ex-deputado federal e estadual Joaquim Haickel entrou no debate sobre a campanha de fake news bolsonarista contra o deputado federal maranhense Márcio Jerry (PCdoB).
Em diálogo com o próprio Jerry nas redes sociais, Haickel classificou de palhaçada a narrativa do assédio à deputada Zanatta, mas deixou claro ter consciência de que o comunista não faria o mesmo se o alvo da história fosse ele, Haickel.
– Só não sei se esse incidente tivesse acontecido comigo, ele agiria da mesma forma – disse Haickel, em debate no Twitter que envolveu outras pessoas.
Com a mesma percepção do blog Marco Aurélio d’Eça, o ex-deputado lembrou que o próprio vídeo usado para acusar o colega maranhense mostra que não houve nenhum tipo de assédio.
Ao final, Haickel ironizou, propondo a Jerry que usasse como defesa outro vídeo: um em que o então deputado Jair Bolsonaro ataca a colega Maria do Rosário (PT).
Só neste ponto a percepção do ex-parlamentar diverge da do blog, por dois motivos:
1: Maria do Rosário jamais acusou Bolsonaro de assédio, mas por ameaça e agressão pura e simples, como prova o próprio vídeo da época;
2: diferentemente de Márcio Jerry, Bolsonaro tem imenso histórico de agressões de todos os tipos, independentemente do gênero da vítima.
A solidariedade de Joaquim Haickel ao comunista maranhense somou-se a diversas outras Brasil a fora.
Mas o deputado federal continua atacado em todo o país.
Com a mesma intensidade da defesa…
Fica na tua mãe Nagiba.
Haickel deveria ficar calado e não postar coisas sem eira e nem beira. Tatto Jerry é useiro e vezeiro em atacar os contrários, então, pimenta nos olhos dos outros é refresco. Que seja cassado.