Presença constante na mídia e em embates quase diários com a oposição bolsonarista mesmeriza o ministro da Justiça, que participa desnecessariamente de audiências na Câmara na tentativa de mostrar-se intelectualmente superior, o que pode folclorizar sua atuação nacional
Ensaio
O espetáculo grotesco experimentado na Câmara Federal nesta terça-feira, 11, pelo ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) foi inútil, descabido e desnecessário.
Juntou no mesmo balaio a já conhecida boçalidade da oposição bolsonarista e a incontrolável necessidade que Dino tem de aparecer.
Mas é esta necessidade que faz Dino perder muito mais do que ganhar nestas aparições públicas desnecessárias e inúteis.
O blog Marco Aurélio d’Eça já demonstrou em vários posts a falta de inteligência emocional de Flávio Dino, um intelectual de respeito, com preparo profissional para além da média brasileira.
Esses embates desnecessários, seja em um plenário do Parlamento, seja em redes sociais, diminui o tamanho sócio-político do ministro da Justiça e o mesmeriza, deixando-o no mesmo nível de bolsonaristas prontos para a baixaria e a truculência em qualquer palco.
Destaque do governo Lula (PT) Flávio Dino corre o risco de virar folclórico com essa necessidade de “lacrar” e de expor sua diferença intelectual em relação aos adversários.
E uma figura folclórica está sempre a um passo de tornar-se um bobo da corte.
Simples assim!!!
Marcos,
Acho que você se superou!!! Chamar Flavio Dino de “bobo da corte”!! Realmente é demais, até pra você que não gosta dele!!!
Intelectualmente superior?
Ah sim, Renato Russo já cantava isso:
“Um dia pretendo tentar descobrir
Porque é mais forte quem sabe mentir”.
E mentiu na cara limpa, mesmo estando da janela do Ministério olhando que o efetivo policial não era o combinado, palavras do próprio “ser superior”…