Percepção de avanço sentida logo nas primeiras semanas após o primeiro turno esfriou nos últimos dias pela falta de lideranças bolsonaristas nas ruas e com o avanço da campanha de Lula, capitaneada, sobretudo, pelo vice-governador eleito Felipe Camarão
Análise de conbjuntura
Não passou de balão de ensaio a tentativa de avanço da candidatura do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas primeiras semanas do segundo turno, no Maranhão.
A sensação de virada surgida logo após o primeiro turno esvaziou rapidamente nos últimos dias, pela falta de lideranças bolsonartistas nas ruas e a falta de mobilização que marcou a virada do primeiro para o segundo turno.
Na reta final da campanha, além da falta de mobilização, Bolsonaro ainda enfrenta a forte repercussão negativa do ato do seu aliado Roberto Jefferson, que atirou contra policiais federais após insultar a ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal.
Por outro lado, a campanha maranhense de Lula conseguiu corrigir os rumos, sem o personalismo do senador eleito Flávio Dino (PSB); agora sob a liderança do vice-governador eleito Felipe Camarão (PT), os lulistas têm ocupado melhor as ruas de todo o interior.
O resultado desta movimentação é a manutenção da dianteira de Lula, com forte tendência a um aumento substancial na diferença, que foi de 1,6 milhão de votos no primeiro turno.
É aguardar e conferir…