Senador destaca que no segundo turno, com a eleição presidencial “solteira” – sem as eleições locais – o eleitor vai julgar a gestão, não o candidato, o que, em sua avaliação favorecerá o presidente Jair Bolsonaro, valendo “a decisão do eleitor, não a do político local”
O senador Roberto Rocha (PTB) deixou nesta quarta-feira, 5, o acompanhamento do filho, em São Paulo, para participar do encontro de senadores com o presidente Jair Bolsonaro (PL), em quem declarou “apoio incondicional”.
Para Roberto Rocha, diferentemente do primeiro, no segundo turno não haverá a influência do político local, mas do próprio eleitor, que vai julgar a gestão, não o candidato.
– Neste segundo turno o debate vai ser de governo, de quem fez mais entregas; aqueles discursos mais ácidos ficarão de lado – avaliou o senador maranhense.
Ao discursar no encontro com Bolsonaro, Roberto Rocha dividiu o Brasil em dois: o Brasil da metade pra baixo, onde a sociedade é maior que o governo, e o Brasil da metade pra cima, onde o governo é maior que a sociedade.
– No primeiro turno, no Nordeste especialmente, teve muito a força dos políticos, que alguns chamam de vaqueiros, políticos locais, que arrastam o eleitor para a urna; no segundo turno não se tem isso, a eleição é mais solteira. No Brasil que tem um terço de um lado, um terço de outro e um terço do meio que é mais pragmático, esse eleitor está querendo saber é quem pode mais fazer por ele – frisou.
É neste eleitor do terço do meio, aponta Rocha, que Bolsonaro deve evoluir pra vencer a eleição.
O senador avaliou que o fato de não haver mais segundo turno, sobretudo no Nordeste, o que vai garantir a eleição de Bolsonaro é que não haverá mais decisão do político, mas sim a do eleitor.
– Estou muito confiante no Brasil, não apenas pelo Bolsonaro ou pelo Governo, mas pelo Brasil. Nós não temos plano B nem Brasil B – ressaltou.
Falou a verdade, mas foi infeliz nas colocações. O silêncio seria bem melhor.
Ele foi até eufêmico na declaração.
No Maranhão, o povo é levado para votar em rebanho. Infelizmente.
Voto de povoado do interior é 100% dos votos para um candidato.
Ele está mentindo?
Poucos têm a coragem de falar isso, porque são oportunistas, covardes.
O Ministério Público deveria agir com esses prefeitos/políticos que fazem de uma campanha seu último respiro e, digamos, obriga o eleitor a votar em quem ele indica. As doações nesse período são necessárias, como sempre, mas absurdas por saber que são somente para angariar votos e depois não mais tá cedo. Eu tenho certeza e afirmo que é uma disputa desigual quando um “vaqueiro” vem num cavalo bem montado e o adversário prega a verdade, respeito à lei e a coisa certa. Fica minha indignação, por ser conhecedor e parabéns ao Roberto Rocha por sua coragem.