Deputado que conseguiu se reeleger mesmo enfrentando a máquina do Governo do Estado pretende focar o mandato nas coisas de São Luís, e busca um partido para tentar se viabilizar na sucessão municipal de 2024, da qual ficou fora em 2020 por perseguição partidária
“Sou um sobrevivente na Assembleia”.
É assim que se define, hoje, o deputado estadual Wellington do Curso (PSC), reeleito para o terceiro mandato após forte enfrentamento da “máquina de moer gente” chefiada pelo agora ministro da Justiça Flávio Dino (PSB).
Garantido entre os 42 deputados que iniciaram esta semana os trabalhos para a legislatura 2023/2027, Wellington foca agora em São Luís, onde sempre teve forte votação e sempre figura acima dos dois dígitos nas pesquisas quando o assunto é a prefeitura de São Luís,
Em conversa com o blog Marco Aurélio d’Eça, Wellington deixa claro sua vocação de deputado da capital maranhense e aposta no recall de 2016 – quando chegou a ser cotado em um segundo turno – para se viabilizar em 2024.
Em 2020, Wellington era um dos favoritos nas pesquisas anteriores às convenções, mas levou um duro golpe do PSDB, seu então partido, à época comandado pelo então senador Roberto Rocha, que vetou sua candidatura e entregou a legenda ao agora prefeito Eduardo Braide (PSD).
O deputado ainda não tem um partido para chamar de seu.
Mas espera reconstruir seu nome, figurar entre os postulantes à sucessão de Braide e, assim, abrir espaços em legendas com peso para garantir sua candidatura.
Tem exatamente pouco mais de um ano para isso…
No ano de 2204 não haverá nem resquício de DNA de qualquer parente vivo de Weliton do Curso na face da terra.