Ex-governador passou oito anos à frente do estado e viu a extrema pobreza só aumentar, mas diz que os dados científicos do IBGE vão provar o contrário, sobretudo em relação à Educação
O senador eleito Flávio Dino (PSB) tem sido constrangido por números da miséria no Maranhão, que só aumentaram em seus oito anos de mandato como governador.
Prestes a se tornar ministro da Justiça no governo Lula (PT), Dino tem vendido a aliados nacionais que os dados sobre o Maranhão estão defasados e que apenas o Censo de 2022 do IBGE vai apontar a realidade dos indicadores sociais.
Esta semana, portais e blogs – incluindo o blog Marco Aurélio d’Eça – divulgaram números do IBGE que contrapõem e constrangem o ex-governador comunista: o Maranhão tem nada menos que 8,4% de todos os miseráveis do país.
De olho na sucessão de Lula, em 2026, Dino contesta estes dados e diz que números oficiais mostram um aumento na renda do trabalhador maranhense.
Mas o quesito emprego e renda é outro calcanhar-de-aquiles do ex-governador.
Os números do IBGE mostram que 26% da força ativa no Maranhão não tem qualquer qualificação, nem mesmo o ensino fundamental completo.
É brigando com os números que o comunista passará a compor a equipe de Lula.
E é com o peso da miséria do Maranhão em suas costas que ele tentará se viabilizar candidato a presidente…