Apesar de nem estarem envolvidos na fraude, Neto Evangelista, Fernando Braide, Wellington do Curso, júnior Cascaria e Leandro Bello podem perder o mandato por que seus partido manipularam candidaturas femininas para enganar a Justiça Eleitoral
Pelo menos cinco deputados estaduais maranhenses estão criticamente ameaçados de perder o mandato na Assembleia Legislativa por que seus partidos fraudaram a cota de gênero nas eleições de 2022.
Enfrentam denúncias deste tipo os parlamentares Fernando Braide e Wellington do Curso (ambos do PSC), Neto Evangelista (União Brasil), Leandro Bello e Júnior Cascaria (ambos do Podemos).
Os partidos destes parlamentares são acusados de usar candidaturas femininas laranjas nas eleições de 2022, o que caracteriza fraude.
O Tribunal Superior Eleitoral vem confirmando, sistematicamente, a cassação de vereadores Brasil a fora, eleitos em 2020 por partidos que comprovadamente fraudaram a cota de gênero.
Os deputados maranhenses poderiam até alegar que não tiveram participação na fraude, mas foi exatamente contra este argumento que o Supremo Tribunal Federal julgou uma ação do Solidariedade na última segunda-feira.
Das três ações que figuram na Justiça Eleitoral maranhense a mais adiantada é a contra o União Brasil, que já tem até oitiva marcada para abril.
A condenação do União Brasil, do PSC e do Podemos beneficia suplentes do MDB, do PSD e do PSDB.