Governador reeleito tem articulado para unificar as ações políticas das três instituições visando projetos conjuntos já nas eleições de 2024, quando pretende eleger o maior número de prefeitos aliados, fortalecendo também a base para a própria sucessão, em 2026
Análise da notícia
O governador reeleito Carlos Brandão (PSB) tem atuado fortemente nos bastidores da política maranhense com um projeto definido: a unificação das ações políticas da Câmara Municipal de São Luís, da Federação dos Municípios (Famem) e da Assembleia Legislativa.
A consolidação deste projeto dará força política monumental ao governador.
Na Câmara Municipal, Brandão ajudou a eleger o aliado Paulo Victor (PCdoB), que assume no próximo dia 1º; Victor, inclusive, é um dos articuladores deste projeto de unificação, buscando diálogo com todas as correntes políticas.
A vitória de virada em São Luís nas eleições de outubro se deu, sobretudo, pela articulação do governador com os vereadores liderados por PV.
Além de Victor, o governador já tem garantido na Famem o aliado Ivo Rezende (PSB), de São Mateus, o que dá a ele proximidade com os 217 prefeitos, muitos dos quais estavam na oposição até o fim do governo Flávio Dino (PSB).
Para se ter ideia da importância desta articulação, prefeitos como o de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), já declararam que não ficarão mais na oposição.
O próximo passo do grupo do governador é a eleição na Assembleia Legislativa.
Com apoio a Iracema Vale (PSB) – que pode vir a ser a primeira mulher a presidir o Poder Legislativo – Carlos Brandão conseguiu atrair praticamente todos os deputados estaduais, inclusive oposicionistas como Wellington do Curso (PSDB).
A movimentação do grupo brandonista tem sido encabeçada por Paulo Victor, pelo empresário Marcus Brandão e pelo ex-prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão (PSB), principais articuladores do governo de transição.
E dará ao governador reeleito uma das condições políticas jamais vistas no Maranhão com alianças majoritárias em todas as instâncias de poder.
Caminho aberto, portanto, para maior fortalecimento a partir de 2024…
Se essa força fosse em prol dos maranhenses até que eu aplaudia, mas é em prol dessa política toma lá da Ka, infelizmente. O Maranhão continua no total atraso, votos de cabresto.
O presente de grego de natal que esse governador tampão deu aos maranhenses foi o aumento do ICMS dos combustíveis de 18 para 31 por cento.
Entendo que a força de Brandão, não é de fato força política, mas sim, força de poder. Saindo, perde tudo. Exemplo, Flávio Dino, pode bater o pé como queira, Otelino jamais vai ser presidente da assembleia